maudlin of the Well




maudlin of the Well foi criado nos EUA em 1996, numa proposta ousada de unir o Doom/Death Metal com música erudita de vanguarda, psicodelia setentista e até new age. Parece algo difícil de se imaginar a primeira vista (ou ouvida), mas eles conseguem explorar estilos aparentemente incomunicáveis com uma destreza e naturalidade incríveis, nos levando a dimensões oníricas e paisagísticas que nossa mente jamais ousou criar ou mesmo habitar, por alguns instantes (ou talvez tenha, dependendo da fertilidade de sua imaginação... )

A banda se separadou em 2003, e um dos seus principais integrantes, Toby Driver, formou o Kayo Dot banda que segue a mesma linha de exploração musical do maudlin. Talvez a maior diferença seja a maior influência de Metal nos trabalhos do maudlin, mas a mesma essência criativa, psicodélica e inovadora permanece lá, cada vez mais desenvolvida e aprofundada em seu próprio estilo.

O álbum que posto agora, Bath, é o penúltimo lançado pela banda, no ano de 2001. Pelo que ouvi dos seus três lançamentos (este, o My Fruit Psychobells... A Seed Combustible e o Leaving Uour Body Map), este é o que melhor traduz o cosmo musical em que o maudlin viaja, abrangendo inúmeras galáxias e constelações variadas de combinações sonoras, sentimentos e imagens que transpassam no universo de cada ser e muitas vezes nem percebemos, ou não compreendemos em sua total plenitude. Pois bem, o maudlin consegue traduzi-las em forma sonora, e assim se fez um álbum realmente especial.

"Describing the sounds of 'Bath' is nearly impossible, due to its constantly evolving and progressive nature. The instrumental opener blends into a standard death metal song that is flavored with horn interludes, and that song gives way too a very acoustic/folky ballad that includes a very ''80ish' guitar solo and so on. The band is kind of like Mr. Bungle in that they are constantly running through various genres, but while Mr. Bungle's technique is rough and almost humorous, maudlin of the Well's is very natural and very serious. That is another thing that should be noted when describing motW's music; it is very very serious and at times very very bleak. While the band certainly isn't like My Dying Bride in their seriousness, they do have that typical 'metal' attitude of 'our art is art, and there will be no flamboyance surrounding it'.
"

Posto agora o trabalho recém-lançado do maudlin, chamado Part The Second. É um álbum totalmente financiado por fãs da banda e que desejavam ouvir as músicas que ficaram por terminar, mesmo que seja o último suspiro, e assim foi feito este álbum especialmente para esses fãs e todos os outros que acompanharam e apreciam seus trabalhos desde sua criação até os dias atuais. Sobre o CD em si, notei que a veia metal está menos forte, em detrimento das influências psicodélicas e vanguardistas. Reflexo dos últimos trabalhos do Toby no Kayo Dot, muito provavelmente. Mas ainda assim qualquer um é capaz de identificar que este é um legítimo álbum do motW, em sua mais expressiva identidade e criatividade ilimitada. Well, enjoy it! ;)


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[2009] Part The Second

01 - An Excerpt From 6,000,000,000,000 Miles Before the First, or, The Revisitation of the Blue Ghost
02 - Another Excerpt: Keep Light Near You, Even when Dying
03 - Rose Quartz Turning To Glass
04 - Clover Garland Island
05 - Laboratories of the Invisible World (Rollerskating the Cosmic Palmistric Postborder)


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[2001] Bath

01 - The Blue Ghost/Shedding Qlipoth
02 - They Aren't All Beautiful
03 - Heaven and Weak
04 - Interlude 1
05 - The Ferryman
06 - Marid's Gift Of Art
07 - Girl With A Watering Can
08 - Birth Pains Of Astral Projection
09 - Interlide 2
10 - Geography


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Um comentário:

R. Borges disse...

tava atrás disso, c.a Valeu :)