Arctic Plateau




Arctic Plateau é o projeto musical fruto da mente do italiano Gianluca Divirgilio. Não se sabe muito sobre quando ele iniciou o projeto e qual foi a história dele até o dado momento, mas acho que isso não importa muito quando se põe o seu trabalho para ecoar nos auto-falantes (ou headphones) do seu media player.

Seu primeiro álbum, lançado sob o nome de On A Sad Sunny Day e pelo selo The Prophecy, é intitulado por seu próprio criador como Dream Rock. Sei que esses rótulos e definições são, por muitas vezes, dúbios e de difíceis compreensão, soando mais como uma jogada de marketing para atrair o ouvinte a eles em vária ocasiões, mas desta vez ela faz jus, realmente, a música que carrega consigo. Valendo-se de elementos de Post-Rock, Shoegaze e New Wave, Gianluca cria uma atmosfera envolvente e deliciosa em cada uma de suas canções que, mesmo não sendo exatamente virtuosas, conseguem impressionar por toda a sinceridade e densidade emocional que trazem em seu núcleo. Essas mesmas canções nos são apresentadas sob uma espécie de melancolia sutil e serena, ainda que penetrante, como sua força motriz, mas tendo lá no fundo lampejos radiantes e ressonantes de esperança e de alegria que, por vezes, aparecem-nos mescladas com uma euforia tímida mas contagiante. Em vários momentos, pode-se perceber influências de nomes como Destroyalldreamers, Alcest e até mesmo Anathema (era Judgement) em alguns fragmentos de suas músicas, embora eu deva salientar que estas são apenas referências, pois não há (ou pelo menos, eu não vejo) muitas bandas parecidas com o AP pela Terra a fora.

Em suma, trata-se de um álbum extremamente aprazível e prazeroso de se ouvir de cabo a rabo e deixá-lo no repeat por várias horas. Um deleite para fins de semanas calmos e introspectivos, ou para qualquer um que diga apreciar os gêneros pelos quais o platô ártico passeia. Muito bom, mesmo e mesmo!


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[2009] On A Sad Sunny Day

01 - Alive
02 - On A Sunny Day
03 - Lepanto
04 - Ivory
05 - In Epica Memories
06 - Amethyst To #F
07 - Iceberg Shoegaze
08 - Coldream
09 - Eight Years Old
10 - Aurora In Rome
11 - In Time


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Paradise Lost




Quando se toca no nome Paradise Lost, a primeira coisa que se vem a mente é Doom/Death Metal. Não é admirável que isso aconteça, pois a banda nascida em 1988 na cidade de Halifax, UK, é considerada uma das pioneiras desse gênero, sendo também um dos três membros do Peaceville Three, conhecida como a famosa tríade do Doom Metal britânico do início dos 90s onde os outros dois braços são o Anathema e o My Dying Bride. Então, nada mais natural que a história do (sub)gênero confunda-se com a da própria banda, como é o que acontece.

Nos seus dois primeiros álbuns, Lost Paradise (1990) e Gothic (1991), a banda se dedicada a um Doom/Death Metal cru, profundo e deliciosamente obscuro, tornando-se uma das maiores referências do gênero até o momento. Já a partir dos dois subseqüentes trabalhos, a banda já começa a mostrar um direcionamento um pouco diferente, abrandando um pouco sua fúria doomster abissal e desenvolvendo uma sonoridade um pouco mais sutil, ainda que totalmente calcada nas raízes do Doom Metal. Esses dois álbuns tornaram-se o embrião perfeito para o que muitos consideram sua obra-prima: o Draconian Times, saído em 1995. Muitos o consideram o percursor do Gothic Metal, no qual a essência do Doom alia-se a certos tons do Gothic oriundo da década anterior e forma, assim, um som pesado e soturno revestido por vários mantos e camadas de melancolia.

Depois dessa época, a banda começou a flertar com o synth-pop oitentista, carregando influências pesadas de Depeche Mode e afins nos seus trabalhos, fato que fez vários fãs antigos da banda torcerem o nariz para ela durante um bocado de tempo ao mesmo tempo que atraiu um outro tipo de público a ela. E foi assim até meados de 2007, quando a banda lança o In Requiem, um álbum que é praticamente um retorno as suas origens... ou melhor, a época do Draconian Times, melhor dizendo, onde suas músicas apresentam o peso, agressividade avassaladoras e a melancolia sutil, mas penetrante, daqueles idos tempos. Ok, eles não inventaram nada de mais com esse CD, mas mostraram um gás e um punch que há muito não se via na banda.

Tendo, então, recém-saído do forno seu mais novo trabalho, vindo sob a alcunha de Faith Divides Us - Death Unites Us, aproveito essa deixa para postá-lo aqui e divulgar um pouco mais a banda que, acredito eu, seja conhecida de boa parte do público que frequenta esse blog. Quanto ao álbum, todos os elementos que fizeram a banda conhecida, respeitada, amada e cultuada pelo mundo estão presentes em mais pleno ardor, sob um peso ainda maior do que no álbum anterior. Ele pode até não ser tão marcante quanto veio a ser o saudoso Draconian Times, mas ele é mais do que o suficiente para esmagar nosso crânio em mil pedacinhos e fazer-nos adentrar no lago de nosso próprio apocalipse pessoal, onde isso, claro, soa como um eloquente elogio ao álbum.

Então, aproveitem-o!


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[2009] Faith Divides Us - Death Unites Us

01. As Horizons End
02. I Remain
03. First Light
04. Frailty
05. Faith Divides Us - Death Unites Us
06. The Rise of Denial
07. Living with Scars
08. Last Regret
09. Universal Dream
10. In Truth


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Russian Circles



O Russian Circles é uma banda norte-americana de post-rock e post-metal originária de Chicago, Illinois. A banda é composta por Mike Sullivan, Dave Turncrantz e Brian Cook, além de ter Colin DeKuiper como membro fundador.

O álbum Station é um dos melhores do ano, na minha opinião, tendo como destaques as faixas Harper Lewis e Youngblood. O som da banda pode ser comparado ao Isis, Pelican ou ao Red Sparowes; contendo riffs marcantes e consistentes. Quem baixar vai gostar, tenho certeza :)

E eis que chega 2009, e com quase um mês de antecedência o novo album dos Russian Circles chega até os ouvintes, apresentando outra maravilha do post-rock/metal.
Geneva é composto por 7 faixas e segue basicamente a mesma linha adotada nos discos anteriores, mesclando a suavidade e a beleza do post-rock, alternando com pegadas mais pesadas remetendo a bandas de post-metal, assim como fazem os seus conterrâneos do Pelican.
Outro excelente registro da banda, e um dos grandes çançamentos do estilo nesse ano de 2009. [edited by Pedro]

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[2009] Geneva

01 - Fathom
02 - Geneva
03 - Melee
04 - Hexed All
05 - Malko
06 - When The Mountain Comes To Muhammad
07 - Philos

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[2008] These Arms are Snakes & Russian Circles (split)


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[2008] Station


1 - Campaign
2 - Harper Lewis
3 - Station
4 - Verses
5 - Youngblood
6 - Xavii


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[2006] Enter


01 - Carpe
02 - Micah
03 - Death Rides a Horse
04 - Enter
05 - You Already Did
06 - New Macabre

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[2006] Upper Ninety

A-side - Upper Ninety
B-side - Re-Enter

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A Backward Glance On A Travel Road




A Backward Glance On A Travel Road, ou ABGOATR (abreviar é muito mais prático, nesse caso), é um nome um tanto pomposo e interessante para a banda que vos posto agora. Tendo como base o line-up da banda de prog metal francesa Hypon5e (que eu não conhecia até o dado momento, devo admitir), o ABGOATR leva a sua sonoridade e proposta a uma outra dimensão e orientação musicais, acrescentando ao seu esqueleto musical muitos outros elementos, como violão, violoncelo, percurssão tribal, pianos, samples, corais, além de projeções em vídeo e outros que a memória não me permite alcançar no momento. Tudo isso a fim, penso eu, de tornar a experiência de ouvir suas faixas algo muito mais rico e assimilável, possibilitando várias interpretações e modos de apreciação/degustação de suas criações.

Quanto a música em si, fica difícil colocá-la em alguma definição ou mesmo em algum conjunto delas. Ela foge, e muito, das definições mais comuns e mesmo as não-tão-comuns que já conheci e vim a escutar ao longo de todo esse tempo. Pelo que consegui perceber, a base fica enraizada (mas não de forma absoluta e inflexível) num rock progressivo conduzido acusticamente, mas de tal modo que permite suas geodésicas sonoras viajarem e tomarem formas mais exóticas, digamos, flertando muitas vezes com ambient e world/ethnic music sob um forte tempero oriental, remetendo então (mas de longe) ao álbum do Lunatic Soul que saiu há aproximadamente um ano atrás, os álbuns do meio de carreira do Dead Can Dance e as passagens mais etéreas e introspectivas do Gazpacho. Mas devo salientar que essas são somente e tão somente referências distantes, não possuindo na maioria dos momentos um link e ressemblância mais forte com os trabalhos de tais artistas.

Indepentemente de qualquer rótulo, definição ou limite no qual a banda pode vir a se encaixar, seu trabalho é, realmente, capaz de deixar apreciador de boa música maravilhado. Cada faixa é um pequeno fragmento de uma obra-prima, construídas e talhadas com imenso esmero e bom gosto, de tal modo a transcenderem o plano puramente sonoro onde normalmente habitam e poderem, assim, construírem experiências visuais e tácteis ao ouvinte que as experimenta, criando verdadeiras atmosferas sonoras e permitindo que o ouvinte mergulhe diretamente nela e sinta as suas cores, seu sabor e sua textura.

Profundo, encantador, obscuro, enigmático são alguns dos adjetivos que consegui buscar para definir esse álbum, e penso que eles o fazem melhor do que qualquer protocolo e rótulo musical inventado até o dia de hoje. Recomendado, e muito, para qualquer fã de prog music ou os ditos apreciadores de boa música sem fronteiras. Aproveitem-o!


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[2009] A Backward Glance On A Travel Road


01 - Regular Barbary
02 - Falling
03 - Johnny Got His Gun
04 - In Absentia Part I
05 - In Absentia Part II
06 - Hier Régnant Desert
07 - Approximativement Moi


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Diablo Swing Orchestra




Diablo Swing Orchestra, muitas vezes chamado apenas de DSO, por simplicidade, veio a vida no ano de 2003, proveniente das geladas terras suecas. Isso na nossa concepção, pois segundo a banda, suas origens remontam aos idos do século XVI, onde os ancestrais dos integrantes da banda tocavam numa orquestra de modo a desafiar o poder clérico da época, e assim tocavam às escondidas em sua localidade, sendo ajudadas pelos camponeses locais, oprimidos pelo mesmo poder. Depois de vários anos tocando ao vivo em conjunto com esses camponeses, eles receberam um subsídio da igreja tão alto que começaram a pensar que ela, em breve, os matariam, e assim fizeram uma última apresentação da forma mais espetacular possível até que, então, foram mortos por ela.

História verídica ou não, até hoje ninguém afirmou (e nem negou) nada sobre ela. Mas já dá para se ter uma idéia do que se trata a proposta e filosofia da banda, de certo, não acham? Pois então, o som da banda é calcado e enraizado no Metal com fortíssimas influências sinfônicas, remetendo em sua estrutura bandas como Therion e Haggard. Mas eles possuem o grande diferencial de trazerem para essa base influências diversificadas tais como o Dark Cabaret, Jazz, Rock Progressivo e até música latina, criando assim ritmos e estruturas sonoras intrincadas (sem que isso soe forçado em momento algum, devo salientar) sob um ar vintage que nos remete à botecos europeus de séculos passados e uma atmosfera fantástica com cheiro steampunk, remetendo logo a nomes do Stolen Babies e Ram-Zet. Mas além disso tudo, acrescente ainda a toques muito bem inseridos de um humor inteligente e instigante, conferindo títulos geniais a todas suas músicas e cds. E eis, então, que tem-se a receita do trabalho do DSO.

Tendo o DSO lançado seu primeiro álbum no ano de 2006, sob a alcunha de The Butcher's Ballroom, agora vem a tona seu novo trabalho, Sing Along Songs For The Damned And Delirious. Título interessante, não? Pois todas as músicas nele são tão interessantes quanto o nome que as carrega. De diferente em relação ao cd anterior, percebi um foco menor nas elaborações harmônicas e polirítmicas em detrimento as orquestrações e atmosferas, tornando o trabalho mais variado e um pouco mais fácil de absorver. No entanto, a qualidade permanece intacta, senão ainda mais apurada. E é isso que conta, no final das contas (trocadilho fail). Enfim, esperem que apreciem-o!


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[2009] Sing Along Songs For The Damned And Delirious

01 - A Tapdancer's Dilemma
02 - A Rancid Romance
03 - Lucy Fears The Morning Star
04 - Bedlam Sticks
05 - New World Widows
06 - Siberian Love Affairs
07 - Vodka Inferno
08 - Memoirs Of A Roadkill
09 - Ricerca Dell'Anima
10 - Stratosphere Serenade

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Om




O Om (ॐ) é conhecido como o mantra mais famoso do Hinduísmo, bem como oturas religiões. É formado pela junção do fonema â-u-m, onde cada letra representa os três estados primordiais da consciência: vigília, sono e sonho. Segundo tais religiões, o Om também é a vibração primordial que representa o som do infinito e a semente de todos os mantras, sendo assim a raíz de todos os sons da natureza. Sendo assim, o contemplação do Om representa o próprio processo de criação e transmutação de cada elemento da natureza, através da entonação e vibração de seu próprio som.

Pelo parágrafo acima, acho que já temos uma idéia do que essa bela banda se trata. Ela foi formada em 2003 por ex-integrantes do Sleep, que teve certa repercussão no início dos 90's por alguns de seus álbuns seguindo a linha Stoner/Doom Metal exatamente do ponto em que o Black Sabbath havia deixado há 30 anos, desde a saída do Ozzy. No caso do Om, não há grandes variações de estilo, seguindo também a mesma veia Stoner/Doom que sua predecessora. Suas músicas são bem longas (algumas com mais de 20 minutos de duração), em que predomina estruturas repetitivas e hipnóticas no mesmo tom e cadência dos cânticos tibetanos, mas que vão evoluindo num crescendo ao longo da música como se estivessem se recriando e transmutando dentro dela mesmo, num processo bem semelhante à emanação do próprio nome da banda.

Não é a banda mais original do mundo, e talvez nem a mais brilhante do gênero... mas é de encher os olhos e ouvidos daqueles que apreciam o estilo e ainda viajam ao ouvir sua cópia surrada de Paranoid e Master of the Universe no seu quarto. Agora, é acender o incenso, sentar no chão do seu quarto e deixar o som fluir peloas estâncias de seu ser. ;)

//Aproveitando a deixa, posto agora o novo álbum da banda, intitulado God Is Good. Não há muita (ou melhor, nenhuma) grande mudança na sonoridade em relação ao Cd postado aqui e todos os outros já feitos pela banda, então, podem comprar, consumir e digeri-lo sem medo!


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[2009] God Is Good

01 - Thebes
02 - Meditation Is The Practice Of Death
03 - Cremation Ghat I
04 - Cremation Ghat II

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[2004] Variations On A Theme:


01 - On The Mountain At Dawn
02 - Kapila's Theme
03 - Annapurna


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Porcupine Tree



Porcupine Tree é o nome da banda que posto agora. Nome que deve soar bem familiar, pelo menos, a muitos de vocês que frequentam e passeiam pelo blog, mas que nunca ganhou um post exclusivo para ela ao longo desses 13 meses em que estamos na ativa. Até esse dado momento, no qual surgiu a oportunidade ideal para isso! Vou falar, primeiro, um pouco sobre a história da banda e a evolução que ela realizou com a linha do tempo...

Surgida em 1987, Porcupine Tree fruto da mente do Steven Wilson, tendo sido criada originalmente como uma pseudo-banda, no qual o Steven era seu único integrante real e todos os outros eram apenas imaginários. Nesse formato, foram lançados seus primeiros trabalhos, e foi assim até o primeiro full-length intitulado On The Sunday Of Life. Seu som, originalmente, era um Rock Progressivo permeado de influências psicodélicas, ambientes e emprestando aqui e acolá alguma coisa de rock alternativo, remetendo principalmente à Pink Floyd. A partir do álbum seguinte, Voyage 34 (1992) e principalmente do Up The Downstairs (1993), o Porcupine refinou a sua essência sonora e partiu para uma abordagem um tanto menos experimental, mas conservando ainda o espírito lisérgico e delirante de outrora. A partir desse último álbum que mencionei, inclusive, passou a se tornar uma banda de fato.

Com o seguir do tempo, o Porcupine passou a aprimorar e redefinir cada vez mais sua sonoridade, até que no álbum Stupid Dream (1999), parece haver um rompimento maior com a sonoridade e proposta original da banda, ao incorporar elementos que tangem o Metal e outros que a aproximam mais do Alternative Rock. Talvez justamente por isso, a partir dessa época a banda começou a ganhar bem mais atenção de público e mídia, o que culimou de vez com o álbum In Absentia (2002), no qual a fusão de Prog Rock atmosférico com nuances metálicas parece ter alcançado seu apogeu e, a partir daí, o nome Porcupine Tree começou a borbulhar em cada vez mais bocas pelos vários cantos do globo a fora.

Focando mais, agora, no motivo que me levou a escrever esse post, falarei sobre o trabalho recém-saído do forno do Porcupine, que será lançado ao mundo sob a alcunha The Incident. Neste álbum, não há exatamente uma história a ser contada ou uma tema central bem definido, mas uma variedade de temas que podem vir de uma única idéia. As letras todas giram sob a idéia de algo que "pode mudar sua vida a tal ponto de as coisas nunca mais serão as mesmas", daí o nome Incident. Então, cada música e fragmento do CD tenta construir essa idéia de algum diferente modo, do tipo um grupo de pescadores que perderam-se em alto mar, pessoas que aterrorizaram as vizinhanças, ou mesmo acontecimentos dessa magnitude na própria vida do SW.
Já sobre a música em si, é mais um CD que, de certo modo, dá mais um passo adiante na estrada trilhada pela banda há 22 anos. Existe uma certa atmosfera à la Lightbulb Sun em várias músicas, bem como passagens e nuances que remetem logo ao Fear Of A Blank Planet e outras a outro projeto do SW, chamado Blackfield.

Ele é, de fato, o trabalho mais intricado e complexo que a banda já fez até o dado momento, esbanjando criatividade em cada nota, letra, acorde e até nos títulos de cada música. Um álbum primoroso, sem sombra, penumbra e umbra de dúvida, candidato fortíssimo a melhor álbum do ano desde agora para mim. Por se tratar de um álbum duplo e o tamanho do arquivo total ultrapassar os 200 MB, resolvi dividi-lo em duas partes. A Parte I tem a música the Incident, em suas 14 partes, enquanto a Part II contém as outras 4 faixas do álbum. Mas, enfim, independente de qualquer demoninação musical, rótulo, gênero, número e grau, este CDzinho aqui merece estar em qualquer prateleira (ou disco rígido) de qualquer ser que se diga admirador de boa música, quiçá daqueles entusiastas e experts do gênero que eles trabalham!


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[2009] The Incident

01 - The Incident
i - Occam's Razor
ii - The Blind House
iii - Great Expectations
iv - Kneel And Disconnect
v - Drawing The Line
vi - The Incident
vii - Your Unpleasant Family
viii - The Yellow Windows Of The Evening Train
ix - Time Flies
x - Degree Zero Of Liberty
xi - Octane Twisted
xii - The Se'ance
xiii - Circle Of Manias
xiv.I Drive The Hearse
02 - Flicker
03 - Bonnie The Cat
04 - Black Dahila
05 - Remember Me Lover


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