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Wolves Like Us




Spawned from the remains of folded Norwegian bands such as Amulet and JR Ewing, Oslo’s Wolves Like Us first caught our ears in 2010. Their debut album, Late Love is 40 minutes of grand, pounding, desert rock-influenced hardcore. It’s good. It’s very, very good.

‘Burns Like A Paper Rose’ is a frantic start to the album – all gruff vocals and punchy guitars with an intricate riff underlining the song throughout – before the tumbling rumble of ‘Deathless’ cuts right through with brilliant fury and the upbeat ‘My Enemy’ blazes a new trail through the end of the album. The crashing cacophony that opens ‘Gone To Dust’ for instance, gives way to Larsh Kristensen’s almost tuneless voice. It’s a strange style but it fits absolutely, even if it may be a slightly acquired taste.

There’s a great spacey vibe and genuine feeling to the tunes that acts as the perfect foil to the comfortable musical aggression on Late Love. What’s most important about the album is that all ten of the songs have their place. It might seem cliché for me to say there is no filler and that you will have no respite from the album but it’s true. The low-slung tone of ‘Sin After Sin’ provides a change of pace but you’ll find no ballads here. Oh no. Wolves Like Us close the album with a near-eight minute “epic” of sorts with ‘To Whore With Foreign Gods’. It’s menacing and ominous in tone but finishes the album perfectly.

Along with Trap Them’s stunning Darker Handcraft, it’s possible that Prosthetic Records have released two of the finest records of 2011. We dunno what they’re putting in the office coffee machine but we’re more than happy for this trend to continue because Late Love is a brilliant debut. Despite their collectively accrued experience, we’ve got our fingers crossed that this is just the start for Wolves Like Us.

5.5/6

Sounds like: Helmet, Cult Of Luna, Planes Mistaken For Stars [by: thrashhits]





[2011] Late Love

01 - Burns Like A Paper Rose
02 - Deathless
03 - Sin After Sin
04 - Old Dirty Paranoia
05 - Secret Handshakes
06 - Shiver In The Heat
07 - We Speak In Tongues
08 - Gone To Dust
09 - My Enemy
10 - To Whore With Foreign Gods

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Cave In




Em breve farei uma review decente para o cd que marca a volta do Cave In. Mas ja posso adiantar que a volta não poderia ser melhor, simplesmente maravilhoso.

"It’s been six years since their last full-length and though this, Cave In’s fifth studio album, is more ‘Perfect Pitch Black’ than the rest of their discography, it’s also completely different to anything the band have ever released. When time is on a band’s side marvellous things can happen, and ‘White Silence’ is proof of that. Two years in the making, this is by far the most experimental and diverse record Cave In have made to date. The riffs and volume are still present but then there’s the layering (‘Iron Decibels’), the acoustic closer ‘Reanimation’ and the static noise ‘White Silence’. This is a grower not a shower but persevere because ‘White Silence’ has been worth the wait." - Rocksound

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[2011] White Silence

01 - White Silence
02 - Serpents
03 - Sing My Loves
04 - Vicious Circles
05 - Centered
06 - Summit Fever
07 - Heartbreaks, Earthquakes
08 - Iron Decibels
09 - Reanimation

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Vestiges

A banda Vestiges foi formada em janeiro de 2010 por dois seres desconhecidos e assim que entraram em estúdio para a gravação do The Descent of Man, um terceiro integrante foi adicionado ao line-up oficial. Pouco se sabe sobre a banda, não tem fotos dos integrantes, nem informações mais precisas de localidade e outras coisas.
Musicalmente falando o som dos caras é basicamente influenciado pelo Hardcore, Black Metal, Crust, D-Beat, Post-Rock e blablabla. O primeiro registro da banda foi lançado no dia 10/10/2010, e apresenta uma sonoridade bastante sólida e digna de atenção e admiração.

A primeira coisa que você irá pensar ao ouvir o som dos caras é na semelhança com os gênios do Fall of Efrafa, porém os caras do Vestige conseguem assumir uma identidade própria sem se limitar aos clichês do gênero. Sem sombra de dúvidas uma das melhores surpresas de 2010, e com certeza merece destaque no ano de 2010 e se continuarem assim os rapazes desconhecidos tem muito futuro pela frente.

The Descent Of Man follows the creation, the evolution, and the eventual annihilation of mankind. Today, we find ourselves hoping to reverse the damage that we have done and struggling to sustain what little earth we have yet to rape repeatedly. We validate this existence with stories that justify our behavior and our role in the natural world. The promise of salvation in a land we have yet to see has clouded our judgment in a land that is right before our eyes. Industrialization, militarization, overpopulation, theism, specieism, and nihilism are regarded as evolution and progress. Our greed and ignorance have been celebrated and our past has been forgotten. We were meant to be a part of nature. We were not meant to conquer nature. We were given life and we have done everything in our power to bring death upon everything in our path, including ourselves. There will be horrifying consequences for what we have done.

For man has sown contempt, man shall reap a bitter end.
Let our bodies replenish this earth, for the true color of man has shown!

Recomendado, e muito.

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[2010] The Descent of Man

01 - I
02 - II
03 - III
04 - Intro
05 - IV
06 - V
07 - Outro

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Preorders for The Descent of Man will be available soon.

Unearthly Trance




Para terminar 2008 em grande estilo posto aqui o álbum que desde o primeiro segundo de blog eu desejei postar, mas nunca tive culhões o suficiente pra falar sobre ele. Unearthly Trance é mais uma das bandas, senão a melhor delas, do catálogo da Relapse Records, e nos traz um som calcado no Doom Metal com altas doses de Sludge e porque não uma presente influência de algumas raízes do Black Metal. A sonoridade da banda já vinha surpreendendo em seu penúltimo CD, The Trident, mostrando esta ser uma das novas apostas americanas para nortearam o que de melhor vem se fazendo no estilo, um Doom Metal moderno, mas isso não significa eletrônico, com uma roupagem Sludge muito bem servida, influenciada pelos grandes momentos de Neurosis, e riffs que remontam a Venom e Celtic Frost, além de claras referências ao Hardcore, formando um complexo quebra cabeças em que a densidade de determinados momentos e a velocidade e brutalidade de outros se encaixam com perfeição.

Em Electrocution, o prato de entrada é Chaos Star, uma das faixas que eles disponibilizaram no Myspace antes mesmo de sua chegada, e que me fez acreditar que este seria um dos melhores lançamentos de 2008. Poderia até falar mais dela por aqui, quem sabe se tivese escrito este review logo que ouvi o álbum pela primeira vez, mas a presença de God Is A Beast logo após faz parecer com que tudo que se ouviu antes não é poderoso o suficiente, nesta música o Doom Metal e o Sludge se fazem presentes com uma poderosa densidade que culmina no encontro entre a guitara e bateria ditando uma mesma linha dando lugar ao puro silêncio no meio da música, transformando 5 segundos em uma infindável eternidade, como se naquele momento até seu coração se recusasse a bater. Não só a isso se resume o álbum, Diseased vêm com muito peso e grandes momentos de Ryan Lipynsky fazendo vocais limpos. Já a segunda metade do CD deve em qualidade a primeira, não apresentando tanta genialidade ou ousadia na mistura musical, com destaque maior para Distant Roads Overgrown e seus quase 13 minutos, com alguns memoráveis riffs e novamente uma participação mais marcante dos vocais, mas como dito anteriormente, frente a músicas como God Is A Beast, essas deixam a desejar, longe de serem ruins, que fique claro.

Por fim, Electrocution certamente foi um dos melhores, senão o melhor, lançamento de 2008, mostrando uma nova forma de se fazer Sludge e até mesmo Doom Metal sem precisar repetir a velhas bandas, mas também sem precisar abrir mão de suas influências, uma sonoridade encorpada e caótica que coloca Unearthly Trance no panteão das melhores bandas dessa década no estilo.

\ Quase dois anos depois do post do Paulo, eis que surge mais uma perfeição musical composta por esse trio americano. V é o novo trabalho do Unearthly Trance e na minha humilde opinião o trabalho mais consistente e arrebatador da banda até hoje, colocando os rapazes em níveis de gente grande, ficando pertod e nomes grandes da cena como Neurosis e YOB.
Certamente é um dos melhores lançamentos de 2010 e com certeza irá figurar no topo da lista de muita gente no final do ano, inclusive no meu.

O Castro com certeza é a pessoa mais apropriada pra comentar sobre esse álbum, visto que ele acompanha a tragetória da banda a mais tempo que eu, sendo assim ele pode dar uma opinião mais consistente sobre o V, principalmente levando em conta os trabalhos anteriores. ou seja, aguardem a posição dele sobre este trabalho fenomenal em breve. [edit: pedro]

OBRIGATÓRIO!!!

[myspace]
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[2010] V

01 - Unveiled
02 - The Horsemen Arrive In The Night
03 - Solar Eye
04 - Adversaries Mask 1
05 - Adversaries Mask 2
06 - The Tesla Effect
07 - Sleeping While They Feast
08 - Submerged Metropolis
09 - Current
10 - Physical Universe Distorts
11 - Into A Chasm
12 - The Leveling
13 - Untitled

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[2008] Electrocution

01 - Chaos Star
02 - God Is A Beast
03 - The Dust Will Never Settle
04 - Diseased
05 - The Scum Is In Orbit
06 - Religious Slaves
07 - Burn You Insane
08 - Distant Roads Overgrown

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Fall Of Efrafa



Fall Of Efrafa nasceu no an ode 2005 na cidade de Brighton, UK, com o intuito original de ser uma banda de Hardcore orientada por violoncelos (?!), mas que com o passar do tempo, foi incorporando diversas influências ao seu microcosmo sonoro e desenvolvendo um som bastante único e diferenciado, aliado ainda a letras contendo uma imagística anti-religiosa e libertária, algo já bem característico do meio HC, mas dessa vez bem mais elaborada do que a média do gênero, sem cair em gratuidades por vezes desnecessárias e ideologias vazias como acontece algumas vezes neste mesmo meio.

Sobre sua sonoridade, a banda conseguiu fundir influências diversas e longíquas de seu universo natural, como por ex. o Post-Metal à la Neurosis e Ambient Folk/Black Metal na linha do Agalloch e Wolves In The Throne Room. Tudo isso sob uma estrutura meio cinematográfica e progressiva nos moldes do GY! BE, criando assim músicas épicas e muito longas, muitas vezs ultrapassando 20 minutos de duração, mas que de modo algum soam cansativas ou excessivamente prolongadas, pois tudo decorre de forma bem espontânea em seu desenvolvimento. Aliás, as estruturas musicais do FOE são até bem simples, algo bastante incomum quando se trata de músicas tão longas e épicas, o que certamente contribui para a sua fácil audição e degustação.

Sobre o conceito lírico, seus três full-lengths são baseados no romance Watership Down do Richard Adams, publicado em 1972, sobre o qual transcorre a história de uma sociedade de coelhos antropomorfizados (?) fugindo de sua criação original que está a ser destruída pelo homem, e que possui seu próprio simbolismo religioso, regras sociais, linguagem, cultura, etc. (linguagem essa utilizada na construção dos títulos de algumas músicas e o nome dos álbuns) e como eles sobrevivem nessa nova sociedade, sendo esta submetida a uma ordem teocrática.

O CD que posto agora, sob a alcunha de Inlé, foi gravado há poucos dias pela banda e já está disponível para download em seu site (sim, eles disponibilizam todos os seus trabalhos para download gratuito) e resolvi publicá-lo aqui também. Apesar de não conhecer tão profundamente todos os seus álbuns, me pareceu de fato o trabalho mais maduro, conciso e bem elaborado da Queda De Elfrafa. Só como um adendo final, este álbum fecha a trilogia iniciada com Owsla e prosseguida por Elil e também fecha a carreira da banda, pois parece que, depois da turnê deste álbum, a banda vai encerrar suas atividades e cada membro seguirá seu caminho. Notícia triste? Talvez, pois a banda possui certamente um potencial criativo imenso, tanto musical quanto lírico. Mas se eles preferem terminar a banda a dar continuidade a outros trabalhos que talvez não tenham o mesmo brilho ou, então, acabem distorcendo sua proposta original, é melhor que seja assim. De todo modo, é um CD que me surpreendeu muito mais do que esperava. Raríssimas são as bandas de HC-related que eu curto e aprecio de fato seu trabalho, e esta certamente está no topo delas!


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[2009] Inlé

01 - Simulacrum
02 - Fu Inle
03 - Republic Of Heaven
04 - The Burial
05 - Woundwort
06 - The Sky Suspended
07 - The Warren Of Snares


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Buried Inside











Formado em Ottawa, Canada, Buried Inside é mais uma banda que se insere no contexto do novíssimo metal que vem sendo feito por algumas bandas calcadas no nosso sagrado Neurosis, sem preocupação com amarras e com um direcionamento bem diverso do que se é feito no mainstream em geral, ainda que bandas com essa sonoridade tenham ocupado um espaço cada vez maior na "cena" internacional.

Largando de conversa fiada e indo ao que interessa Chronoclast é o terceiro album da banda, sendo conceitual as letras aqui presentes trabalham com diversos conceitos acerca do tempo e, em uma análise simplista ao extremo, como o tempo absorve e aliena as pessoas. Confesso que foi ao saber do que se tratava a temática que já fiquei ansioso por ouví-lo, torcendo para não ser uma bosta e bem, posso dizer que eles atingiram minhas expectativas. A sonoridade, como dito antes, gira em torno de bandas como Neurosis, Old Man Gloom, Isis e tantas outras que apresentam o que eu, no meio de tantos rótulos, considero como um sludge atmosférico, com um bom aproveitamento das influências de hardcore e até de grindcore.

Nos exatos 40 minutos de música varíamos entre a rispídez, a melodia e a ambiência divididas e mixadas em 10 faixas, com direito as duas introduções, que poderiam muito bem se tratar de uma coisa só, de certa forma a divisão entre elas me parece muito mais um recurso organizacional do que qualquer outra coisa, a sabedoria da dosagem do tempo. Dizer que se trata de uma banda inovadara que mudará os paradigmas musicais é um exagero, aliás, se você ouvir com atenção, acha até um riffzinho do Neurosis perdido por ai, mas isso não estraga a competência da banda de forma alguma, é um álbum que merece ser ouvido do princípio ao fim, com algumas melodias bem memoráveis.

"As any crime shows the fragility of the law, as any corpse shows the fragility of the body, time bares fragility of the symbolic order."
- Time As Abjection


Depois de 4 anos de espera o Buried Inside lança seu mais novo albúm intitulado Spoils of Failure, via Relapse Records. O albúm mantêm a mesma fórmula dos trabalhos anteriores, mas o amadurecimento é visivel nas composições desse albúm, riffs perfeitamente compostos, vocais caóticos encaixados na medida. Absolutamente recomendado, outro grande lançamento da Relapse esse ano. [edited: by pedro]


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[2009] Spoils of Faiulere

01 - I
02 - II
03 - III
04 - IV
05 - V
06 - VI
07 - VII
08 - VIII


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[2005] Chronoclast

01 - Introduction
02 - Time As Ideology
03 - Time As Methodology
04 - Time As Surrogate Religion
05 - Time As Imperialism
06 - Reintroduction
07 - Time As Abjection
08 - Time As Automation
09 - Time As Commodity
10 - Time As Resistance

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Tombs




Formado em janeiro de 2007, Tombs é uma banda formada por Mike Hill, Dominic Seita (ex-Speedloader) e Justin Ennis (ex-The Heuristic).
O som da banda navega entre o cruel minimalismo do Black Flag, o psicodelismo do Sonic Youth e do My Bloody valentine, o gelo emocional do Godflesh e o noise rock do Unsane e do The Jesus Lizard.
A banda consegue, como poucas bandas, combinar diefrentes estilos musicais com tamanha originalidade, que faz com que você ouça algo realmente diferente das levas de bandas de post-metal/sludge que estão em alta na atualidade. è possivel ouvir elementos de HardCore, Stoner, Doom e até mesmo de Black Metal nesse primeiro Full-Lenght dos Tombs.

A produção do disco é bem crua, mas nem por isso deixa qualidade a desejar, este album tem tudo pra ser um dos principais lançamentos da Relapse nesse ano de 2009.
O andamento dos sons nesse Winter Hours varia entre explosões, um black metal hipnotico, um doom metal arrastado, passagens tipicas de Hardcore e até mesmo passagens ambientes, que conseguem criar uma dinâmica e atraente viagem sonora.

Admito que nunca dei a devida atenção ao EP lançado pela banda anteriormente, mas esse novo registro abriu a minha mente assustadoramente, no começo não esperava ouvir nada demais, mas quando o primeiro som começou ja fiquei espantado com tamanha agressividade e levadas quea banda conseguiu criar. Indispensavel pra qualquer fã de sludge, hardcore, post-metal e derivados. Algumas bandas que poderiam ser citadas como influência da banda são: Neurosis, Mastodon, Deathspell Omega, Isis entre outras, mas deixando claro que só são influências, pois o som do Tombs consegue soar unico.

"Whether you want the crushing weight of GODFLESH, the hypnotic intensity of SWANS, the piercing coldness of the darkest drone or the atmosphere of the heavier shoegaze, TOMBS deliver all that" TERRORIZER

"In a year filled with economic holocaust killer debuts, TOMBS is one of the best [things] anybody could hope to find..." 9/10 DECIBEL


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[2009] Winter Hours

01 - Gossamer
02 - Golden Eyes
03 - Beneath The Toxic Jungle
04 - The Great Silence
05 - Story of a Room
06 - The Divide
07 - Merrimack
08 - Filled With Secrets
09 - Seven Stars The Angel Of Death
10 - Old Dominion


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Men Eater



"Nascidos dentro de uma comunidade de músicos que abarca bandas como Linda Martini, Mushin, For The Glory, Riding Panico ou If Lucy Fell, este novo projecto nacional não arranca de forma tímida ou temerosa. Hellstone tem carácter, tem vontade e tem a qualidade para se ouvir juntamente com qualquer disco dos Melvins, High On Fire, Torche ou Isis. Mas os Men Eater tiveram também o cuidado de não soar exactamente igual a nenhuma das bandas referidas, isto é, criaram a sua identidade musical via osmose. Em “Drivedead”, por exemplo, ressalta uma agressividade e uma contundência que os aproxima mais dos Converge.

“Revolver”, entra de forma compassada, arrepia e expande, prepara-nos convenientemente para “Black”. Uma faixa poderosa e que juntamente com “Windyhorse” e “You Mean The Trash To Me” são o núcleo transpirado de Hellstone, são a tríade com mais stoner no conjunto das dez músicas. Não é coincidência que seja a música homónima do disco que melhor consiga representar a essência do disco. Equilibrada na utilização de melodia e agressividade, vocalizações que permanecem no ouvido e sem se dispersar na estrutura. “Hellstone” tem tudo para ser um clássico dos Men Eater.

A meio do disco surge uma homenagem (ou será uma denúncia?) a Lisboa. Quase sete minutos que deambulam pelas ruas entardecidas, que se perdem pelas colinas e que se espalham pelas pedras da calçada. É o cheiro impregnante da cidade. André Henriques (Linda Martini) empresta a voz, a palavra e o idioma.

Por sua vez, “Redsky” aconchega-nos com guitarras acústicas e ambientes subtis, que se dissipam no ar. Uma composição instrumental feita de partes iguais de temperança e de intensidade, onde não faltam as distorções e os leads de guitarra hipnotizantes. Uma das melhores músicas do disco e que nos traz à memória outra influência moderna: Pelican.

Os Men Eater são uma banda que ressaltam no panorama nacional pela escassez de projectos dispostos a apostar neste tipo de sonoridade, mas, com Hellstone como disco de estreia, é apenas justo dizer que conseguiriam fazê-lo de igual forma no meio da mais farta das abundâncias." Gonçalo Sítima


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[2007] Men Eater


01 - Revolver
02 - Black
03 - Drivedead
04 - Hellstone
05 - Lisboa
06 - Windyhorse
07 - Redsky
08 - Upon These Walls
09 - You Mean Trash To Me
10 - Reminder


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