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Rome




Rome nasceu como um projeto musical experimental de Jerome Reuter, oriundo de Luxemburgo, no final de 2005. Tendo lançado seu primeiro trabalho em 2006, um EP chamado Berlin, começou a chamar uma certa atenção do público especialmente através da internet e divulgação boca-a-boca por ela, angariando o público que aprecia o trabalho de bandas como Ordo Rosarius Equilibrio, Spiritual Front, Derinère Volanté e afins, e conseguiu chamar ainda mais atenção a partir do lançamento do primeiro full-length, chamado Nera, lançado ainda em 2006.

Tendo lançado mais dois full-lengths até então, o Confessions D'un Voleur D'ames (2007) e o Masse Mensch Material (2008) - que é o que vos postarei agora - e sendo um duo a partir do começo de 2008 com a entrada de Patrick Damiani, pode-se dizer que o Rome já tem o mesmo respeito e carinho dos admiradores do gênero e da mídia quanto as bandas citadas.
Quanto a sonoridade do Rome em si, penso que as pessoas que acompanharam a resenha até agora e são familiarizados com as bandas citadas já imaginam do que se trata. A base sonora é calcada fortemente atmosferas provindas do Post-Punk/Darkwave, algo bastante obscuro mas permeado de um tempero apocalíptico que confere um gosto especial a coisa toda, cortesia das influências de Neofolk (ou Dark Folk, Apocalyptic Folk, whatever-you-wanna-name-it) e de Martial Industrial no "background" de sua esfera musical de atuação. Porém, essa união de diferentes estilos e universos sonoros (mesmo que correlacionados em vários momentos) soa extremamente grudenta aos nossos ouvidos, provavelmente devido a aura pop que suas melodias carregam, o que permite que essa união de vários universos e esse tom apocalíptico nos pareça bem agradável e palatável.
Fiquei em dúvida sobre que álbum postar, pois os três álbuns são maravilhosos e equivalentes em nível de qualidade técnica, mas decidi postar o último por ainda estar mais "fresco" aos ouvidos da maioria (penso eu) e porque apresenta uma maturidade ainda maior em suas composições. Então, recomendo este álbum não somente para os admiradores do gênero e das bandas que citei acima, mas para todos que apreciam música de (excelente) qualidade e tem a mente aberta e disposta a se adentrar em esferas musicais diferentes das habituais. ;)

- Aproveitando o post do nosso querido amico c.arlos, venho aqui postar o mais novo albúm do Rome, Flowers From Exile lançado nessa semana. Ainda não posso fazer uma review detalhada sobre o mesmo, mas assim que tiver uma opinião concreta falarei a respeito, ou o próprio c.arlos fará isso. [edited: pedro]

- Outro edit, dessa vez pra postar o novo EP intitulado L´assassin. Fui pego de surpresa hoje sobre esse lançamento, que tenho que admitir, nem sabia da existência. Claro que a primeira coisa que fiz foi garimpar pela net em busca do mesmo, e agora compartilho com todos os leitores do nosso querido blog.
Composto por 4 faixas, a sonoridade ainda é basicamente a mesma, mas com uma pegada mais sentimental, o que pode deixar os mais aficionados do estilo com uma coceira na orelha.
Eu sinceramente acho genial essa pegada mais "romântica" e melancíolica que algumas músicas do Rome tem, e sendo assim, esse EP caiu como uma luva aos meus ouvidos (?) [edited: pedro]

- Editando o post de novo, e dessa vez para postar o novo full-lenght do Rome, Nos Chants Perdus. Muitos achavam que esse álbum não seria lançado esse ano, devido a alguns boatos que começaram a rolar na internet a respeito de uma paralisação das atividades musicais do grupo.
Graças a Odin os boatos não eram verdadeiros, e finalmente vazou o novo cd do Rome.
Na minha opinião, o Rome é a melhor banda do estilo na atualidade e já a algum tempo é uma das bandas que mais tenho ouvido. Comecei a ouvir o cd agora, por isso não posso dar uma opinião 100 % formada sobre, mas pela primeira audição posso dizer que os caras não decepcionam nunca. A veia mais "romântica" que o ep anterior já apresentava, se confirma nesse cd e no meu ponto de vista ficou maravilhoso.
Chega de lero-lero, ouçam o cd e tirem suas próprias conclusões. [edited: pedro]


[last.fm] | [myspace]



[2010] Nos Chants Perdus

01 - L'Homme Revolte
02 - Les Deracines
03 - Le Chatiment du Traitre
04 - L'Assassin
05 - Le Vertige du Vide
06 - Les Exigences de la Foi
07 - La Commune
08 - Sous la Dague
09 - Les Isles Noires
10 - Un Adieu a la Folie
11 - La Rose et la Hache
12 - Chanson de Gestes

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[2010] L´Assassin

01 - L´assassin
02 - Der Brandtaucher (Stringed Version)
03 - One Flesh
04 - Der Erscheinungen Flucht (Stringed Version)


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[2009] Flowers From Exile

01 - To A Generation Of Destroyers
02 - The Accidents Of Gesture
03 - Odessa
04 - The Secret Sons Of Europe
05 - The Hollow Self
06 - A Legacy Of Unrest
07 - To Die Among Strangers
08 - A Culture Of Fragments
09 - We Who Fell In Love With The Sea
10 - Swords To Rust - Hearts To Dust
11 - Flowers From Exile
12 - Flight In Formation



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[2008] Masse Mensch Material

01 - Sonnengötter
02 - Der Brandtaucher
03 - Das Feuerordal
04 - Der Tote Spielmann
05 - Wit Gotter Der Stadt
06 - Die Nelke
07 - Der Eischnenung Flucht
08 - Die Brandstifter
09 - Der Kriegsgötter
10 - Wir Moorsoldaten
11 - Neue Erinnerung
12 - Nachklang


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Ordo Rosarius Equilibrio




Ordo Rosarius Equilibro (A Ordem Das Rosas E Do Equilíbrio, em português) é o projeto musical do sueco Tomas Pettersson com parceria da Rose-Marie Larsen, estando inicialmente sob a alcunha de Ordo Equilibrio. Sua temática pode ser considerada um tanto polêmica, já que abordam temas tão contrapostos como religião e guerra com sexo e luxúria dentro de um mesmo contexto, muitas vezes, com um vasto uso da simbologia cristã e uma notável influência de autores como Aleister Crowley e William Blake, sendo que o próprio Tomas faz parte da Ordo Templi Orientis (OTO), uma organização religiosa criada no começo do século XX cujo o próprio Crowley já foi membro e a sua filosofia central se organiza em torno do Thelema.

Como já foi dito, as temáticas abordadas pelo ORE abordam vários temas relacionados a religião, guerra, amor e luxúria, e isso se reproduz muito bem na atmosfera de suas músicas. O vocal geralmente se apresenta sob a forma de um discurso, raramente cantado de fato, e a música em si utiliza vários instrumentos clássicos como piano, violoncelo e percurssão que se aliam às suas influências de Neofolk e Industrial, criando um amálgama de vários gêneros sonoros de origem remota com gêneros mais modernos, aparentemente imiscíveis, mas que sob a batuta do Tomas acaba soando extremamente natural e perfeitamente inteligível, sempre criando uma ambiência obscura e luxuriosa em cada música, me fazendo lembrar um quadro romântico pintado com traços de arte vanguardista e, assim, dando um contexto totalmente novo a ela mas sem perder sua identidade original.

Confesso que demorei um pouco a me habituar com a idéia e a proposta sonora da banda, e essa miscelânea de gêneros me assustou um pouco no começo, mas hoje consigo apreciar plenamente a obra artística que o ORE é capaz de criar. Não importa como você tenta definir, e rotular seja como Apocalyptic Folk, Martial Industrial, Ambient, Fuck Music, ou qualquer outro nome, posso dizer que o ORE é tudo isso e muito mais. Posto aqui o novo álbum que está para sair oficialmente em alguns dias, e espero sinceramente que apreciem. ;]


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[2009] O N A N I (Practice Makes Perfect)

01 - Glory To Thee, My Beloved Masturbator
02 - (Remember) What You Sow Is What You Reap
03 - Can You Hear The Demons Laughing (Or Is It Just Me)
04 - The Love and Defiance Of being Alive
05 - Let Me Show All The Secrets Of The Torture Garden
06 - Too Late For Innocence, Too Late For Regret (Two Hands Are Better Than Two)
07 - Forgive Me, I Am Not Satan; I Am Mary Just Like You
08 - C U M, And Let Me Lrad You Far Astray
09 - Amore Rosso, Amore Marrone, Amore Nero (Il Waltzer Del lupo Manaro)
10 - I W I L L; Even After The Flowers Are Gone
11 - Confessions Of Sinflower


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