Green Carnation foi formado em 1990, tendo se separado em 1993 depois pela entrada de Tchort, seu mentor, na lendária banda Emperor. Com isso, seus integrantes remanescentes formaram o In The Woods... outra banda lendária de Progressive/Doom Metal, e, depois quea band se separou, Tchort resolveu remontar o Green Carnation junto com alguns de seus ex-companheiros.
Como é de se imaginar, o Green Carnation segue a mesma linha da banda predecessora, fazendo uma alquimia muito interessante e enigmática de Doom/Death Metal com Rock Progressivo e elementos eruditos inseridos inteligentemente em sua música, especialmente nos seus três primeiros trabalhos, onde o que merece mais destaque é justamente esse. Light Of Day, Day of Darkness.
A surpresa começa quando se nota que o álbum só tem uma única música, e ela tem 1:00:16 de duração. Sim, isso assusta de começo (como me assustou, até), pois logo pensamos que se trata daquela música recheada de suítes intermináveis de puro virtuosismo (e egocentrismo) musical, que se torna extremamente maçante depois de poucos minutos. Mas bem, não há nada disso nessa música. Há virtuosismo, sim, mas transposto de forma natural e de muito bom gosto, como se cada mudança harmônica e atmosférica denotasse uma passagem de capítulo da música de modo a formar um fio condutor entre cada uma delas, explorando uma gama de sentimentos, imagens e estruturas musicais vastíssimas, e incrivelmente belas ao seu próprio modo. Particularmente gosto muito do andamento que a música leva a partir dos 45 minutos, soando como se fosse o clímax fluindo diretamente para a conclusão da história, trazendo assim toda a densidade dos acontecimentos e sentimentos que se passa por ela.
Se o conceito por trás do álbum anterior, Journey To The End Of The Night, era amorte de sua filha, o conceito por trás deste que vos posto é o nascimento de seu filho. Então, extrapolando um pouco em cima das percepções e interpretações usuais deste trabalho, podemos ver que ele simboliza o Ying-Yang do próprio Tchort, sendo produto de emoções fortes porém adversas (a morte de um filho/nascimento de um outro) que, ao se unirem, formam o Tao que nada mais é do que o macrocosmo musical do Green Carnation, neste álbum...
Bem, chega de viagens psicodélicas e pseudo-esotéricas sobre a proposta do álbum. As únicas mensagens que queria passar é o quão impressionante é este álbum e para não se deixarem assustar pela longa duração de sua única música., nem para perderem os vários detalhes e nuances que ela contém. Esses três fatos falam por si só, garanto... e é isso, então. ;)
Como é de se imaginar, o Green Carnation segue a mesma linha da banda predecessora, fazendo uma alquimia muito interessante e enigmática de Doom/Death Metal com Rock Progressivo e elementos eruditos inseridos inteligentemente em sua música, especialmente nos seus três primeiros trabalhos, onde o que merece mais destaque é justamente esse. Light Of Day, Day of Darkness.
A surpresa começa quando se nota que o álbum só tem uma única música, e ela tem 1:00:16 de duração. Sim, isso assusta de começo (como me assustou, até), pois logo pensamos que se trata daquela música recheada de suítes intermináveis de puro virtuosismo (e egocentrismo) musical, que se torna extremamente maçante depois de poucos minutos. Mas bem, não há nada disso nessa música. Há virtuosismo, sim, mas transposto de forma natural e de muito bom gosto, como se cada mudança harmônica e atmosférica denotasse uma passagem de capítulo da música de modo a formar um fio condutor entre cada uma delas, explorando uma gama de sentimentos, imagens e estruturas musicais vastíssimas, e incrivelmente belas ao seu próprio modo. Particularmente gosto muito do andamento que a música leva a partir dos 45 minutos, soando como se fosse o clímax fluindo diretamente para a conclusão da história, trazendo assim toda a densidade dos acontecimentos e sentimentos que se passa por ela.
Se o conceito por trás do álbum anterior, Journey To The End Of The Night, era amorte de sua filha, o conceito por trás deste que vos posto é o nascimento de seu filho. Então, extrapolando um pouco em cima das percepções e interpretações usuais deste trabalho, podemos ver que ele simboliza o Ying-Yang do próprio Tchort, sendo produto de emoções fortes porém adversas (a morte de um filho/nascimento de um outro) que, ao se unirem, formam o Tao que nada mais é do que o macrocosmo musical do Green Carnation, neste álbum...
Bem, chega de viagens psicodélicas e pseudo-esotéricas sobre a proposta do álbum. As únicas mensagens que queria passar é o quão impressionante é este álbum e para não se deixarem assustar pela longa duração de sua única música., nem para perderem os vários detalhes e nuances que ela contém. Esses três fatos falam por si só, garanto... e é isso, então. ;)
[metal-archives] | [last.fm] | [myspace]
[2001] Light Of Day, Day Of Darkness
01 - Light Of Day, Day Of Darkness
[english review]
[purchase]
[download]
2 comentários:
Grande banda. Eu já havia escutado comentarios sobre esse tal CD de uma música só, e realmente nunca havia me interssado por ele. "deve ser cansativo", pensava eu, ou ainda penso, mas depois dessa sua ótima "propaganda" acho que não custa nada dar uma conferida! =D
Postar um comentário