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Giles Corey




Giles Corey, ou simplesmente GC, é o projeto encabeçado por uma das metades do Have a Nice Life. No caso, o Sir. Dan Barrett. Logo, qualquer semelhança com o HANL não é mera coincidência, como podem prever. Aliás, parece que o trabalho do HANL vem justamente das influências dos trabalhos solos de cada metade dele, pois o Tim Macunga (nome estranho, eu sei), líder do projeto, tem uma banda de Black Metal + Dark Ambient + Shoegaze com toques psicodélicos, Nahlvar. Ou seja, HANL nada mais é do que a junção de forças criativas sonoras do microcosmos dois cidadãos...

Enfim, meu ponto é: enquanto o lado mais pesado e ríspido do HANL vir do Tim, o lado mais etéreo e ambient deve vir do Dan. Neste trabalho solo, álbum self-titled, o que se percebe são várias peças musicais encobertas por uma densa, impenetrável névoa sônica, fazendo o ouvinte sentir-se caminhando por florestas ocultas numa noite sem estrelas e muito menos lua. Isso mesmo com músicas basicamente acústicas! O tom de suas letras nada mais faz do que refletir a vibe das músicas, geralmente tratando-se de temas de certo modo mórbidos e fantásticos, dignos de uma obra de Edgar Allan Poe. Para efeitos comparativos, o que ouço aqui me lembrou um bocado do Mount Eerie, postado aqui a aproximadamente 2 anos, além de gente como Natural Snow Buildings, Grouper, e também um pouco de gente como o Afterlives, (não por acaso, banda encabeçada pelo seu irmão), Sailor With Wax Wings bem como aquela galere do "Gothic Americana", tipo Woven Hand e 16 Horsepowers. Com tantas referências do tipo, não tem como não apreciar, né?

Pois então, temos aqui uma obra belíssima, perfeita para noites invernais recheadas de desolação, em meio a lugares ermos e abandonados, enquanto você passa por conflitos religiosos ou tem vontade de recitar Baudelaire e Augusto dos Anjos no cemitério mais próximo de sua casa (?). Tem como algo com tais características ser ruim? Ah, e de bônus, o CD vem com um livro de 150 páginas (?!). Então, repito, tem como ser ruim?

Enjoy!


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[2011] Giles Corey

01 - The Haunting Presence
02 - Blackest Bile
03 - Grave Filled With Books
04 - Empty Churces
05 - I’m Going To Do It
06 - Spectral Bride
07 - No One Is Ever Going To Want Me
08 - A Sleeping Heart
09 - Buried Above Ground


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Steve Von Till













Steve Von Till é vocalista, guitarrista e talvez o homem forte do Neurosis, provavelmente a banda mais citada nesse blog, porém, poucos sabem da existência de seus trabalhos solos ou mesmo outros projetos, portanto é meu dever trazer aqui os três albuns que ele lançou sob sua própria assinatura, diferente do Harvestman, seu outro projeto que confesso ainda não ter ouvido com a merecida atenção.

De forma geral os álbuns seguem um padrão, com canções de estrutura semelhante tendo em seu núcleo forte o som do violão e a grave e rouca voz de Von Till, ora acompanhados de sintetizadores, ora de cellos, órgãos e violinos, dando apenas o tom de forma discreta em algumas músicas. De forma geral podemos enquadrá-los sob as asas do folk, traçando paralelos com obras como as de Nick Drake, com um aspecto visivelmente mais sombrio e próximo aos cantores de country, como não podia deixar de ser. Os cover escolhidos neste último registro atribuem nomes mais claros a essas influências, temos quatro canções que permeiam entre a linha do folk e do country, com direito ao já citado Nick Drake, com 'Clothes Of Sand', Townes Van Zandt, com a excelente 'The Spider Song', bem como, Lyle Lovett e Mickey Newberry, respectivamente com 'Promises' e 'Willow Tree'.

Não acredito que sejam registros que agradarão a todos, principalmente por se tratar de um nome consolidado no mundo do metal, as músicas seguem um caminho muitas vezes distante do que aquilo que é apresentado no Neurosis e podem soar monotonas aos mais desavisados. Em linhas gerais, o pessoal do Amplificasom conseguiu em menor espaço dar valiosa pista do que vocês encontrarão nestes registros:

"Steve dispensa apresentações, é um dos nossos pais musicais desde que começamos a ouvir música a sério. Nunca desilude. Impulsionado pelos tons da sua guitarra, a sua vontade de desabafar e a sua voz cheia de alma, Von Till regressa ao seu mundo sombrio, mais folk e acústico do que os seus Neurosis, mas igualmente pesado. Aliás, apesar da sua natureza acústica pode ser doloroso ouvir um álbum destes: o vozeirão (não vos lembra Mark Lanegan?) de Steve num formato tão nu e cru a recitar as suas letras feridas é como um murro no estômago. Um murro profundo… Está longe de ser um substituto para os Neurosis mas mais longe está de ser uma nota de roda pé. Tirando o facto de o considerar um pouco longo para o ouvir todo de uma vez, o álbum é perfeito. É um álbum cheio de vida, perto da morte."
- André [Amplificasom]


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[2008] A Grave Is A Grim Horse

01 - A Grave Is A Grim Horse
02 - Clothes Of Sand
03 - The Acre
04 - Willow Tree
05 - Valley Of The Moon
06 - The Spider Song
07 - Looking For Dry Land
08 - Western Son
09 - Brigit's Cross
10 - Promises
11 - # Gravity

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[2002] If I Should Fall To The Field

01 - Breathe
02 - To The Field
03 - My Work Is Done
04 - Hallowed Ground
05 - This River
06 - Running Dry
07 - The Wild Hunt
08 - Am I Born To Die
09 - Dawn
10 - The Harpy

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[2000] As The Crow Flies

1 - Stained Glass
2 - We All Fall
3 - Remember
4 - Warning Of A Storm
5 - Twice Born
6 - Midheaven
7 - Shadows To Stone

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A Backward Glance On A Travel Road




A Backward Glance On A Travel Road, ou ABGOATR (abreviar é muito mais prático, nesse caso), é um nome um tanto pomposo e interessante para a banda que vos posto agora. Tendo como base o line-up da banda de prog metal francesa Hypon5e (que eu não conhecia até o dado momento, devo admitir), o ABGOATR leva a sua sonoridade e proposta a uma outra dimensão e orientação musicais, acrescentando ao seu esqueleto musical muitos outros elementos, como violão, violoncelo, percurssão tribal, pianos, samples, corais, além de projeções em vídeo e outros que a memória não me permite alcançar no momento. Tudo isso a fim, penso eu, de tornar a experiência de ouvir suas faixas algo muito mais rico e assimilável, possibilitando várias interpretações e modos de apreciação/degustação de suas criações.

Quanto a música em si, fica difícil colocá-la em alguma definição ou mesmo em algum conjunto delas. Ela foge, e muito, das definições mais comuns e mesmo as não-tão-comuns que já conheci e vim a escutar ao longo de todo esse tempo. Pelo que consegui perceber, a base fica enraizada (mas não de forma absoluta e inflexível) num rock progressivo conduzido acusticamente, mas de tal modo que permite suas geodésicas sonoras viajarem e tomarem formas mais exóticas, digamos, flertando muitas vezes com ambient e world/ethnic music sob um forte tempero oriental, remetendo então (mas de longe) ao álbum do Lunatic Soul que saiu há aproximadamente um ano atrás, os álbuns do meio de carreira do Dead Can Dance e as passagens mais etéreas e introspectivas do Gazpacho. Mas devo salientar que essas são somente e tão somente referências distantes, não possuindo na maioria dos momentos um link e ressemblância mais forte com os trabalhos de tais artistas.

Indepentemente de qualquer rótulo, definição ou limite no qual a banda pode vir a se encaixar, seu trabalho é, realmente, capaz de deixar apreciador de boa música maravilhado. Cada faixa é um pequeno fragmento de uma obra-prima, construídas e talhadas com imenso esmero e bom gosto, de tal modo a transcenderem o plano puramente sonoro onde normalmente habitam e poderem, assim, construírem experiências visuais e tácteis ao ouvinte que as experimenta, criando verdadeiras atmosferas sonoras e permitindo que o ouvinte mergulhe diretamente nela e sinta as suas cores, seu sabor e sua textura.

Profundo, encantador, obscuro, enigmático são alguns dos adjetivos que consegui buscar para definir esse álbum, e penso que eles o fazem melhor do que qualquer protocolo e rótulo musical inventado até o dia de hoje. Recomendado, e muito, para qualquer fã de prog music ou os ditos apreciadores de boa música sem fronteiras. Aproveitem-o!


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[2009] A Backward Glance On A Travel Road


01 - Regular Barbary
02 - Falling
03 - Johnny Got His Gun
04 - In Absentia Part I
05 - In Absentia Part II
06 - Hier Régnant Desert
07 - Approximativement Moi


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Afterlives




William Barret é o nome por trás do Afterlives, o projeto combina elementos do noise com paisagens acústicas e um rock experimental influenciado pela atmosfera sombria do drone, psicodelias e um vocal profundo e melancólico, que lembra bastante o que é feito pelo seu irmão e companheiro de gravadora, o músico Dan do Have a Nice Life.

A Ticking Clock I Couldn’t Stop, é um debut que apresenta uma qualidade sonora muito grande.
Talvez a mais notoria similiaridade é com o Have a Nice Life, mas também pode ser encontrado elementos que lembram o shoegaze do Slowdive, o acústico de um Six Organs of Admittance e até mesmo o drone de uns Nadja.
Um álbum feliz, mas é capaz de levar o ouvinte numa jornada de tristeza e desalento.

Uma excelente surpresa para todos os fãs de música experimental e outras viagens musicais ,um dos grandes debuts de 2009 com toda certeza. Excelente trilha sonora para um dia nublado e frio.


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[2009] - A Ticking Clock I Couldn’t Stop

01 - All Teeth
02 - Ever the Optimist
03 - Snake Swallows Tail
04 - Fireworks
05 - Sunderban Tigers
06 - Still Lakes
07 - I Am The Heroic
08 - Distance Runner
09 - Bright Shimmering Lights
10 - Everlong [Foo Fighters Cover]


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Six Organs of Admittance




Six Organs of Admittance é um projeto solo do guitarrista do Comets on Fire, Ben Chasney. Enquanto o Comets on Fire tem sua sonoridade focada mais no psychedelic rock o Six Organs of Admittance proporciona uma musicalidade acústica e relaxante, mas mantendo as mesmas experimentações e viagens propostas pelo Comets.

O som do Six Organs of Admittance pode ser inserido em alguma das vertentes do Folk, ja vi em alguns lugares rotularem como New-Folk, Freak-Folk e por ai vai. É clara a influência de musicos do movimento "New Weird America" como o singer-songwriter Devendra Banhart, mas indo para vertentes mais experimentais como no Current 93 e as ambientações a lá Sunn O))).

Luminous Light é o novo trabalho do SOoA e conta desta vez com a colaboração de Randal Dunn, produtor dos Earth, Sunn O))), entre outros projectos, bem como a participação de Eyvind Kang, que também participou no último disco dos Sunn o))), Hans Teuber, Matt Chamberlin, na bateria e Dave Abramson, nas precursões.

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[2009] Luminous Night

01 - Actaeon's Fall (Against the Hounds)
02 - Anesthesia
03 - Bar-Nasha
04 - Cover Your Wounds With The Sky
05 - Ursa Minordivider
06 - The River of Heaven
07 - The Ballad of Charley Harper
08 - Enemies Before the Light


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Message To Bears




Message To Bears, fruto da mente de Jerome Alexander, oriundo de Oxford, UK, é a "banda" que posto aqui agora. Banda entre aspas porque cada pequena célula e engrenagem da música do MTB é feita pelo Jerome e ninguém mais, onde ele impressiona nossos ouvidos (e todos os sentidos) com sua técnica bastante apurada mas ainda assim recheada de um feeling incrível.

Aprofundando-me um pouco mais acerca de sua música, ela certamente se situa num universo de difícil definição. Difícil porque ele abrange várias fronteiras, vegetações e relevos numa única roupagem, e onde tudo flui harmonicamente, de forma mais serena possível. De um modo simplista, posso dizer que Ambient e Folk, aliado a algumas camadas eletrônicas, são os principais elementos constituintes deste universo, mas é possível ir mais a fundo e ver várias subcamadas de música erudita contemporânea e até de post-rock por lá.

A parte dessas definições que muitas vezes são vagas e intangíveis, sua música é permeada de um perfume bucólico impossível de não se sentir e deliciar-se com ele, nos remetendo a paisagens calmas e abandonadas onde a civilização moderna ainda não chegou, carregadas de um feeling selvagem, embora puro e terno em seu núcleo, trazendo-nos aquela sensação doce de nostalgia e melancolia que tanto são intrínsecas a essas imagens, porém, de modo algum prejudicial ou nocivo ao nosso bem-estar anímico. Reparo também que o álbum podia servir muito bem de uma trilha sonora, tanto por sua estrutura musical quanto pela aura que ele emite ao longo de sua duração. Nas mãos de um bom diretor e um enredo adequado, seria uma combinação mais que perfeita, imagino eu.

Enfim, poderia me delongar ainda mais para descrever a beleza e qualidade deste CD aqui, porém, não acho que isso se faça necessário. É um tipo de experiência que só se torna real e tangível quando colocamos o CD para rolar no media player, especialmente quando se está a sós munido apenas de seu headphone, sem nenhum sinal de civilização e barulhos urbanos por perto, num final de uma tarde meio nublada e desfeita de movimento. É música sobre o que há de mais simples, puro e sincero na vida. Por isso, impossível de não se identificar ou comover-se com ela.

Recomendável a todos, especialmente fãs de Eluvium, Hammock e Balmorhea. Enjoy it!


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[2007] EP 1

01 - Sparrow
02 - Good morning
03 - Found You And You're Safe
04 - Swim
05 - Green
06 - Plane Over Evening Sky
07 - To Make A Portrait
08 - Unfold


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ps: there is no link to purchase it because it's sold out.

Antimatter




O Antimatter foi formado por Mick Moss e o ex-baixista do Anathema, Duncan Patterson. A dupla lançaram 3 albuns juntos, Saviour, Lights Out e Planetary Confinement, sendo que pouco tempo depois do lançamento deste último, Duncan deixa a banda para dar ínicio em seu novo projeto, o Íon. Mick Moss continua com a banda e em 2007 lança o magnifico Leaving Eden em parceria com o igualmente magnifico, Danny Cavanagh do Anathema.

Os primeiros trabalhos do Antimatter (Savior e Lights Out) tinha um foco maior nas linhas melodicas dos vocais, em grande parte executada por alguma vocalista convidada, as estruturas sonoras variavam entre um "trip-rock" melancolico, em mescla com elementos do eletronico e até mesmo do gótico. Planetary Confinement foi lançado em 2005 e marcou o início de uma mudança para um som mais acústico orientado para um "depressive rock". Em 2007, com a saida de Duncan, Mick Moss lança o Leaving Eden e assume o posto de vocalista e compositor, e a estrutura do Planetary Confinement é mantida, mas agora é acrescetado uma guitarra eletrica executada por Danny Cavanagh. O resultado desse cd, é uma sonoridade mais pesada, mas igualmente melancolica e bela.

Em 2009 foi lançado o album ao vivo e acústico, Live @ An Club, com participação de Danny Cavanagh. Entre os sons da banda este album contêm covers de alguns classicos como:"The Power of Love", "Black Sun" e "Working Class Hero".


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[2009] Live @ An Club

01 - Over Your Shoulder
02 - Black Sun
03 - In Stone
04 - Working Class Hero
05 - Leaving Eden
06 - Hope
07 - Saviour
08 - Legions
09 - The Power Of Love


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Ossein




Ossein é um projeto inusitado tornou-se conhecida devido ao fato de liberarem suas músicas em formato digital, gratuitamente. O primeiro lançamento do grupo foi em janeiro de 2008, Declination, que abrange influências das mais variadas passando pelos primordios do Ulver, passando pelo USBM e até mesmo música ambiente. Considertando que o grupo não tem nenhuma associação com gravadora, o cd teve uma repercussão considerável na internet. Fugindo dos parametros normais do Black Metal, a banda apoia o Veganismo, a espiritualidade, o uso de drogas e substâncias naturais e uma mente política aberta.

Apenas 3 meses depois do lançamento de Declination, a banda libera gratuitamente outro album, dessa vez intitulado como Osaka, que afasta um pouco da proposta anterior e atravessa para caminhos mais experimentais e eletronicos. A inspiração para a gravação de "Osaka" vem devido a influências de artistas como Sigur Ros, Mum, Fennesz e desta vez a nova fase do Ulver. Nile Bowie, que além de ser a "mente" do grupo faz também todo o trabalho visual, supostamente perdeu o interesse de fazer black metal, mas se sentiu capaz de mostrar aos ouvintes a gama de sons que podem desempenhar.

Führer é o ultimo trabalho da banda lançado digitalemnte no inicio de 2009, é sem duvida o mais audacioso e espetacular lançamento da banda até hoje. O album caracteriza por aborrdar muito a temagem politica , no qual a faz uma comparação entre o atual estado da política americana com o Terceiro reich.
Führer é um disco sobre o Deus no Homem, oprimido pelo Homem brincando de ser Deus. o Disco é o resultado de 1 ano de experimentações e crescimento. Segundo a própria banda "Nosso cérebro reage de maneira diferente quando expostos a diferentes frequências som, que alteram o nosso humor, opiniões e consciência."
O cd abrange uma gama muito grande de influências, fazendo esse cd ser especial. Enquanto algumas faixas são bastante acessíveis e de fácil similação, outras ja exigem uma atenção maior por parte do ouvinte por serem em sua grande parte instrumentais fazendo que uma variedade de emoções, ideias, auto-reflexão tome conta de você no decorrer das faixas do cd.
Embora algumas faixas soem mais "dark" outras tem uma levada mais calma e candenciada . A primeira faixa do cd é um retrato da divindade após a morte, já a ultima expõe uma visão inquita do futuro da civilização e de isolamento no plano fisico. Algumas apresentam uma abordagem mais humana, despojado devido ao uso de instrumentos acusticos, a voz suave ecoando dando uma beleza incrivel ao som, contando histórias de falta de liderança, filosofia, e na busca de divindade. A banda declara como principais influências na gravação desse cd Johnny Cash e Joanna Newsom passando por Merzbow e Coil.

Não tenho muito a acrescentar sobre o disco que estou postando aqui, indispensavel pra qualquer fã de musica experimental, de avant-garde e de boa musica em geral. Elementos do black-metal, do post-rock, do industrial e da música eletronica se fazem presente neste cd, o que faz com que o Ossein seja uma resposta americana aos Deuses Noruegueses do Ulver, algumas vezes o vocal até chega a lembrar o timbre de Kristoffer Rygg (Ulver) e Scott Kelly (Neurosis).
Estamos apenas na primeira semana do ano, mas tenho certeza que no final este cd estará na minha lista de melhores do ano. Uma grata surpresa, que fará qualquer fã de Ulver(Novo) e Coil partirem para outro plano e apreciar esta viagem que esses americanos de New Jersey fizeram.


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[2009] Führer

CD 1

1 - Maize In The Afternoon Light
2 - All Roads Lead Here
3 - The Incantation Of Matter
4 - The Labors Of The Blind Eagle
5 - A Priori
6 - Goose
7 - Marble
8 - On The Vanity Of Existence
9 - A Paradoxical Tension
10 - The Conduit Ocean
11 - The Suffering Of Man / Eisenstaedt

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CD 2

1 - Creator & Destroyer
2 - The Self Silenced Man
3 - Wisteria In Bloom
4 - The Peeling Wall
5 - A Philosophy Rising
6 - The Last Man Alone With God
7 - Marble (Fermented)
8 - Under The General Name
9 - The Merovingian
10 - The Great Uninterrupted Shambhala
11 - Once Metropolis

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