The Kilimanjaro Darkjazz Ensemble



O The Kilimanjaro Darkjazz Ensemble começou como um projeto audiovisual em 2000, influenciado por velhos diretores do cinema mudo como Murnau e Lang. Jason Köhnen and Gideon Kiers, começaram criando trilhas sonoras para antigos filmes mudos (Nosferatu, Metropolis), e progressivamente foram compondo novos materias inspirados nessas imagens que acabaram por formar dar vida ao TKDE.O album de estreia foi gravado com o line-up acima e foi lançado no Reino Unido em 2006.

"É difícil começar a falar de um álbum cujos pontos de interesse são mais que muitos. A abertura com The Nothing Changes é sutil e sombria, já a faixa seguinte, Pearls for Swine tem uma toada muito mais idm. É feito este balanço electrónica/ jazz ao longo de todo o álbum (intra ou entre faixas) com um apurado gosto por melodias simples e baixos absolutamente deliciosos. Ainda que acessível, é preenchido por um ecletismo saudável."

Imagine o Bohren und der club of Gore sem o doom angustiante , e no lugar deste acrescente as experimentações do IDM.

*Aproveito a postagem antiga do Pedro para deixar-lhes aqui o novo álbum da banda, intitulado Here Be Dragons. Segue basicamente a mesma linha do anterior, talvez um pouco menos Ambient e etéreo em sua concepção, ou pelo menos esta é a primeira impressão. Primeira impressão que diz tratar-se de um ótimo disco, por sinal. Perfeito para fãs dos caminhos mais alternativos do Jazz, música Ambiente ou qualquer um que queira ouvir algo que desafia os lugares comuns onde os universos musicais acabam sempre caindo e oscilando. E é isso!

/O Kilimanjaro Darkjazz Ensemble sem sombra de dúvidas é uma das minhas bandas preferidas atualmente, e quando soube que 2011 iria sair o novo álbum minha alegria foi lá em cima. Por isso, deixo aqui para vocês o novo cd de uma das bandas mais geniais da atualidade. Aproveitem!

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[2011] From The Stairwell

01 - All is One
02 - Giallo
03 - White Wyes
04 - Cocaine
05 - Celladoor
06 - Cotard Delusion
07 - Les Etoiles Mutantes
08 - Past Midnight

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[2009] Here Be Dragons

01 - Lead Squid
02 - Caravan!
03 - Embers
04 - Sirocco
05 - Mists O Krakakoa
06 - Sharbat Gula
07 - Shamhain Labs
08 - Seneca
09 - The MacGuffin


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[2006] The Kilimanjaro Darkjazz Ensemble

01 - The Nothing Changes
02 - Pears for Swine
03 - Adaptation of the Koto Song
04 - Lobby
05 - Parallel Corners
06 - Rivers of Congo
07 - Solomon's Curse
08 - Amygdhala
09 - Guernican Perspectives
10 - Vegas
11 - March of The Swine

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I love You But I've Chosen Darkness




Texas, EUA, ano de 2002. Dá-se a luz ao I Love You But I've Chosen Darkness, ou simplesmente ILYBICD (pois abreviar é sempre preciso). Sua formação inicial é composta pelos nomes de Ernest Salaz, Christian Goyer, Edward Robert, Tim White, tendo a adição de Daniel Del Fevero depois de seu primeiro EP, que carrega o nome da banda, lá no ano de 2003. Este EP foi produzido pelo membro de uma banda indie de relativo sucesso na época, chamada Spoon, o que conferiu uma certa visibilidade a banda naqueles idos.

Mas não foi até meados de 2006 que a banda fez seu primeiro full-length. é o seu nome, e não poderia ser chamado de forma mais adequada do que esta. Desde os primeiros acordes até os ecos finais, o que se vê, ou melhor, escuta, são sombras, delírios, fantasmas da mente e do pessado, aliados a uma tristeza que Prozac nenhum resolve facilmente. Pode parecer clichê ou até caricato falando assim, mas duvido que vocês discordem disso quando as faixas começarem a rolar do seu player. Suas músicas evocam o que de melhor foi feito no Post-punk a 20-30 anos atrás. Mas diferentemente das bandas de Post-punk revival a la Interpol, Bloc Party e cia., eles parecem não se influenciarem tanto por Joy Division. Tenho certeza que The Smiths, Echo & The Bunnymen e especialmente The Cure são os CD de cabeceira dos rapazes do ILYBICD, e isso reflete-se com uma naturalidade incrível aqui, e de modo algum soando como um copycat cara-de-pau. Além disto, não raras vezes pode-se identificar camadas Synth Pop a la Depeche Mode e New Order, o que confere matizes mais acessíveis e palatáveis aqueles ouvidos menos acostumados a vórtices sonoros negros.

Uma pena que não há registro nenhum deles após este aqui. E eles não dão sinal de vida a tempos, pelo jeito. Acho que o FIOOS (outra abreviação necessária) foi demais para eles e resolveram ao oblívio e a trevas absoluta e insondável, só pegando carona no nome da banda para fazer alguma piadinha idiota. De toda forma, é um trabalho que, se não é genial, é altamente viciante, soando como um sopro de ar fresco, porém lúgubre, no universo dito indie e dedicado ao Post-punk revival. E criminosamente subestimado, ainda devo salientar.


Aproveitem! :)


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[2006] Fear Is On Our Side

01 - The Ghost
02 - According The Plan
03 - Lights
04 - The Owl
05 - Today
06 - We Choose Faces
07 - Last Ride Together
08 - At Last Is All
09 - Long Walk
10 - Fear Is On Our Side
11 - Untitled


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Wye Oak




Baltimore, MD, USA. Ano de 2006. Nasce o Wye Oak, união das mentes de Jenn Wasner e Andy Stack. Possuindo 3 trabalhos (até onde sei) já lançados, sendo eles o If Children (2008), The Knot (2009) - este que figurará no link de download mais abaixo, para os mais apressados - , e o EP My Neighbours do ano passado, não pode-se dizer ainda que eles possuem o conhecimento e reconhecimento que merecem da parte de mídia/público, mas sinceramente acho que não tardará a acontecer, não mesmo.

Assim como muitos álbuns que deixo por aqui, definir sua música somente com tags é uma missão complicada, pra não dizer impossível. Várias tags poderiam figurar aí embaixo, sendo as mais evidentes Indie, Shoegaze, Folk, Alternative, Slowcore, Post-rock. Isso soa vago, né? Concordo. Sua música vai muito além do que qualquer definição acima poderia denotar. Ela é agridoce, como um vento de outono que te traz memórias antigas de tempos bons mas que nunca mais voltarão. Também é serena e plácida, sob tons de desânimo e apatia latentes. Mas só na casca, e tão somente na casca. Pois sua essência parece constantemente devastada por turbilhões densos e incandescentes de melancolia e daquela famosa inquietação anímica que muitos parecem possuir de nascença, algo que nenhuma fluoxetina consegue resolver, nem em doses cavalares. E sim, ainda vale frisar a vibe bucólica emanada por todas as suas harmonias, conferindo um sabor ainda mais envolvente a todasas características e adjetivos que descrevi a pouco.

Sei que já existe um bom par de bandas que seguem uma proposta parecida, mas em poucas eu vi tamanha autenticidade e intensidade quanto esses aqui. Me fizeram ouvir o The Knot pelo menos umas 10 vezes ao longo de toda a semana, algo que, se considerar o largo número de GBs de música que tenho aqui no HD e o que tenho no meu mp4, é um número no mínimo do mínimo respeitável. Tenho certeza que fãs de Slowdive, Soul Whirling Somewhere, bem como todos aqueles seguidores do Slowcore de uns 15-20 anos atrás e o indie/folk contemporâneo irão saborear até o osso cada uma das 10 faixas do The Knot, e aguardar ansiosamente pelo novo trabalho deles, a sair em março.


//Alguns dias depois, deixo o novo trampo da banda, intitulado Civilian. Nele, pode-se ver, ouvir e degustar os tons ecos melancólicos, nostálgicos e enevoados do trabalho postado antes, embora um pouco amenizados em relação a ele. Nada que diminua a qualidade do seu trabalho, no entanto, pois permanece excelente e diferenciado.

Como já disse antes,
Enjoy it!


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[2011] The Civilian

01 - Two Small Deaths
02 - The Alter
03 - Holy Holy
04 - Dog Eyes
05 - Civilian
06 - Fish
07 - Plains
08 - Hot As Day
09 - We Were Wealth
10 - Doubt


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[2009] The Knot


01- Milk And Honey
02 - For Prayer
03 - Take It In
04 - Siamese
05 - Talking About Money
06 - Mary Is Mary
07 - Tattoo
08 - I Want For Nothing
09 - That I Do
10 - Sight, Fight


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Long Distance Calling




Não é novidade pra ninguem que o post-rock está cada vez mais ganhando espaço no meio musical, e com isso a variedade de bandas que vêm surgindo é muito grande, mas infelizmente quantidade não é qualidade, com isso grande parte dessas bandas soam como meras cópias do que ja existe. Felizmente toda regra tem suas exceções, e aqui está uma das bandas mais geniais do meio post-rock/metal instrumental, o Long Distance Calling. Arrisco a colocar esses rapazes no meu top 5 de melhores bandas do gênero instrumental.

O som do quinteto alemão pode ser inserido dentro do post-rock/metal, pode ser taxado no experimental, mas com um "groove" diferenciado que torna o som mais acessivel. Coloca-los somente dentro do post-rock é um pouco complicado, pois as veias progressivas no som são realmente muito grandes.
Dificilmente uma banda consegue fazer música instrumental sem as vezes soar um pouco repetitivo ou cansativo, e nesse cd felizmente eles conseguem "driblar" esse problema com maestria. Toda essa gama de influênicas fazem com que a banda criem sua propria identidade sonora, fazendo algo diferente do que as pessoas estão acostuamdas a ouvir.

Não vou mais encher linguiça sobre o som da banda, cada um que ouvir irá tirar suas proprias conclusões, mas tenho quase certeza quem ouvir deverá admitir que o som da banda é muito envolvente. E não podia deixar de lado talvez o ponto mais alto do cd que encontra na faixa 5, como no ultimo album, o cd possui uma faixa com letras e a presença de um vocalista, e dessa vez o convidado é ninguem mais ninguem menos que o grande Jonas Renkse do Katatonia.

"Music needs room not rules, it needs freedom not boundaries"

/Novo cd de uma das melhores bandas de post-rock instrumental da atualidade. Já é do saber de quem gosta, que em todos os álbuns eles convidam algum cantor pra fazer uma participação em alguma faixa como já rolou com o Peter do The Haunted e o Jonas do Katatonia. Nesse novo a faixa com vocal conta com a presença do John Bush (Anthax/Armored Saint).


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[2011] Long Distance Calling

01 - Into The Black Wide Open
02 - The Figrin D'an Boogie
03 - Invisible Giants
04 - Timebends
05 - Arecibo (Long Distance Calling)
06 - Middleville
07 - Beyond The Void

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[2009] Avoid the Light

01 - Apparitions
02 - Black Paper Planes
03 - 359
04 - I Know You Stanley Milgram
05 - The Nearing Grave (ft. Jonas Renkse)
06 - Sundown Highway


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Morphine




O que podemos falar do Morphine? Vejamos... eles foram formados em 1990 em Massachusetts, USA, por Mark Sandman (vocal/baixo), Dana Colley (sax barítono/base) e Jerome Dupree (bateria) - sendo que este último cedeu lugar a Billy Conway a partir de 1992 - isto soa bizarro e estranho, não? Pois a estranheza não pára por aí...

Sua proposta pode ser simplificada da seguinte forma: amálgama de Jazz com Rock. Nada relacionado ao Jazz-Fusion praticado nos '70, mas literalmente a união de matizes Jazz num formato Rocker, mais precisamente ao Rock dito "alternativo" que estava começando a surgir por aquela época e viria a ser difundido por gente tipo Radiohead e Placebo. E o resultado é simplesmente... brilhante! Licks e versos grudentos, temperados com um sax apimentado e ritmos que fluem como o vento em meio a uma noite amarga de outono. Ainda assim, soa extremamente divertido de se ouvir, ainda mais se acompanhar as letras com as harmonias. O tom altamente irônico imprimido nelas torna tudo ainda mais magnâmino.

Como os caras conseguem fazer algo desse tipo e ainda assim soarem coesos, naturais e de fácil assimilação, e não um frankenstein sônico? Só me vem uma palavra a mente: talento! Talento devidamente abastecido de uma criatividade exuberante. Só isto pode descrever o que o trio faz, ou melhor, fez ao longo de seus quase 10 anos de carreira, pois infelizmente o Mr. Sandman faleceu em pleno palco em 1999, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Não há muita gente por aí que os conheça, infelizmente, mas certamente o legado e o status cult estão aí. E tenho certeza que gente tipo o John Zorn e Mike Patton devem curtir muito essa banda e tê-las como inspiração para seus trabalhos, bem como muita gente do mundo Trip-hop e do Avant-garde Metal por aí a fora (Subterranean Masquerade, postado aqui a 2 anos e meio, lembram-se? Agora eu sei bem de onde eles extraíram suas influências).

Enfim, deixo-vos o álbum mais famoso deles, Cure For Pain. Só resta-me dizer agora, aproveitem!


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[1994] Cure For Pain

01 - Dawna
02 - Buena
03 - I'm Free Now
04 - All Wrong
05 - Candy
06 - A Head With Wings
07 - In Spite Of Me
08 - Thursday
09 - Cure For Pain
10 - Mary Won't You Call My Name
11 - Let's Take A Trip Together
12 - Sheila
13 - Miles Davis' Funeral


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Fen



Algo que sempre me chama atenção e me fascina, de certo modo, é conferir a evolução de alguma idéia, história, ou alguma vertente da música/literatura/etc. ao longo da linha do tempo. Ver as diferentes nuances e dimensões que essa "coisa" foi ganhando, o que foi deixado pra trás e as pessoas envolvidas nessa história, tanto os vitoriosos quanto aqueles que tentaram e não deixaram sua marca. Pois então, lógico que isso se aplica também as infintas vertentes da música, e do Metal também. Mais precisamente, nesse caso, falaria do Black Metal.

De 2006-2007 pra cá, vem surgindo uma nova vertente dentro do próprio Black Metal, que se propõe a unir sua atmosfera frígida e gélida a elementos mais calmos e viajantes, oriundos da música progressiva e do Post-Rock/Shoegaze, tornando sua música mais acessível mas não menos sincera em sua essência e dando contorno novos ao gênero. Dessa leva, uma das bandas que vem surgindo é este que vos posto agora, chamada Fen.

Oriunda de UK, a banda então reúne todos esses elementos que mencionei acima com a obscuridade do Black Metal a elementos de post-rock e progressivo, lembrando em vários momentos o já bem conhecido Alcest e mais ainda o Agalloch. Suas músicas criam uma atmosfera densa e lúgubre, envolta numa pele fria que emana melancolia por todos os seus poros e que sufoca a alma em meio a suas nuvens e tormentas angustiadas. Mas, apesar disso, o som da banda é bastante acessível (pelo menos para ouvidos bem "treinados"), e transmite uma certa tranquilidade e desejo de querer voar e libertar-se de todos os sentimentos negativos que nos aflingem em meio a essa viagem...

Sendo um pouco mais direto, posto agora os dois trabalhos oficiais já lançados por essa banda. O full-length está para sair no começo de 2009, oficialmente, mas como já circula pelos guetos virtuais decidi compartilhar logo com vocês. Depois que ouvi este álbum, minha admiração pela banda cresceu exponencialmente em poucos dias e fez por merecer minhas palavras e um post aqui. Espero, sinceramente, que gostem. ;)

\ O novo do Fen mantêm de certa forma a mesma pegada dos anteriores, ou seja, pitadas de post-rock e um metal mais "dark" a lá Agalloch, Castevet, Wolves in the Throne Room e até mesmo Ulver na fase da trilogia. Vale a pena conferir. [edit: Pedro]



"The sound of thousands of dead, ancient spirits that scream across landscapes of eternal bleakness. There is no life and no hope here...


"The strength of Fen lies in their song structures, all leading to a rain-drenched atmosphere. If ambient could sound like black metal, "Ancient Sorrow" would be the blueprint." - Vampire Magazine "


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[2011] Epoch

01 - Epoch
02 - Ghosts of the Flood
03 - Of Wilderness and Ruin
04 - The Gibbet Elms
05 - Carrier of Echoes
06 - Half-Light Eternal
07 - A Warning Solace
08 - Ashbringer

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[2009] The Malediction Fields

01 - Exiles Journey
02 - A Witness To The Passage Of Aeons
03 - Colossal Voids
04 - As Buried Spirits Stir
05 - The Warren
06 - Lashed By Storm
07 - Bereft


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[2007] Ancient Sorrow


01 - Desolation Embraced
02 - The Gales Scream Of Loss
03 - Under The Endless Sky


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ps: you can directly purchase their album through their myspace page, along with t-shirts.

Lifelover




Lifelover é uma banda bastante peculiar de Black Metal. Formada na Suécia em Junho/2005 por ( ), B, 1853, Fix, H. e S (sim, nomes bem... bizarros), vem recebendo uma grande atenção da mídia e público desde o seu debut album, chamado Pulver, que foi lançado em 2006.

O motivo desse destaque vem provavelmente da sonoridade e atitude da banda quanto a música como um todo. A sua música abrange os horizontes que são hoje conhecidos como Depressive Black Metal, que é caracterizado pela união do Black Metal com elementos Ambient, num ritmo arrastado e músicas muito longas. Já o Lifelover vai meio que na contramão do próprio gênero, compondo músicas curtas (em torno de 3-5 minutos, em média) e não tão cadenciadas, porém não tão velozes e ríspidas como o Black Metal ortodoxo. Nota-se também uma aura menos "metálica" em suas músicas, às vezes soando mais como um "black metal" levado as dimensões de rock, com influências de post-punk até. Isso é bem difícil de imaginar, mas faz muito sentido no caso deles...

As letras, em sueco, abordam temas como depressão, insanidade, miséria, e sentimentos comuns do nosso dia a dia, mas não de forma tão opressora como muitas bandas de DSBM (abreviar é preciso), mas sim com toques estratégicos de ironia e sarcasmo, como se de alguma forma zombassem de si mesmos e da situação em que estão. Essa característica lírica associada a sua musicalidade peculiar lhes confere uma atmosfera sombria e gélida, mas ao mesmo tempo irreverente, delirante e um tanto surreal, como se o som estivesse sob efeito de algum alucinógeno e assim distorcesse de uma forma única as dimensões e nuances da sua própria constituição, soando bipolar e esquizofrênico muitas vezes.

Acho brilhante o trabalho que faz o Lifelover, soando diferente de praticamente tudo que se faz por aí. Este álbum que posto agora se chama Konkurs, que está para ser lançado oficialmente em 25/11, e considero o melhor deles até agora. Atingiram um grau de maturidade que os permitiram desenvolver seu trabalho de forma ainda mais delirante e inusitada dentro de seu próprio universo, unindo o delírio e insanidade do Pulver com a monotonia e placidez paralisante do Erotik (2007) a um nível ainda mais profundo e abrangente.


//Deixando-vos seu mais novo lançamento, Sjukdom. Ainda não o assimilei completamente, mas deu para perceber que eles tão tocando melhor e produzindo melhor também (risos). No entanto, a essência de sua música pemanece lá, (in)quieta e perturbadora, com hinos de auto-destruição e angústia cortantes para animar as nights de fevereiro da galera, algo ainda mais realçado neste novo trabalho, que retoma um pouco a veia mais crua do debut album. Enfim... degustem!


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[2011] Sjukdom

01 - Svart Galla
02 - Led by Misfortune
03 - Expandera
04 - Homicidal Tendencies
05 - Resignation
06 - Doften Av Tomhet
07 - Totus Anctus
08 - Horans Hora
09 - Bitterljuv Kakofoni
10 - Becksvart Frustration
11 - Nedvaknande
12 - Instrumental Asylum
13 - Utdrag
14 - Karma


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[2008] Konkurs

01 - Shallow
02 - Mental Central Dialog
03 - Brand
04 - Cancertid
05 - Konvulsion
06 - Twitch
07 - Narcotic Devotion
08 - Alltid - Aldrig
09 - Stangt p.g.a. Semester
10 - Original
11 - Bitter Reflektion
12 - Mitt Annexia
13 - Spiken I Kistan
14 - En Tyst Minut


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ETS - The Best of 2010

Como prometido, posto aqui a coletânea contendo as músicas de 2010 mais votadas pela galerë, proposta que fizemos nos derradeiros dias do ano passado. Decidi escolher todas as músicas que tiveram dois votos ou mais, mas de modo a não repetir bandas, para tornar a coletânea o menos redundante possível.

Eu, Carlos, em nome do staff do ETS, agradeço a todos vocês que postaram suas sugestões e contribuíram para a coletânea. Tenho certeza que ficou ótima, melhor do que se fizéssemos nós mesmos. Enjoy it!





[2011] The Best of 2010

01 - Rosetta - Release
02 - Massive Attack - Psyche
03 - Alcest - Percées De Lumière
04 - Hammock - You Lost The Staright In Your Eyes
05 - Celeste - Ces Belles De Rêve Aux Verres Embués
06 - The Dillinger Escape Plan - Gold Teeth On A Bum
07 - Lunatic Soul - Wanderings
08 - How To Destroy Angels - The Space In between
09 - Yawning Man - Sand Whip
10 - God In An Astronaut - Worlds In Collision
11 - Julie Christmas - Bow
12 - Matthey Ryan & Hammock - Like New Year's Day
13 - Crippled Black Phoenix - We Forgotten Who We are
14 - Samsara Blues Experiment - Singata
15 - Radare - Morast
16 - Les Discrets - Song For Moutains
17 - Zola Jesus - Manifest Destiny
18 - Sailors With Wax Wings - Strange That I Should Have Grown So Suddenly Blind
19 - Red Sparowes - Giving Birth to Imagined Saviors
20 - Fog & Jesu - Dum Dum
21 - Deathspell Omega - Apokatastasis Pantôn