Sgt., um nome simples e aparentemente pueril, é pertecente a banda de post-rock japonesa que posto-lhes agora. Apesar deste nome simples, ele deve soar desconhecido a quase todos que virão a passar os olhos aqui, nesta resenha, suponho eu. Mas não devem se iludir por esses fatos, pois a banda já possui mais de uma década de estrada e tem o nome muito bem consolidado nos círculos alternativos nipônicos, pelo que andei pesquisando por aí. Participam de vários eventos undergrounds pelo Japão a fora e fornecem suporte a muitos artistas igualmente (ou mais) udnergrounds de vários estilos pelo seu país, sendo, pelo que imagino, quase onipresentes em sua cena e respeitadíssimos por onde quer que passem nestes recantos.
No entanto, parece que é só agora, na reta final de 2009, que o seu trabalho chega a ouvidos ocidentais, com o lançamento do novo álbum chamado Capital Of Gravity. Nele, a banda constrói um cenário musical que, tendo post-rock como tela de fundo, dá lugar muitas vezes a desenhos e paisagens a la math rock, carregadas de tonalidades jazz e neoclássicas, fazendo uso de instrumentos como piano e violino (principalmente) em suas músicas. Porém, existe aí o diferencial que essas paisagens não se mostram obscuras ou recheadas de uma melancolia mordente como são muitas vezes as traçadas por bandas do gênero, mas sim de uma espécie de alegria tímida, porém sincera e levemente ingênua, quase que infantil mas sem a intenção de sê-lo. Suas músicas cativam o ouvinte calmamente em suas nuances e fazem-no decolar em meio a seus horizontes e miragens, preenchendo-lhe com um sentimento agradável de mais pura satisfação e tranquilidade intocável.
Enfim, eis uma excelente surpresa que me assolou na semana passada e não podia de deixar de compartilhar convosco. Fez-me ver que o cenário post-rock japonês vai muito além do Mono, e além também de nomes que, embora menos famosos, já não são estranhos a muitos ouvidos, como o caso de té, Anoice e Lite e que é possível, muito possível aliás, fazer música alegrinha sem soar acefalóide e infantilizado. Recomendo o álbum para quem gosta dos nomes e (sub)estilos citados aqui, e aproveitem-o!
No entanto, parece que é só agora, na reta final de 2009, que o seu trabalho chega a ouvidos ocidentais, com o lançamento do novo álbum chamado Capital Of Gravity. Nele, a banda constrói um cenário musical que, tendo post-rock como tela de fundo, dá lugar muitas vezes a desenhos e paisagens a la math rock, carregadas de tonalidades jazz e neoclássicas, fazendo uso de instrumentos como piano e violino (principalmente) em suas músicas. Porém, existe aí o diferencial que essas paisagens não se mostram obscuras ou recheadas de uma melancolia mordente como são muitas vezes as traçadas por bandas do gênero, mas sim de uma espécie de alegria tímida, porém sincera e levemente ingênua, quase que infantil mas sem a intenção de sê-lo. Suas músicas cativam o ouvinte calmamente em suas nuances e fazem-no decolar em meio a seus horizontes e miragens, preenchendo-lhe com um sentimento agradável de mais pura satisfação e tranquilidade intocável.
Enfim, eis uma excelente surpresa que me assolou na semana passada e não podia de deixar de compartilhar convosco. Fez-me ver que o cenário post-rock japonês vai muito além do Mono, e além também de nomes que, embora menos famosos, já não são estranhos a muitos ouvidos, como o caso de té, Anoice e Lite e que é possível, muito possível aliás, fazer música alegrinha sem soar acefalóide e infantilizado. Recomendo o álbum para quem gosta dos nomes e (sub)estilos citados aqui, e aproveitem-o!
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[2009] Capital Of Gravity
01 - Kalliope
02 - Apollo Program
03 - Tears of na-ga
04 - Ant's planet
05 - Epsilon
06 - Tears of na-ga reprise [Tyme. Remix]
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Um comentário:
Muito Phoda!!! ja fui até procurar os outros albuns dessa banda! PQ é muito boa!! baixem! não vão se arrepender!
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