Agents of Oblivion







Agents Of Oblivion é um projeto do excelente Dax Riggs com Mike Sanchez, do mais do que excelente Acid Bath. Diferentemente da banda anterior de alguns de seus membros, este projeto investe em uma sonoridade mais leve, sem a influência tão marcante de Doom Metal, com momentos de fúria mais apoiados no rock dos anos noventa do que necessariamente no metal.

Aliás, pra mim, não há melhor forma de se enquadrar esse álbum do que como uma legítima peça dos anos noventa. Ainda que tenha sido gravado no ano 2000 a influência de bandas como Alice In Chains e Soundgarden se mostram bem presentes, a voz de Dax Riggs, limpa em todas as músicas, tem momentos em que claramente lembra o vocal de Layne Stanley, ainda que imprima sua personalidade única. As melodias transitam entre as influências já citadas, o sluge, o blues e algumas pitadas de progressivo, encaixá-las sobre um rótulo certamente não é a coisa mais fácil a se fazer, ora sugerem uma atmosfera melancólica, criada por guitarras acústicas e doses bem aplicadas de teclados, ora tem presença marcante os riffs simples porem pulsantes acompanhados despretensiosamente pela bateria bem pontuada.

Vale lembrear que 'Dead Girl' é originalmente do Acid Bath e 'Cosmic Dancer' é um cover de T. Rex.

[official site] | [myspace]














[2000] Agents Of Oblivion

01 - Endsmouth
02 - Slave Riot
03 - A Song That Crawls
04 - Dead Girl
05 - Phantom Green
06 - The Hangman's Daughter
07 - Ladybug
08 - Ash of the Mind
09 - Wither
10 - Paroled In '54
11 - Anthem (For This Haunted City)
12 - Cosmic Dancer
13 - Big Black Backwards

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Agradecimento + New Features!

Algumas mudanças no blog foram feitas, hail! Com o tempo iremos nos ajustando às necessidades :)
Estamos muito contentes com a repercussão do ETS. Agradecemos a todos que tem nos apoiado de alguma forma!
Esperamos que estejam gostando e aproveitando o blog.

Beijo no olho,
ETS Staff.




Sujestões e opiniões podem ser feitas em nosso grupo no last.fm e comunidade no orkut.





Theta










Theta é um quinteto de Lawrence no Kansas que segue mais ou menos a linha das bandas de sua gravadora, Translation Loss(Rosetta, Mouth of the Architect). Basicamente é um progressive rock bem na linha do Dredg e com passagens a lá Deftones com uma pitada de post-rock/metal que remete aos Isis e Rosetta.

Não espere algo com extrema originalidade, mas com certeza algo otimo, nesse Tone Poems For Sad Times você encontrará varias influências que vão do space-rock passando pelo post-metal e até mesmo texturas do shoegaze tudo regado a riffs muito bem feitos , uma pitada do ambiente eletrônico e um vocal bastante emotivo.
Quem gosta de Dredg, Tool, Deftones, Isis, Rosetta e toda essa modernagem com certeza irá gostar desses rapazes.

[myspace] | [last.fm]




[2004] - Tone Poems for Sad Times

01 - Continuum
02 - Mutants
03 - Reanimation
04 - Spaceshift
05 - 6-8


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Phlebotomized
















Phlebotomized é uma banda holandesa formada em 1990, originalmente uma banda de Death/Grind chamada Bacterial Disease, e tendo então se separado em 1997, não havendo lançado nada desde então e nem se tem notícias de uma possível reunião no futuro.

Sobre a sua música, parece que a mudança de nome acarretou também numa evolução sonora gigantesca ao longo desses 7 anos, desenvolvendo um Death Metal técnico extremamente bem trabalhado e com nuances sinfônicas também excelentes, soando como um belo pano de fundo para o pandemônio sonoro intricado que a banda cria.

Mas não pense que suas músicas são puras demonstração de técnica e virtuosismo, pois eles sabem dosar muito bem onde inserir cada passagem sonora mais complexa e onde podem simplesmente sentar a mão, e as músicas não soam cansativas em momento algum. Enfim, diria que esse é um grande trabalho que soa atual mesmo hoje em dia, realmente vanguardista e inteligente. Uma pena que não tiveram o reconhecimento que mereciam na época, e mesmo hoje em dia seja tão pouco conhecido. Então, eis a chance de conhecê-lo. ;)


[metal-archives] | [last.fm]




[1995] Immense Intense Suspense

01 - Immense Intense Supreme
02 - Barricade
03 - Desecration Of Alleged Christian History
04 - Dubbed Foreswearer
05 - In Search Of Tranquillity
06 - Subtle Disbalanced Liquidity
07 - Devoted To God
08 - Mellows Are The Reverberations
09 - Gone...

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PhonºNoir









O PhonºNoir é um projeto solo do alemão Matthias Grübel e se trata de um som totalmente ambient, com doses de música eletrônica e que muitos chama de post-rock. Alguns chegam a classificar o som que ele faz como "indietronic", mas eu não costumo acatar essas classificassões/rotulações bizarras.
Acho que é interessante ouvir com bastante atenção, ele explora várias texturas sonoras, vocais limpos e duetos que são super agradáveis. A minha preferida é "Invisible at last" :)
Espero que todos gostem!

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[2007] The Objects Don't Need Us

01 - The figurines are moving
02 - A different kind of january
03 - You are the eskimo
04 - Invisible at last
05 - Climbing up that hill
06 - Sing through the wires
07- My paperhouse on fire
08 - We still miss the future
09- As seen at the end of the mechanical age
10 - The objects don't need us
11- Gullholmen

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The Gutter Twins













Em 2005 Mark Lanegan (Screaming Trees, participou no Mad Season, Queens of the Stone Age, Mondo Generator, Masters of Reality, Isobel Campbell e por aí vai) se encontra com Greg Dulli (Twilight Singers, Afghan Whigs) e formam, em Los Angeles, o Gutter Twins. Um pouco de blues, folk e rock alternativo somado ao já conhecido mistério/'dark mood' dos trabalhos de Dulli e Lanegan compõe o disco. O clipe de Idle Hands é uma prévia do que você poderá encontrar neste álbum.

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[2008] Saturnalia

01 - The Stations
02 - God's Children
03 - All Misery/Flowers
04 - The Body
05 - Idle Hands
06 - Circle The Fringes
07 - Who Will Lead Us
08 - Seven Stories Underground
09 - I Was in Love with You
10 - Bete Noir
11 - Each to Each
12 - Front Street

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[2008] Adorata

01 - Belles
02 - Down The Line
03 - Deep Hit
04 - Flow Like a River
05 - St. James
06 - Duchess
07 - Spanish Doors
08 - We Have Met Before

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Aarni















Se analisarmos somente pela capa, a primeira impressão que teremos é que Aarni definitivamente não é uma banda de Doom Metal, como vocês podem perceber abusa de cores e elementos não-tradicionais a uma banda desse estilo, talvez ela coubesse muito melhor a uma banda de stoner do que qualquer outra. Ainda que, a partir disso possamos achar trata-se apenas de uma brincadeira há uma coerência entre esta e a proposta musical que encontramos nesse cd, proposta por sinal, muito mais introspectiva do homem por trás desse projeto do que pelo conteúdo em si.

Indo ao que realmente interessa, Aarni é um one-man project de Master Warjomaa (Markus Marjomaa), guitarrista do Umbra Nihil, que, segundo o próprio, é mais uma terapia musical do que realmente um projeto destinado aos outros. Sendo assim, temos a construção de uma sonoridade que não pretende se submeter a amarras musicais, ainda que a coerência das musicas tenda ao Doom Metal encontramos elementos e construções diversificadas sobre esta roupagem, desde guitarras semi-acústicas e flautas que remetam a uma calma paisagem sonora até vocais densificados e sintetizadores, bem como as composições, que abordam sobre folclore finlandês, parapsicologia, mitologia, Lovecraft e outros temas em diferentes línguas, como o Finlandês, Latim Clássico, Inglês com elementos de Francês, Egípcio Antigo e Linguagem Enoquiana, 'da forma que melhor se encaixar sobre o som', segundo Warjomaa.

Altamente NÃO recomendado àqueles que buscam um Doom Metal puritano.

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Bathos [2004]

01 - Ονειροσκόπος (Oneiroskopos)
02 - Squaring The Circle
03 - Quinotaurus (Twelve Stars In Sight)
04 - Kivijumala
05 - V.I.T.R.I.O.L.
06 - The Thunder, Perfect Mindfuck
07 - Mental Fugue
08 - Niut Net Meru
09 - Kesäyö

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Frank Zappa













"Lançado em 1969, Hot Rats parece ser o disco que mais atingiu os ouvidos daqueles que não fazem parte dos doentes pela obra de Frank. Talvez por ser considerado, ao lado de Bitches Brew do Miles e Third do Soft Machine, um disco que inaugura o maravilhoso e polêmico jazz fusion, ou simplismente fusion.A audição inaugural sempre causa espanto. Considerado um hino aos fãs, Peaches En Regalia abre com uma sonoridade quase orquestral que passea por fraseados tipicamente zappianos, além de intrusões/ alusões a elementos orientais. Metais, guitarra e teclado ditam o ritmo dessa paulada com seguidas frases que se alternam com o tema.Willie the Pimp traz a participação de Captain Beefheart, velho amigo de Frank, que canta agressivamente com um riff tocado ao violino. Espetacular!

Vale destacar a participação da guitarra de Zappa, que dá uma aula de como fazer parte desse tipo de som sem atrapalhar a sonoridade da banda. Detalhe curioso é que a formação varia bastante de faixa para faixa, mas o molho da cozinha é sempre quente!

Fluidez é a palavra que mais se encaixa ao disco, por seus diversos fraseados consecutivos, todos muito melodiosos e intensos, sem deixar nenhum instrumento de lado. O fato do disco ter sido gravado ao vivo em estúdio foi fundamental para o resultado final de entrosamento entre os músicos.

Atentem para a entrada matadora da guitarra junto com o sax de Ian Underwood em Gumbo Variations e para o solo de Sugar Cane Harris no violino.

Por fim, destaco o tema dos metais em Littles Umbrellas, que é para mim o mais belo que Zappa já compôs.

Boa viagem sonora a todos, especialmente para quem vai escutar pela primeira vez!"

Por Artur Attarian, dono da comunidade Frank Zappa - Brasil no Orkut.

[official website] | [book]













Hot Rats [1969]

01 - Peaches En Regalia
02 - Willie The Pimp
03 - Son Of Mr. Green Genes
04 - Litle Umbrellas
05 - The Gumbo Variations
06 - It Must Be A Camel

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Sleepless










Sleepless, duo israelita (sim, uma banda israelita além do Orphaned) já extinto formado em 1996 por David Bendayan e Maor Appelbaum, em Ranaana.

Uma característica de sua música que logo chama a atenção é o approach mais sutil e delicado das músicas, comparado com a maioria das bandas de Metal. Percebe-se ainda uma veia metálica evidente e pulsante pelo organismo central de suas músicas, mas ela parece abrandada por camadas mais etéreas e suaves de sua epiderme, o que dá uma forma um tanto mais calma e plácida a ela. Por isso, fica também evidente as influências de bandas Shoegaze/Ethereal, como Slowdive, Lycia e Dark Sanctuary, aliadas ainda ao uso de piano, sintetizadores e até de sax.

Unindo assim as características apresentadas antes forma-se o corpo físico, mental e anímico da banda em si, de uma forma muito criativa, envolvente e sutil, criando nuances atmosféricas e obscuras de uma forma inteligente de forma a agradar tanto fãs de bandas Ethereal como os fãs de Progressive/Doom Metal na linha de In The Woods..., Agalloch e Novembre. na mesma proporção. E convenhamos, isso não é algo tão fácil de se fazer, o que é uma amostra de sua habilidade. Enjoy it!

[last.fm]


[2001] Winds Blow Higher

01 - Lying In Wait
02 - Winds blow Higher
03 - Sands Of Time
04 - Solitude
05 - Change
06 - Strings
07 - Rain (Instrumental)
08 - Moments
09 - Do You Remember?

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Chuter










I'm Jack Chuter, I'm 18, and this is my new project. "Sans Sun" takes my love for heavy repetition and tendancy towards deep melancholy, and envelopes it in immense layers of fuzzy ambience, soaring drones and fragile vocals. I'm extremely proud of it, and believe it to be my best effort yet.

Essas são palavras do próprio criador do projeto, falando dele próprio. Só o segundo período do parágrafo já traz algo inesperado, a sua ainda parca idade. Mais surpreendente ainda é ver a linha musical que ele segue, condensando o que há de melhor no Drone, Shoegaze e Post-Rock. E mais surpreendente ainda é ver a competência e criatividade com que ele consegue fazer suas músicas, considerando todos os fatores ditos antes! Não me admiraria se alguém ouvisse alguma de suas músicas e dissesse que foi composta pelo jesu, pois a semelhança de estilo e levada é mais do que evidente. Talvez a única diferença entre seu projeto e a banda citada seja as influências de Industrial marcantes do jesu, o que é bem pouco explorado no caso do Chuter, lembrando assim a fase "old" de 3/4 anos atrás do jesu, na época do Heart Ache e do s/t.

Então, tendo dito tudo isso, apresento aqui o primeiro EP do Chuter, Sans Sun. Ele só possui duas músicas, onde a primeira tem 13:20 de duração e a segunda, 13:16, e elas refletem todas as características que foram ditas nos parágrafos anteriores. Atmosferas densas e nebulosas, sob uma tênue camada de tristeza e aparente alienação dão cor, forma e sabor as músicas. J. Broadrick (jesu, Godflesh e outros) ficaria bem feliz em ver suas "crias" fazendo tão bons trabalhos pelo mundo a fora (se bem que já deve estar, só por ter influenciado Neurosis, Isis, Pelican & cia...)

[visionário mode on] Por fim, digo que esse Chuter vai estar nas paradas de sucesso droneiras e post-roqueiras em bem pouco tempo, e com grande reconhecimento. So, get it! ;) [visionário mode off]

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[2007 ] Sans Sun EP

01 - I Fail To See
02 - Sans Sun

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Root












Se não a melhor, certamente Root é uma banda das mais curiosas dá República Tcheca, sob a liderança de Big Boss nos vocais a banda apresenta uma sonoridade nessa gravação. bem diferente do que esperamos ao olhar para a capa, que sugere o conteúdo como sendo apenas mais um álbum de Black Metal.

O destaque principal são certamente os vocais do já citado Big Boss, em sua grande maioria limpos, se alterando poucas vezes para uma forma mais rasgada, porém ainda assim densos, dando a música a um aspecto ocultista e místico, que se reforça com as guitarras ora acústicas, ora com moderada distorção (mas sem grandes excessos), apresentando melodias que parecem se encaixar perfeitamente com essa proposta.

Enfim, a importância dessa obra pra mim vai muito além do que consegui colocar em palavras, altamente recomendado a todos que procuram algo que soe metal mas mesmo assim contenha em si um componente totalmente novo, mas, contudo, soe familiar aos ouvidos.

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[1999] The Book

01 - The Book
02 - The Mystical Words Of The Wise
03 - The Curse - Durron
04 - Why?
05 - Corabeu - Part One
06 - Corabeu - Part Two
07 - The Birth
08 - Lykorian
09 - The Message Of The Time
10 - Remember Me!
11 - Darkoutro - ... Toccata - Prestissimo Molto

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Bright Red Paper










Sendo esta a minha primeira postagem, espero que os nobres membros e visitantes deste blog entendam, por favor, a minha inicial falta de jeito :)

O Bright Red Paper é uma banda estadunidense, mais precisamente da cidade de Portland, estado do Oregon. Eles possuem apenas este álbum, pelo menos por enquanto, e encontram-se trabalhando em um novo projeto que deve ser lançado em Outubro./08 Eles fazem um som independente que podemos classificar como sendo um rock alternativo, com pitadas de rock progressivo, ou simplesmente Post-Rock.
Conheci a banda por intermédio de um amigo e confesso que eles me surpreenderam imesamente, vista a originalidade, a inovação e a complexidade musical dos instrumentistas. Ah, o mais interessante é a interação do cello com os outros instrumentos. Particularmente falando, o cello é o segundo instrumento clássico cujo som mais me fascina, ficando atrás apenas do violino. Alguns classificam o som da banda como sendo uma mistura entre Arvo Pürt, John Tavener, Cuong Vu, Pat Metheny, Modest Mouse e Radiohead.

A questão é que o quarteto (formado por Douglas Jenkins, Cello, Eben Dickinson, percussão, Arcellus Sykes, baixo e Daniel Enberg, Guitarra/Vocais) faz um Post-Rock de extrema qualidade, absurdamente agradável aos ouvidos e que, consolidado com o próximo trabalho, pode levá-los a um lugar no topo do gênero. Espero que gostem :)

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[2005] - Bright Red Paper

1 - D Is For Dead Sea
2 - A World Collapsed
3 - C Sharp Minor
4 - Typewriter
5 - Western Waves Crashing



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Subterranean Masquerade









Formada originalmente em 1997 por Tomer Pink, o Subterranean Masquerade apresentou ao mundo o primeiro trablaho em 2004, o EP "Temporary Psychotic State" com apenas duas faixas e o primeiro capitulo da trilogia "X". No mesmo ano a banda participa do cd tributo ao Dead Can Dance, The Lotus Eaters, com a faixa “Summoning Of The Muse”. Esse cover ja mostrou toda a criatividade e originalidade que envolve o som desses caras, eles conseguiram fazer uma reconstrução magnifica da musica e ao mesmo tempo mesclaram passagens de outras canções do Dead Can Dance.
Em 2005 é lançado o primeiro full-Lenght da banda Suspended Animation Dream , dessa vez com um time de peso na formação, incluindo o vocalista Paul Kuhr (Novembers Doom). Mixado pelo ganhador do Grammy Neil Kernon e o trabalho sensacional da capa fica a cargo de Travis Smith.

Agora falaremos de uma das maiores obras de arte que uma banda ja criou, são 8 faixas que fazem o ouvinte se perguntar como diabos uma banda consegue fazer algo tão sensacional e até onde os limites da criatividade podem chegar. Mesclando o jazz com o folk, a música clássica com o rock progressivo, o doom metal com o avant-garde, criando uma mistura nunca antes vista na música. Arranjos complexos, passagens acústicas, violinos, saxofone, trombone, clarinetes, vocais femininos, vocais masculinos, vocais guturais.Se vcê acha que tanta mistura não sairia nada de bom, reveja seus conceitos e ouça esse cd que certamente está no top dos melhores albuns que ja ouvi na vida.

"Subterranean Masquerade is by far the most brilliant and creative band I have ever heard. Using horn orchestras, string sections, a choir and a grand piano the boys magnificently blend classical, jazz, folk, progressive rock and heavy metal music into their album and created this hybrid utopia that is "Suspended Animation Dreams" - Antidote

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[2005] Suspended Animation Dreams

1 - Suspended Animation Dreams
2 - Wolf Among Sheep
3 - No Place Like Home
4 - Kind of A Blur
5 - The Rock N' Roll Preacher
6 - Six Strings to Cover Fear
7 - Awake
8 - X

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Ne Obliviscaris











Ne Obliviscaris é uma banda australiana, formada por 6 membros, consistindo de duas guitarras, baixo, bateria, violino, e dois vocalistas, um executando vocal limpo e outro executando vocal gutural/rasgado. Seu som pode ser classificado como Avantgarde Metal, pela variada gama de subgêneros musicais que suas músicas passeiam, passando do Black Metal ao Progressivo, Death, Heavy, Folk e Jazz, em músicas bem longas (média de 10 minutos) e tecidas cuidadosamente com várias estruturas rítmicas e climáticas que vão se modificando e evoluindo ao longo de cada uma.

Se pensa que isso pode gerar uma mistura indigesta e intragável, vai se enganar completamente, mesmo se os seus ouvidos não estão treinados e acostumados com o estilo. Poucas, bem poucas mesmo, foram as bandas que já ouvi até hoje e conseguem condensar toda essa gama de estilos de uma forma tão rica e natural como o Ne Obliviscaris, de forma que cada passagem da música se encaixa perfeitamente com as demais, mesmo com suas mudanças climáticas e de andamento. Ressalta aos ouvidos também a maneira como conseguem construir estruturas musicais tão complexas carregadas de lirismo e sentimento, mas sem que essas características apareçam de forma antagônica e sim complementar.

Minha descrição pode parecer parcial, e de fato é. Porque certamente é uma banda que merece tal atenção e consideração da minha parte, bem como de todos que apreciam música bem-feita e de muito bom gosto. Diria que é indispensável para aqueles mais próximos do Avantgarde Metal e Progressive Metal, e quem ouvir certamente vai dizer que estou certo. ;)

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[2007] The Aurora Veil:

01 - Tapestry Of Starless Abstract
02 - Forget Not
03 - As Icicles Fall

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In The Woods...










In The Woods... foi formada em Kristiansand, Noruega, pelo guitarrista Tchort em 1993, depois de sua saída do Emperor. Desde então, ele passou a seguir um trilho musical diferente de suas outras bandas, abrindo percurso pelas florestas até então pouco exploradas do Progressive/Doom Metal (sim, foi um trocadilho, ou pelo era a intenção...).

Enquanto o primeiro álbum, HEart of Ages, ainda possuia influências de Doom/Death Metal mais cruas e nítidas. Já o álbum seguinte, este que vos apresento, se aprofunda bem mais no cosmo do experimentalismo quase-hermético e sombrio que veio a se tornar uma de suas características mais marcantes. Também se faz presente vocais femininos em algumas músicas, bem como vocais distorcidos, letras reflexivas e profundas, além do instrumental regido por diferentes padrões harmônicos que se desenvolvem de forma brilhante através da (longa) duração de suas músicas.

Hei de avisar que não é um dos mais fáceis álbuns de serem ouvidos. Ele requer um pouco de atenção do ouvinte para seguir as músicas e mergulhar no universo mezzo-surreal/mezzo-desolador que eles criam, e essas características podem assustar alguns ouvintes menos acostumados com tal hermetismo. Mas nada que o tempo e o aviso que dei agora pouco não possam resolver, além de um bom par de fones de ouvidos. Basta fechar os olhos e se deixar levar pelos caminhos da floresta. ;)

[last.fm]



[1997] In The Woods... - Omnio

01 - 299.726 km/s
02 - I Am Your Flesh
03 - Kairos!
04 - Weeping Willow
05 - Omnio? (pre)
06 - Omnio? (bardo)
07 - Omnio? (post)

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Manes











O Manes surgiu em 1993 na cidade de Trondheim, Noruega. Começaram a carreira tocando um cru e ríspido black metal, mas em 2003 a banda sofre um grande evolução se comparado aos trabalhos anteriores, a partir de agora as músicas contêm elementos eletrônicos, algumas partes de jazz e blues e até mesmo batidas que fazem vc querer cair na pista e dançar (q), tudo isso misturado num molde rock/metal.

Vilosophe é o primeiro cd dessa nova fase do grupo, eles conseguiram fazer uma fusão do jazz, trip-hop, eletrônica e do avant-garde soar perfeitamente aos ouvidos, sem exageros e experimentações que fazem a música ficar enjoativa e chata.
Todas as canções desse cd são comoventes e memoraveis,com uma atmosfera profunda que fazem com que os ouvintes mergulhem no som, as vezes com certas doses de melancolia, e as vezes passagens dançantes.

Impossivel não comparar Manes com as mais conhecidas do genero como Arcturus, Solefald, Carnival in Coal entre outras, mas "menos" metal .
Esse é o tipo de som 8 ou 80, ou vc gosta ou odeia, pessoas com cabeças mais fechada para coisas mais experimentais e novas devem passar muito longe disso, mas se você é um "open mind" com certeza deve dar uma sacada no som dos caras.

Em 2007 eles lançaram o último cd, How the World Came to an End, e depois disso resolveram encerrar as atividades, apesar de não ter lido/visto nada oficial, mas tudo leva a crer que a banda acabou pois o myspace saiu do ar assim como o site oficial.Uma pena, pq esse ano estava previsto o lançamento do novo album " Be All/ End All".

[last.fm]


[2003] Vilosophe

1 - Nodamnbrakes
2 - Diving With Your Hands Bound
3 - White Devil Black Shroud
4 - Terminus A Quo/Terminus Ad Quem
5 - Death Of The Genuine
6 - Ende
7 - The Hardest Of Comedowns
8 - Confluence

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Capricorns

















Capricorns é uma banda instrumental formada em Londres em 2003 e com suporte da gravadora Rise Above Records de Lee Dorrian, os integrantes que a formam são oriundos de bandas com algum renome internacional: Iron Monkey, Orange Goblin, Bridge & Tunnel e The Dukes of Nothing.

Ainda que rótulos como post-metal, sludge atmosférico ou instru-prog metal estejam em voga, e de certa forma todos esses possam em algum momento se aplicar a este álbum, estamos diante de algo completamente novo nesses padrões, o que encontramos aqui é a música em sua forma devastadora, sem necessariamente precisar abusar de clichês de peso, apenas de uma amálgama de riffs geniais bem estruturados que nos mostram influências variadas desde o punk até o progressivo.

Mesmo se tratando de uma banda instrumental, a música The First Broken Promise conta com os vocais de Eugene Robinson da banda Oxbow, no mais, a ausência de vocal sequer é percebida, a perfeita sintonia entre as duas guitarras, o baixo e a bateria dão conta do recado.

O sucesso desse lançamento levou o Ruder Forms Survive a figurar entre um dos melhores álbuns de 2005 pela mídia especializada e após três anos sem lançarem nada no dia 28 de Julho de 2008 foi lançado River, Bear Your Bones, mas isso é assunto para um próximo post.

A quem interessar, o vídeo da música 1946 Last Renaissance Man é uma boa prévia do que poderá ser encontrado no arquivo.














[2005] Ruder Forms Survive

01 - 1977 Blood For Papa
02 - 1969 A Predator Among Us
03 - The First Broken Promise
04 - 1440 Exit Wargasmatron
05 - 1066 Born On The Bayeux
06 - 1646 The Last Renaissance Man
07 - 793 AD The Harrying Of The Heathen

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Grouper

Grouper é uma one-mand (ou melhor, one-woman band) formada nos EUA, em Portland, Oregon, por Liz Harris. Parece meio paradoxal um projeto nomeado de "Grouper" sendo encabeçado por uma só pessoa, mas talvez seja essa mesma a intenção.

Sobre a música em si, posso dizer que soa um tanto diferente de tudo que se tem por aí, ao mesmo tempo que pode soar familiar a algumas pessoas. Soa mais ou menos como um Shoegaze/Ambient etéreo e sem percurssão, com vocais esparsos e um feeling meio Folk. Pode parecer um tanto estranho, e é estranho mesmo. Nas músicas, predominam texturas sonoras fluentes e reverberantes, transmitindo a sensação meio lúgubre de estar caminhando numa montanha gelada no meio da noite, cercado de neblina, vento, e luzes provenientes somente da Lua e estrelas. Soa tranquilizante e envolvente, ainda que sob um espectro de temor e uma tênue tristeza.

Quem tem alguma familiaridade com os gêneros descritos, ou alguma curiosidade, certamente certamente vale a pena conferir pelo grupo da ela-sozinha. Garante bons momentos, e é mais uma prova de que é possível fazer música de qualidade e originalidade de forma simples e econômica.

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[2008] Dragging A Deep Up A Hill

01 - Disengaged
02 - Heavy Water/I'd Rather Be Sleeping
03 - Stuck
04 - When We Fall
05 - Travelling Through A Sea
06 - Fishing Bird (Empty Jutted In The Evening Breeze)
07 - Invisible
08 - I'm Dragging A Deep Up A Hill
09 - A Cover Over
10 - Wind And Snow
11 - Tidal Wave
12 - We've All Time To Sleep


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The Angelic Process










The Angelic Process foi formado em 1999 por K. Angylus e MDragynfly, nos EUA, tendo lançado um álbum neste mesmo, depois entrando num hiato de 1999 a 2003, lançando vários álbuns a partir de então. O som da banda é algo muito característico, seguindo o que chamam hoje de "Drone Metal", caracterizado pela construção de paredes sonoras reverberantes e densas, em padrões repetitivos.

Mas ela se destaca em relação aos artistas do gênero por fazer algo bem diferente deles. Ainda que sigam essas características descritas acimas, o som deles possui uma musicalidade bem acima da média (do gênero) e uma acessibilidade maior também, refletinfdo influências diretas de grupos Shoegaze como My Bloody Valentine, em especial, e ecos de Industrial provindos de Coil e Godflesh. As músicas também são consideravelmente curtas para o gênero, em torno 5-7 minutos de duração, o que dá um tempero mais especial a eles. É digno de destaque o modo como conseguem embrulhar uma sonoridade densa, amorfa e obscura do Drone numa capa envolvente e de fácil degustação. Se tivesse como descrever os sons em imagens, diria que me lembra um cenário pós-apocalíptico com inspiração surrealista obscura, algo digno de um Beksinski.

Este é o último álbum lançado pelo duo, em 2007. A banda entrou em hiato indefinido em outubro do mesmo ano, devido a um problema nas mãos do K. Angylus que o impediria de tocar. E, a poucos meses, também veio a notícia de sua morte, em 26/4/2008. Não se sabe ainda a causa, especula-se que foi suicídio. Seja qual for, sem dúvidas é uma grande perda, pois ele fez um trabalho incrível... espero que esteja agora em seu processo angélico. RIP

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[2007] Weighing Souls With Sand

01 - Promise of Snakes
02 - Million Year Summer
03 - The Ressonance of Goodbye
04 - We All Die Laughing
05 - Dying In A-Minor
06 - Weighing Souls With Sand
07 - Mouvement - World Deafening Eclipse
08 - Burning In The Undertow Of God
09 - Mouvement - The Smoke Of Her Burning
10 - Hidden Track

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Twilight Singers














O Twilight Singers é uma banda norte-americana liderada por Greg Dulli e começou como sendo seu projeto paralelo enquanto tocava no Afghan Whigs. Posteriormente Greg se juntou a Mark Lanegan para formarem o Gutter Twins.
Segundo álbum do Twilight Singers, o Blackberry Belle é delicado e ao mesmo tempo muito intenso. O álbum começa com um piano bastante calmo e inocente e logo em seguida é contrastado com guitarras e baixos densos. Se o Blackberry Belle fosse comparado a um filme, eu diria "Sin City", se comparado a um clima, eu diria "encoberto." As 11 faixas fluem homogeneamente durante todo o cd passando desde ambientes leves à sombrios. Perfeito.

"The darker side of the human experience never sounded so sweet."

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[2003] Blackberry Belle

01 - Martin Eden
02 - Esta Noche
03 - Teenage Wristband
04 - St. Gregory
05 - The Killer
06 - Decatur St.
07 - Papillon
08 - Follow You Down
09 - Feathers
10 - Fat City (Slight Return)
11 - Number Nine

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Destroyalldreamers









Destroyalldreamers é um quarteto canadense, fundado em Montreal no verão de 2002. Sua sonoridade é marcada por texturas atmosféricas e cadenciadas, sempre instrumentais, numa forma sutil ainda que marcante. Mostra também uma boa influência do chamado Shoegaze, mais especificamente My Bloody Valentine e Slowdive, assim como o Post-Rock de Mogwai, Explosions In The Sky e até mesmo bandas como Sonic Youth e The Cure.

Na minha modesta opinião, foi um dos melhores álbuns do gênero lançados no ano de 2007. É um álbum muito agradável de ouvir, tanto pela sua sonoridade como pela naturalidade que a música flui, faixa a faixa. Pode não alcançar um status sublime e nem ser um divisor de águas no que se propõem a fazer, mas certamente merece atenção daqueles que apreciam o estilo. E numa opinião ainda mais pessoal, esse álbum fica ainda melhor quando ouvido à noite. ;)

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[2007] Wish I Was All Flames

01 - Wish I Was All Flames
02 - Cendres En Transe
03 - Automne
04 - A Summer Without You
05 - Le Pianiste Météorologique
06 - My Eyes Were On The Dance Floor
07 - Her Brother Played The Riot (part I)
08 - Her Brother Played The Riot (part II)
10 - Her Brother Played The Riot (part III)

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Star of Ash













Star of Ash é o projeto de Ihriel, mais conhecida por ter feito parte do Peccatum e por ser casada como um dos maiores nomes do black metal mundial, Ihsahn.
Ao contrario do seu trabalho no Peccatum, mais voltado pra uma linha avantgarde/black, no Star of Ash, Ihriel abrange mais temas experimentais com uma mistura dinâmica de elementos clássicos com atmosferas góticas.

The Thread, é o mais novo cd do Star of Ash que acaba de ser lançado esse ano atraves da Mnemosyne / Candlelight Records, com cololaboração do produtor alemão Markus Reuter.O Album consegue mesclar o que há de melhor no gótico, no clássico e no ambiente com uma dose de melancolia na medida certa.
Certamente o ponto alto do cd é a participação mais do que especial de Kristoffer Rygg(Ulver) em duas musicas, que faz remeter um pouco a época do Peccatum, mas um som menos metal e mais experimental.

Recomendadissimo.

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[2008] The Thread

01 - How to Invent a Heart
02 - Him and Her
03 - The World Spins for You
04 - Drag Them Down
05 - The Snake Pit
06 - An Apology Gone Bad
07 - Blood, Bones, and a Skull (featuring Kristoffer Rygg)
08 - Crossing Over (featuring Kristoffer Rygg)
09 - Epilogue
10 - Neo Drugismo (Bonus Track featuring Kenji Siratori)

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SinDRomE

















SinDRomE era um projeto de Daniel Cardoso (Portugal).
Daniel executa e grava todos os instrumentos do EP, André Vasconcelos fica a cargo das letras e Tobel Lopes assume o posto de vocalista. Em 2003 lançaram o primeiro EP"Severe Damage on Reason and Equilibrium", que corresponde ás letras em maiúsculas do nome da banda.
Posteriormente Daniel recruta Kristoffer Rygg (Ulver) para assumir os vocais e decidem mudar o nome para Head Control System.

O som desse EP é basicamente um pré-HCS, mas sem a msm qualdiade de gravação e logicamente, sem o perfeito vocal do Garm. As influências do som variam de Tool a Faith no More.

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[2003] Severe Damage on Reason and Equilibrium

01 - This Side Down
02 - Black & White Colours
03 - (Play)Ground Zer0
04 - Spect
05 - Damage

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Head Control System









Projeto formado por Daniel Cardoso (Sirius, Re:Aktor) e Kristoffer Rygg (Ulver, Ex-Arcturus, Ex-Borknagar), aka Garm. É claro que dois nomes como estes não podem ter resultado em algo diferente de "ótimo", isso numa avaliação fria e contida. O som abrange muito bem os limites e texturas do que é chamado prog metal, mas sem cair nos clichés do mesmo, e nem naqueles experimentalismos exagerados e narcisistas que muitas bandas do gênero se prendem. É técnico, psicodélico e intricado ainda que fácil de ouvir e assimilar, dando até para cantar junto com as músicas.

Não tem como não lembrar de Ulver quando se escuta o álbum, pela voz característica do Garm. Mas não se trata de uma cópia, o HCS tem vida própria e quem viver, perceberá ela pulsando diante de seus ouvidos.

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[2006] Murder Nature

01 - Baby Blue
02 - Skin Flick
03 - Masterpiece [of art]
04 - Blunt [Instrumental]
05 - It Hurts
06 - Watergate
07 - Seven
08 - Kill Me
09 - Wonderworld
10 - Rapid Eye Movement
11 - Falling On Sleep
12 - Kiss From a Rose (Seal Cover) - Bonus

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