Twilight





O Twilight é o que podemos denominar de super-grupo, já que sua formação é composta por nomes de peso do cenário BM americano e de bandas de renome como o Krieg, Nachtmystium, Minsk entre outras. Lançaram seu primeiro full-lenght em 2005 e que se tornou de cara um item obrigatório para todos os apreciadores de Black Metal e música extrema em geral, porém logo em seguida a banda anuncia o fim da carreira.

Depois do fim decretado, eis que em 2010 a banda resurge das cinzas com seu mais novo álbum, Monument To Time End. E já adianto meus caros leitores, o que irá se ouvir nesse disco é um verdadeiro dedo no olho. Vocais do inferno, bateria com quebradinhas e tudo mais e riffs absurdamente fudidos e bem elaborados. Admito que não esperava nada demais desse cd, mas logo na abertura do disco, com a The Cryptic Ascension, é possível perceber que estamos diante de um verdadeiro exemplo de como o black metal deve soar hoje em dia. Sem sombra de dúvidas o melhor lançamento de BM do ano até o momento.

Monument To Time End é uma mistura na medida do chamado black metal ortodoxo com post-metal/sludge. Talvez o motivo disso seja a presença mais que especial, do mais que gênio Aaron Turner (Isis). Nosso gigante favorito mais uma vez mostrando que seu talento ultrapassa alguns níveis de entendimento.

Disco foda e obrigatório, mesmo que você não seja fã do estilo, dê uma chance aos caras que a chance de decepção é praticamente zero.

Recomendado.


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[2010] Monument To Time End

01 - The Cryptic Ascension
02 - Fall Behind Eternity
03 - 8,000 Years
04 - Red Fields
05 - Convulsions in Wells of Fever
06 - Decaying Observer
07 - The Catastrophe Exhibition
08 - Negative Signal Omega

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Townes Van Zandt




















Townes Van Zandt é mais um daqueles músicos que, apesar de se tornarem estandartes de determinado gênero, é desconhecido dos grandes públicos. E como grande parte desses artistas, ele também teve uma carreira conturbada, principalmente devido a sua psicose maníaco depressiva e problemas com drogas e alcoolismo. Apesar de nunca ter feito sucesso com as massas, como dito anteriormente, Townes tem fãs de peso, como Bob Dylan, Robert Plant e Steve Von Till, sendo que todos esses fizeram cover de alguma de suas músicas.

Seu som é calcado no mais tradicional folk americano, sem muito mistério, com uma pitada no country e no blues que acentua sua distinção frente aos músicos britânicos de folk. Apesar de sua musicalidade fundamentalmente simples, e não poderia ser diferente, suas letras são dotadas de grande complexidade, colocando em cheque o posto de Dylan como o 'poeta do folk', ainda que muitas vezes a temática dos dois distoem. Outro aspecto que chama a atenção é seu tom de voz, que de longe foge a doçura de Nick Drake, levando sua música a um patamar de densidade muito maior, contribuindo para uma imersão total ao seu universo sonoro (momento Carlos), que torna sua audição uma experiência completamente introspectiva.

Texas Troubadour é um box com quatro discos que dão cabo dos sete vinis lançados por ele durante os anos 60 e 70, mais oito músicas gravadas ao vivo, com direito a um pequeno livreto colorido com biografia + música a música comentada, um ótimo presente para quem vos escreve, tá?















Texas Troubadour - Box Set [2001]













CD 1 - [1968] For The Sake Of The Song + [1969] Our Mother The Mountain

01 - For The Sake Of The Song
02 - Tecumseh Valley
03 - Many A Fine Lady
04 - Quicksilver Daydreams Of Maria
05 - Waitin' Around To Die
06 - I'll Be Here In The Morning
07 - Sad Cinderella
08 - The Velvet Voices
09 - All Your Young Servants
10 - Talkin' Karate Blues
11 - Sixteen Summers, Fifteen Falls
12 - Be Here To My Love
13 - Kathleen
14 - She Came And She Touched Me
15 - Like A Summer Thursday
16 - Our Mother The Mountain
17 - Second Lover's Song
18 - St. John The Gambler
19 - Tecumseh Valley
20 - Snake Mountain Blues
21 - My Pround Mountains
22 - Why She's Acting This Way
















CD 2 - [1969] Townes Van Zandt + [1971] Delta Momma Blues

01 - For The Sake Of The Song
02 - Columbine
03 - Waitin' Around To Die
04 - Don't Take It Too Bad
05 - Colorado Girl
06 - Lungs
07 - I'll Be Here In The Morning
08 - Fare The Well, Miss Carousel
09 - (Quicksilver Daydreams Of) Maria
10 - None But The Rain
11 - F.F.V.
12 - Delta Momma Blues
13 - Only Him Or Me
14 - Turnstyled, Junkpiled
15 - Tower Song
16 - Come Tomorrow
17 - Brand New Companion
18 - Where I Lead Me
19 - Rake
20 - Nothin'
















CD 3 - [1972] High, Low And In Between + [1972] The Late Great Townes Van Zandt

01 - Two Hands
02 - You Are Not Needed Now
03 - Greensboro Woman
04 - Highway Kind
05 - Standin'
06 - No Deal
07 - To Live Is To Fly
08 - When He Offers His Hand
09 - Mr. Mudd And Mr. Gold
10 - Blue Ridge Mountains
11 - High, Low And In-between
12 - No Lonesome Tune
13 - Sad Cinderella
14 - German Mustard (a Clapalong)
15 - Don't Let The Sunshine Fool Ya
16 - Honky Tonkin'
17 - Snow Don't Fall
18 - Fraulein
19 - Pancho And Lefty
20 - If I Needed You
21 - Silver Ships Of Andilar
22 - Heavenly Houseboat Blues
















CD 4 -
[1978]
Flyin' Shoes +
[1972-1973]
Studio Outtakes + Live Songs From 1973

01 - Loretta
02 - No Place To Fall
03 - Flyin' Shoes
04 - Who Do You Love
05 - When She Don't Need Me
06 - Dollar Bill Blues
07 - Rex's Blues
08 - Pueblo Waltz
09 - Brother Flower
10 - Snake Song
11 - The Spider Song
12 - Upon My Soul
13 - Buckskin Stallion Blues
14 - At My Window
15 - Two Girls (Live)
16 - Fraternity Blues (Live)
17 - White Freight Liner Blues (Live)
18 - Talking Thunderbird Blues (Live)
19 - Nine Pound Hammer (Live)
20 - Chauffeur's Blues (Live)
21 - Cocaine Blues (Live)
22 - Only Him Or Me (Live)





Mouth of the Architect



É impossível falar de pós-metal sem mencionar os Neurosis ou Isis, mas começa a tornar-se também cada vez mais complicado não puxar os MOUTH OF THE ARCHITECT para a conversa. Isto porque, por muito que o pós-metal se esteja a transformar rapidamente numa colecção de sucessivos clichés, há valores da nova geração que conseguem pegar nas suas referências, digeri-las e transformá-las em temas a que ninguém consegue manter-se indiferente.

No caso do colectivo norte-americano, as coisas são feitas de forma subtil e complexa, desvendando a cada audição novas camadas de som. A densidade é profunda, o impacto não lhe fica atrás. Descargas violentas de distorção suja são pontuadas por um assalto de vocalizações viscerais, que se cruzam com texturas sonoras envolventes e crescendos melódicos de ouvir e chorar por mais. O dinamismo está instalado e – aliado a uma capacidade impressionante para criar riffs bem pesadões e enormes, daqueles que ameaçam frequentemente redefinir o conceito de power chord – resulta numa simbiose perfeita entre luz e escuridão.

«Time And Withering» e «The Ties That Bind» já tinham dado provas do poderio sonoro do colectivo oriundo de Dayton, no Ohio. No entanto, foi com «Quietly», o último registo de longa-duração, que os MOUTH OF THE ARCHITECT atingiram finalmente a maioridade. Mais que isso, com o álbum de 2008, o grupo conseguiu transformar a sua sonoridade numa ciência, perfeita até ao mais ínfimo pormenor. Os épicos de mais de dez minutos dos primeiros dois álbuns alternavam essencialmente entre momentos mais contundentes e outros mais introspectivos e negros, o resultado era satisfatório e... sentia-se a falta de mais qualquer coisa que os destacasse de tantas outras bandas do mesmo género.

Essa “coisa” deu-se a conhecer ao terceiro álbum, uma peça que flui como um todo e que vai crescendo há medida que os temas se vão desenvolvendo. A obra está em curso, dando seguros passos em frente até ao êxtase da conclusão. Em vez de se apoiarem apenas nos contrastes, os músicos usam-nos agora para suportarem as suas composições e fazem com que os dois elementos distintos que compõem a sua personalidade se completem entre si. [primeartists]

E eis que em 2010 a banda atinge a maturidade com o The Violence Beneath. EP composto de apenas 4 faixas, mas onde é perfeitamente visível a evolução musical dos americanos, fazendo com que o grupo fique no topo no que diz respeito ao post-metal atual.

Na minha opinião esse é o trabalho mais conciso do grupo e com ele os MotA tem todos os quesitos pra se tornar expoentes do estilo ao lado de Neurosis, Isis e Cult of Luna. Impossível não destacar o cover In Your Eyes (Peter Gabriel), que ficou absolutamente linda. Com toda certeza, um dos grandes lançamentos do ano.


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[2010] The Violence Beneath

01 - The Violence Beneath
02 - Buried Hopes
03 - Restore
04 - In Your Eyes

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Shaolin Death Squad




Shaolin Death Squad é uma banda um tanto inusitada, que teve suas origens em Denton, Texas, no ano de 2001, contendo em seu line-up atual o baterista do King Diamond, Matt Thompson e que já lançou dois full-lengths desde seu lançamento: o debut album auto-intitulado em 2004 e o Intelligent Design em 2006 (álbum que será postado aqui).

Quanto ao trabalho do SDS em si, confesso que é um trabalho árduo definir ou mesmo tentar explicar a linha musical que eles tomam, já que eles passeiam e flertam com tantas influências diversas e qualquer descrição do tipo soaria incompleta e meio esparsa, mas para efeitos de simplificação e visualização, vamos dizer que fazem Avant-Garde Metal. Assim como o tal rótulo sugere, pode-se notar influências das bandas já famosas do subgênero, como o Unexpect pela textura sonora (embora não seja tão técnico quanto o mesmo), Subterranen Masquerade, os lances meio teatrais do Sleepytime Gorilla Museum e o humor e senso experimentalista do Mr. Bungle. Aliás, o senso de humor meio peculiar é uma marca característica da banda, desde a sua apresentação visual até mesmo a sua auto-descrição, que é: “When a Manchu conspiracy to overthrow the Ming dynasty is thwarted by a group of Shaolin disciples and patriots, a fierce battle to defend the life of the King ensues, with deadly results.” Soa interessante, não? :P

Apesar do SDS não desfrutar do mesmo sucesso das bandas supra-citadas, certamente não o colocaria num patamar abaixo da delas. Muito pelo contrário, para mim eles merecem estar pelo menos do mesmo nível que elas, não ficando mesmo nada a dever em relação a elas no quesito técnica, desenvolvimento e qualidade sonora. E o SDS ainda tem como ponto positivo a maior "fluidez" de suas músicas, tornando o seu trabalho mais acessível para ouvidos pouco treinados a miscelâneas sonoras vanguardistas e, por consequência, mais agradável de ser ouvido e desfrutado em sua plenitude. Podemos não estar diante da melhor banda de todos os universos paralelos e perpendiculares que existem, mas certamente merece uns MBs livres em seu disco rígido e um lugar cativo em seu media player. ;)


//Deixando-vos agora o link do mais novo trabalho do esquadrão da morte Shaolin, lançado sob o nome de Five Deadly Venoms. Para quem já teve a chance de ouvir seus trabalhos mais antigos, não encontrará muitas surpresas aqui, pois a banda segue basicamente o mesmo estilo: Prog Metal com toques vanguardistas e psicodélicos, regados com um humor inusitado. Reparei um maior foco no Prog Metal dessa vez, distanciando um pouco a banda de nomes como UneXpect e aproximando-os mais de nomes como Age of Silence, Winds e Solefald. Ruim? De forma alguma. Mas isso é meramente minha opinião, nada melhor do que vocês mesmos para julgarem e apreciarem o álbum em si. Enjoy it!


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[2010] Five Deadly Venoms

01 - Romanza
02 - Centipede
03 - Snake
04 - Scorpion
05 - Lizard
06 - Toad
07 - Mischief And Epiphany
08 - Let Us Welcome The Actors
09 - Last Stand
10 - Farewell
11 - Peace Be Upon You


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[2006] Intelligente Design

01 - A Terrible Way to Use A Sword
02 - Catastrophe Obedience
03 - Choreographer Of Fate
04 - Radio Feeler
05 - The Face Insecurity Killed
06 - Escaping The Absynthe
07 - Fall, Rise, Laugh... Fall
08 - A Story Lives Forever
09 - The First Half Of Yesterday


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Kokomo




Imagino que a primeira coisa que deve vir as suas mentes, ao se depararem com o nome desta banda, é perguntar: "Que raios de nome é esse?", "De onde será que vem essa banda, para ter um nome assim?", ou ainda "Essa p*&@ deve ser muito bizarra, para ter um nome desse tipo!". Pois então, a parte do nome excêntrico e do possível choque e respulsa que ele cause, devo adiantar que se trata de algo de altíssima qualidade e feito, inclusive, com esmero e qualidade acima da média. Mais detalhes a seguir:

Kokomo é o nome dado a banda formada por quatro homo sapiens nomeados Tobias, Oliver, Rene, Benjamin, oriunda de Duisburg, Alemanha, no ano de 2008. Já em 2009 veio a vida seu primeiro fruto, o Matterhorn Bob And The Black Fair, no qual me sinto na obrigação de dizer que é, sim, um puta disco de Post-Rock, ainda mais se tratando de uma banda meramente iniciante, como parece ser o caso. Seu som é mais dinâmico e enérgico do que a média das bandas do gênero mas sendo ainda capaz de evocar e construir atmosferas com facilidade, ficando muitas vezes na fronteira do que muitos chamam de Post-Metal. Ainda nota-se algumas influências de Hardcore e Drone presentes, timidamente, em alguns momentos isolados do CD, mas vindo apenas como matizes adicionais a sua palheta, nada a ponto de transformar todo o verniz sonoro em outra coisa senão o que disse agora pouco.

Apesar do meu ceticismo inicial, devo me render a qualidade e imenso potencial emanado das seis faixas deste CD. Uma agradável e interessantíssima promessa, com ênfase no agradável. Logo, nada mais justo do que ganhar algums bytes de espaço neste recanto virtual aqui. Espero que gostem!


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[2009] Matterhorn Bob And The Black Fair

01 - Cmdr Cmdr
02 - Rund Und Der Tagernsee
03 - Krinoline
04 - Suzi's Symphonies Happy Harmonies
05 - Star Of Nanchang
06 - Up Up And Away


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Red Sparowes




Red Sparowes foi fundado na California, EUA, no ano de 2004, tendo em seu line-up integrantes e bandas nada menos que Isis e Neurosis, chegando inclusive a fazer tour com o próprio Isis na época do Panopticon, com o Dillinger Escape Plan e Made Out Of Babies, tendo lançado desde então dois full-lengths, um split com o Gregor Samsa e um ep, sendo o segundo álbum (Every Red Heart Shines Towards The Red Sun) o que deixarei aqui.

Sua sonoridade não vai muito longe daquilo que as bandas principais de seus integrantes fazem, pelo menos em essência, mas as semelhanças não vai muito além disso. As músicas são todas instrumentais e bem longas, a maioria delas girando em torno de 10 minutos, e possuem uma toada mais suave e espontânea do que a média dos grupos que habitam o gênero, o que daria margem, num possível show, de emendá-las em várias sessões de improvisos ao melhor estilo free jazz.

Além disso, destacam-se também os nomes gigantescos que cada música carrega, como se traduzissem o que se passa no universo de cada música através deles e, juntos, formassem uma história e essa história contivesse a mensagem do álbum. Pelo que li, este álbum é sobre um problema que houve na China durante o ano de 1959 e 1961, onde milhões de pessoas morreram de fome nesta época. Então, o governo chinês criou uma campanha pró-eliminação de pardais e qualquer criatura que pudesse arruinar as lavouras do país. Fato esse que não foi bem sucedido pois, apesar de terem alcançado o objetivo (eliminar os pássaros), houve um crescimento gigantesco da população de gafanhotos, destruindo as lavouras do mesmo jeito. Curioso, não? Pois é, um pouco de cultura inútil sempre faz bem.

Sobre o álbum em si, diria que não há nada de revolucionário e transcendental nele, mas, bem, isso não o torna menos desinteressante e nem digno de apreciação. Aliás, penso que o seu diferencial em relação as toneladas de bandas do gênero é justamente o seu aparentemente descompromisso. Eles sabem que não revolucioná-lo e nem desejam isso, parecem querer só fazer música pelo bel prazer de fazer música, com o intuito de entreter e fazer o ouvinte embarcar nas viagens sônicas que constroem, sendo um álbum ideal para se escutar enquanto dá uma caminhada de manhã ou simplesmente se está a fim de relaxar e ficar de cara pro vento. E, nisso, eles são muito bons, admito.


//Como acabei de receber em mãos - ou melhor, em Megabytes, o novo trabalho dos pardais vermelhos, não pude deixar de postá-lo mesmo as 2 da manhã. Trate-se do "The fear is excruciating, but therein lies the answer", terceiro full-length da banda, e primeiro material inédito desde 2008. Nele, a pegada dos trabalhos antigos continua ali, forte e inabalável, embora note-se uma suavização de sua sonoridade em comparação a eles. O que não é nada de ruim, muito pelo contrário! Achei Interessantíssimo esse approach mais light e atmosférico, soando mais laid-back e muito agradável de se ouvir. Como disse antes, pode não ser o álbum nem a banda que vai revolucionar o Post-Rock, mas sua naturalidade e talento para construir harmonias simples e pegajosas, num estilo no qual isso parece estar ficando de lado, o torna muito atrativo.

Enfim, nada mais a dizer. Aprecie-o!


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[2010] The Fear Is Excruciating, But Therein Lies The Answer

01 - Truths Arise
02 - In Illusions of Order
03 - A Hail of Bombs
04 - Giving Birth to Imagined Saviors
05 - A Swarm
06 - In Every Mind
07 - A Mutiny
08 - As Each End Looms and Subsides


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ps: To be released in April 6th.





[2006] Every Red Heart Shines toward the Red Sun

01. The Great Leap Forward Poured Down Upon Us One Day Like a Mighty Storm, Suddenly and Furiously Blinding Our Senses.
02. We Stood Transfixed in Blank Devotion As Our Leader Spoke to Us, Looking Down on Our Mute Faces with a Great, Raging, and Unseeing Eye.
03. Like the Howling Glory of the Darkest Winds, This Voice Was Thunderous and the Words Holy, Tangling Their Way Around Our Hearts and Clutching Our Innocent Awe
04. A Message of Avarice Rained Down Upon Us and Carried Us Away into False Dreams of Endless Riches
05. Annihilate the Sparrow, That Stealer of Seed, and Our Harvests Will Abound; We Will Watch Our Wealth Flood In
06. And by Our Own Hand Did Every Last Bird Lie Silent in Their Puddles, the Air Barren of Song as the Clouds Drifted Away
07. Millions Starved and Became Skinnier and Skinnier, While Our Leaders Became Fatter and Fatter
08. Finally, As That Blazing Sun Shone Down Upon Us, Did We Know That True Enemy Was the Voice of Blind Idolatry; and Only Then Did We Begin to Think for Ourselves


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Katatonia




omfg,katatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovo...

Tá, tirando a empolgação inicial da notícia, vamos falar mais sobre a tal banda: Katatonia foi formado, oficialmente, no ano de 1991 pelos amigos de longa data Jonas Resnke (aka Blakkheim) e Anders Nyström (aka Lord Seth), inspirados pelas bandas do cenário extremo do Metal que estava em pleno surgimento e ebulição no momento, como Morbid Angel, e o Doom Metal que teve ponto de partida na década de 80. Seu primeiro trabalho oficial lançado foi a demo Jhva Elohim Meth, produzida pelo Dan Swanö, esgotada em questão de pouquíssimo tempo. Devido à esse fato, um selo holandês relançou essa mesma demo como um mini-EP, recebendo atenção ainda maior do que antes, espalhando o nome da banda pelo underground europeu na época a velocidade da luz. Porém, não foi até o primeiro full-length da banda, vindo a luz (ou as trevas, muwuhahaa) no fim de 1993 sob o nome de... Dance Of December Souls! Bem condizente, com a época, não?

Este álbum é considerado, por muitos, como um divisor de águas do Doom Metal e do Metal extremo como um todo, até. Além de ter sido um dos pioneiros a unir a estética gélida e estéril do Black Metal num vestido Doom, é um álbum primoroso do começo ao fim. Todas as músicas são conduzidas e compostas com uma destreza difícil de se imaginar para uma banda tão jovem como era na época, imersas numa melancolia lancinante e angustiante em cada átomo sonoro que o compõe. Praticamente 11 entre 10 bandas de DSBM clamam ter influências deste álbum, fato não mais do que merecido. Depois dele, vieram o EP For Funerals To Come (1995) e o full-length Brave Murder Day (1996), apresentando um certo rompimento com a proposta original. Neles, percebe-se uma maior influência de Death Metal nas músicas, bem como um direcionamento temático ligeiramente diferente dos trabalhos anteriores, apresentando já uma renovação em seu universo sonoro. Neste último, o vocalista Jonas Renske se afasta também da função original, alegando "problemas de saúde" , impedindo assim de fazer os vocais rasgados das músicas mais antigas, tanto que a voz nele foi a do velho conhecido nosso Mikael Akerfeldt (Opeth).

Mas rompimento mesmo veio com os trabalhos subsequentes, especialmente o EP Saw You Drown (1997) e o álbum Discouraged Ones (1998). Neles, a banda remodela completamente, mais uma vez, o seu universo sonoro, abandonando de vez as veias metálicas que corriam por ele, deixando espaço assim para um Rock limpo e soturno, constituído de uma essência melancólica esmagarodamente desoladora, fazendo jus mais do que nunca ao nome que a banda carrega (catatonia vem do grego kata + tónos, relacionada a um sintoma da esquizofrenia no qual a pessoa sofre severas reduções motoras sem consciência disso). É um álbum impossível de ouvir inteiro e ainda manter-se sorrindo e contente, mesmo que você tenha ganho na mega-sena (tá, estou exagerando). Após esse álbum, o Katatonia abandona cada vez mais suas raízes e vai aprimorando cada vez mais sua nova estética, fazendo um Rock soturno com referências diretas a Anathema, Paradise Lost e The Gathering mas ainda assim extremamente grudento e cativante, do tipo em que a música fica ressoando na sua cabeça por horas a fio, tal qual hipnose.

Até que, então, chegamos ao último trimestre de 2009, época em que sai o mais novo trabalho da banda. Intitulado Night Is The New Day, a banda, mais uma vez, produz um CD que difere de seus antecessores ainda que siga uma linha razoavelmente parelha com eles. Nele, percebem-se que as músicas são um pouco menos grudentas, porém mais trabalhadas e intricadas. Nada que chegue a merecer a alcunha de Progressivo, claro, mas nota-se um trabalho técnico mais bem elaborado nele. Trata-se, inclusive, de um álbum de mais difícil digestão e assimilação em relação aos outros, mas, cara, negar a qualidade latente e gritante que ecoa de cada póro sônico é uma heresia das mais gigantescas e dignas de punição severa que existem! Eu ainda não consegui formar uma opinião mais sólida sobre esse novo CD, mas ele não tardará a figurar bem alto no meu ranking anual, ou, se bobear, no ranking de favoritos da banda.

É, enfim, um álbum maduro e conciso do começo ao fim (pelo menos o que consegui ouvir até o momento), tecido por uma das bandas mais instigantes e características do cenário musical da atualidade, na minha singela opinião. Excelente, brilhante, e qualquer outro adjetivo que bem couber aqui, é o que este CD é. Nem preciso recomendar para ninguém em especial, pois isso já é indispensável. Aproveitem-o!

//Aproveitando a deixa para postar-lhes o novo EP da banda, batizado de The Longest Year. Como o nome já diz, eis a faixa-tema do EP, mas nela ainda encontramos uma faixa inédita, Sold Heart, música em slow-tempo e climinha melancólico, lembrando um pouco o passo da Unfurl (do single July, de 2007), assim como duas versões remixadas, também slow-tempo, de Day And Then The Shade e Idle Blood. Não é, claro, algo que irá revolucionar a carreira do Katatonia, mas rende uma ouvida muito agradável e é mais do que digno de ser compartilhado aqui, neste espaço virtual. ;)

- Review by Carlos.


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[2010] The Longest Year (EP)

01 - The Longest Year
02 - Soldd Heart
03 - Day And Then The Shade (FRank Default Remix)
04 - Idle Blood (Linje 14)


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ps: To be released in March 30th.




[2009] Night Is The New Day

01 - Forsaker
02 - The Longest Year
03 - Idle Blood
04 - Onward Into Battle
05 - Liberation
06 - The Promise Of Deceit
07 - Nephilim
08 - New Night
09 - Inheritance
10 - Day & Then The Shade
11 - Departer

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(320 kbps, complete version!)

zxyzxy




Quando fui buscar informações sobre a banda (one-man, na verdade), zxyzxy, um nome um tanto curioso (para não dizer esquisito), logo no site deles me deparei com esse parágrafo, escrito numa resenha sobre ele no thesilentballet:

“ZXYZXY is an artist to keep a close eye on – surely there is more great music to come and with a little help from a reputable, enthusiastic record label, this artist could be a dark horse in the running capable of injecting new life into the current uninspiring, stale world of the post-rock genre."

Se isso é um tanto pretensioso demais, bem, não temos condições de afirmar veemente ainda. Trata-se aqui de um projeto ainda iniciante, em pleno desenvolvimento ósseo, muscular, respiratório e artístico, criado pelas mãos de Greg Pappas, já possuindo em mãos três trabalhos: O primeiro full-length Hansuru, lançado em 2009, ひので, lançado também em 2009, consistindo em 4 remixes diferentes da música homônima além de uma outra música inédita, e, em 18/2/2010, saiu o terceiro full-length (bem produtivo o rapaz, hein?!), chamado C.A.B.

Como foi dito há dois parágrafos acima, o zxyzxy pertence ali, ao universo do Post-Rock. Mas seria no mínimo simplista demais defini-lo somente com essa alcunha, já que várias outras influências ecoam, florescem e escorrem de cada uma de suas peças musicais. Seu trabalho faz valer de um bocado de eletrônica e ambient, remetendo diretamente a tal idm e até mesmo trip-hop, mas não raro se envereda por caminhos tortuosos e espiralantes de noise (especialmente no primeiro álbum), deixando um sabor perverso e dissonante em meio as melodias serenas e levemente doces que constituem o seu esqueleto sonoro. No entanto, essas influências parecem ter dado uma acalmada no novo full-length, o que deixo para vocês, no qual sua música gravita em torno de Post-rock com fortes matizes eletrônicos e ambientes, totalizando quatro faixas bem longas (na qual a mais curta gira em torno de 14'04") em que texturas sônicas surrealistas dançam e fundem-se com muito primor e inteligência.

Eu nunca fui chegado a música com nuances eletrônicas, admito. Mas tenho que dar mão a palmatória e dizer que o zxyzxy sabe desenvolvê-la e utilizá-la com grande destreza. Se ele ainda não desfruta de uma maior fama por aí a fora, penso que é só questão de tempo para que seu nome seja difundido pelos sete mares e ter maior reconhecimento pois, potencial e talento, parece ter e de sobra, fazendo valer os elogios emitidos no silentballet.

Bem, como sempre, enjoy it!


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[2010] C.A.B.

01 - I
02 - II
03 - III
04 - IV


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ps: All the albums can be found for free in their webite.

Angst Skvadron




Angst Skvadron (algo como Esquadrão da Ansiedade, em norueguês), é uma das criações mais interessantes que vieram a surgir no mundo do Black Metal Alternativo (sic) no último par de anos. Tendo lançado seu primeiro trabalho, Flukt, ainda no ano de nascimento (2008), a banda conseguiu um certo rebuliço nesta cena através dele, mas prevejo que é com o novo lançamento, chamado Sweet Poison (2010), é que irá solidificá-la no subnicho que ela habita e pretende explorar, sendo esse que vos deixarei aqui, agora.

Criação do T. Nefas, homem também responsável por nomes já conhecidos pelo BM atual (ou nem tanto), como In Lingua Mortua, Beastcraft, Urgehal, etc. e tendo a colaboração do tecladista Lars Froislie (que também trabalha com o Nefas no In Lingua Mortua, ex-membro da banda de Prog Rock White Willow), o Angst trabalha naquela veia que vem crescendo e se espalhando com grande velocidade nos últimos 2-3 anos, condensando o que há de melhor no Metal extremo dos 90's com o Rock progressivo e psicodélico que teve seu apogeu nos anos 70, temperado ainda com doses bem apimentadas de misantropia, demência e humor (negro e causticante, claro), criando atmosferas horroríficas, apocalípticas e melancólicas, de certo modo, tudo bem ao gosto de bandas como o Code, Nachtmystium e Ved Buens Ende, só para citar os primeiros que me vieram a mente.

Apesar da minha primeira impressão apontar que o Flukt é um álbum ligeiramente superior a esse, é inegável o seu valor sonoro e artístico, pois acho interessantíssima essa nova linha do BM atual, trazendo um sabor e frescor renovado ao cosmos negro-metálicos contemporâneo. Enfim, espero que apreciem-o. ;)


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[2010] Sweet Poison

01 - Valium Holocaust
02 - Aerophobia
03 - Posttraumatic Stress Syndrome
04 - Dolcotine Blues
05 - Fucking Karma
06 - The U.F.O. Is Leaving
07 - Rivrotril Matja
08 - We Miss Them
09 - The Eyes Among Stars
10 - Sweet Poison


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Have A Nice Life




Have a Nice Life é aparentemente um nome simplório e até mesmo bobo para uma grande banda que de simplória e convencional não possui absolutamente nada. Não se sabe muito sobre suas origens exatas, mas sabe-se que é originária de Connecticut, EUA, fruto das mentes de Tim Macuga (também membro do Nahlvar, uma banda de Black Metal um tanto inusitada diga-se de passagem) e de Dan Barrett, que leva a cabo um projeto solo/banda-fantasma chamada Giles Corey, não menos esquisito também.

Pois bem, considerando o naipel dos progenitores desse projeto aqui, já é previsível que vem muita esquisitice musical por aí, fato que realmente precede. O esqueleto em que sua música se apóia e se arquiteta remete ao rock alternativo (sei que esse rótulo é altamente dúbio e batido, mas...) à la Sonic Youth, porém ele se mostra totalmente encoberto por camadas e mais camadas de reverberação drone/shoegaze, tanto em sua essência mais obscura e profunda no melhor estilo do The Angelic Process quanto em seu aspecto mais celestial e sereno proveniente da escola do My Bloody Valentine. Agora, some tudo isso a interseções Dark Ambient, pinceladas de Post-Rock/Post-Punk tipo Joy Division e, por vezes, conduzido por uma batuta Industrial. Difícil de imaginar a primeira vista, digo, ouvida, penso eu, mas ainda assim é a descrição que me parece a mais perfeita e próxima de sua "realidade", pelo menos a melhor que consigo descrever com letras e analogias.

Seu primeiro trabalho saiu no início de 2008, um álbum duplo que recebeu o cândido nome de Deathcousciousness. Esses CDs tiveram uma grande repercussão entre os experts e admiradores desses meios mais alternativos do Metal, vamos dizer assim, ganhando repercussão ao lado de nomes já consolidados como jesu e Nadja. Fato merecido, devo dizer, pois ele em nada fica a dever aos trabalhos dessas duas bandas. Claro que ainda existem detalhes e nuances a serem lapidadas e refinadas, bem como o fato de algumas músicas desses dois álbuns não funcionarem tão bem quanto outras, sendo ainda cedo demais para considerá-la o maior nome do Drone-world atual, mas existe um potencial gigantesco em seu trabalho, tornando-se impossível negá-lo e fechar os tímpanos a ele.

Por isso, resolvo postar aqui esse CD junto com seu novo lançamento, intitulado Voids. Este é também um álbum duplo, no qual o primeiro CD contem versões demos e/ou modificadas de algumas músicas do Deathcounsciousness e o segundo contém B-sides. Particularmente gostei mais desse segundo, ainda mais por revelar um approach um pouco diferente em relação ao trabalho anterior Nele, as músicas mostram-se um pouco mais diretas e concretas, deixando sua veia Post-Punk transparecer e fluir seu conteúdo um pouco mais, ainda que a identidade HANL continue lá, intacta.

Em suma, trata-se de um projeto pretensioso e de difícil digestão/assimilação, mesmo para ouvidos treinados. Mas é algo cujo talento floresce e transpira por todos os decibéis, sendo impossível ão percebê-lo e admirá-lo. Tem tudo para se tornar um dos maiores expoentes do Drone/Alternative/whatever num futuro não muito distante, digo eu. Enfim, espero que apreciem-o. :)


Novo EP do genial Have a Nice Life. Originalmente vendido como um K7 no primeiro show da história da banda em NY e agora disponibilizado pra download. Esse EP é um aperitivo feito pelos caras para os fãs enquanto o novo álbum está sendo produzido. Estou ainda na primeira audição ,então vou ser um pouco mais calmo antes de rasgar elogios e falar o quanto essa banda consegue ser diferente de tudo que tem por ai, mas já adianto que o que será encontrado nesse EP é algo perto do sublime. Quem conhece a banda sabe que a chance de decepção é nula. GENIAL [edited: by pedro]


[last.fm] | [myspace]



[2010] Time of Land

01 - Wizard of the Black Hundreds
02 - Woe Untos Us
03 - The Parhelic Circle
04 - The Icon and the Axe


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[2009] Voids

Disc 01 - Powers Of Ten:

01 - The Big Gloom
02 - Waiting for Black Metal Records To Come In The Mail
03 - The Future
04 - Earthmover
05 - Who would Leave Their Sun Out In The Son

Disc o2 - What Happened Next Was Worse:

01 - Human Error
02 - Trespassers W
03 - Defenestration Song
04 - Sisyphos
05 - Destinos

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[2008] Deathcounsciousness

Disc One: The Plow That Broke the Plains

01 - A Quick One Before the Eternal Worm Devours Connecticutt
02 - Bloodhail
03 - The Big Gloom
04 -Hunter
05 -Telephony
06 - Who Would Leave Their Son Out in the Sun
07 - There Is No Food

Disc Two: The Future

01 - Waiting for Black Metal Records to Come in the Mail
02 - Holy Fucking Shit: 40,000
03 - Deep, Deep
04 - The Future
05 - I Don't Love
06 - Earthmover


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Va - Strange Glue And The Post-Rock Underground Vol. 03




"As the new decade begins we all set off on ambitious missions to achieve, succeed and explore. For some people they do so by working hard, for others they get their travelling boots on and for those reading, it's probably portrayed as a quest for new music.

If you are from the latter group then here's us getting the ball rolling, a compilation of the finest Post-Rock music around. A scientifically-proven mix of awe-inspiring tracks from both established and fledgling bands. Eight tracks of new, rare or unreleased material to tickle your fancy, tickle your auditory canal and to tick all your boxes with incendiary sonic explosions. "


Anexando o nome do post com os dois parágrafos acima, penso que já é possível ter uma ideia do que pretendo escrever sobre e deixar no blog neste momento.

Tentando ser um pouco mais direto que a descrição oriunda diretamente do site do projeto, trata-se de uma compilação pós-roqueira mui interessante, funcionando como um reflexo devidamente sintetizado do que há de mais interessante rolando e divagando pela cena Post-Rock em torno da Terra. No geral, coletânea consiste em oito faixas, cada uma delas de um conjunto diferente, aonde a primeira metade consiste em bandas cujos nomes já foram bem espalhados pelos diversos cantos do globo e a outra em conjuntos ainda ascendentes, buscando um lugar ao sol (ou à lua) em meio as míriades de bandas, projetos e empreitadas que povoam o universo deste gênero atualmente.

No entanto, o que mais me chamou a atenção é ver que as bandas iniciantes são, de fato, excelentes e carregadas de um potencial imenso, não ficando nem um pouco eclipsadas por gente como o Pelican, The American Dollar e pg.lost. Dentre este grupo, destaco o The End Of The Ocean e Microfilm, que esbanjam maturidade e criatividade ao construir suas peças musicais e desenvolvê-las de modo natural e inteligente, sem que para isso force a audição do ouvinte e torne-a cansativa de alguma forma.

Apesar de ser um projeto de divulgação de certa maneira simples e humilde, mostra-se muito bem intencionado e com muito bom gosto na seleção das bandas, trabalhando (e muito bem) para a sua divulgação, tudo isso sem fins lucrativos. Só resta-me parabenizar ao Strangeglue pela atitude, desejando que continuem assim no breve e no longíquo futuro. ;)



[official website]


[2010] Strange Glue And The Post-Rock Compilation

01 - The American Dollar - Landing
02 - Pg.lost - Crystalline
03 - Collapse Under The Empire - Crawling
04 - Pelican - Strung Up From The Sky
05 - The End Of The Ocean - Setting Sail
06 - Analog Sound - Потеряно в переводе
07 - Microfilm - State & Island
08 - Eimog - Saved By Thirteen


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