A Backward Glance On A Travel Road, ou ABGOATR (abreviar é muito mais prático, nesse caso), é um nome um tanto pomposo e interessante para a banda que vos posto agora. Tendo como base o line-up da banda de prog metal francesa Hypon5e (que eu não conhecia até o dado momento, devo admitir), o ABGOATR leva a sua sonoridade e proposta a uma outra dimensão e orientação musicais, acrescentando ao seu esqueleto musical muitos outros elementos, como violão, violoncelo, percurssão tribal, pianos, samples, corais, além de projeções em vídeo e outros que a memória não me permite alcançar no momento. Tudo isso a fim, penso eu, de tornar a experiência de ouvir suas faixas algo muito mais rico e assimilável, possibilitando várias interpretações e modos de apreciação/degustação de suas criações.
Quanto a música em si, fica difícil colocá-la em alguma definição ou mesmo em algum conjunto delas. Ela foge, e muito, das definições mais comuns e mesmo as não-tão-comuns que já conheci e vim a escutar ao longo de todo esse tempo. Pelo que consegui perceber, a base fica enraizada (mas não de forma absoluta e inflexível) num rock progressivo conduzido acusticamente, mas de tal modo que permite suas geodésicas sonoras viajarem e tomarem formas mais exóticas, digamos, flertando muitas vezes com ambient e world/ethnic music sob um forte tempero oriental, remetendo então (mas de longe) ao álbum do Lunatic Soul que saiu há aproximadamente um ano atrás, os álbuns do meio de carreira do Dead Can Dance e as passagens mais etéreas e introspectivas do Gazpacho. Mas devo salientar que essas são somente e tão somente referências distantes, não possuindo na maioria dos momentos um link e ressemblância mais forte com os trabalhos de tais artistas.
Indepentemente de qualquer rótulo, definição ou limite no qual a banda pode vir a se encaixar, seu trabalho é, realmente, capaz de deixar apreciador de boa música maravilhado. Cada faixa é um pequeno fragmento de uma obra-prima, construídas e talhadas com imenso esmero e bom gosto, de tal modo a transcenderem o plano puramente sonoro onde normalmente habitam e poderem, assim, construírem experiências visuais e tácteis ao ouvinte que as experimenta, criando verdadeiras atmosferas sonoras e permitindo que o ouvinte mergulhe diretamente nela e sinta as suas cores, seu sabor e sua textura.
Profundo, encantador, obscuro, enigmático são alguns dos adjetivos que consegui buscar para definir esse álbum, e penso que eles o fazem melhor do que qualquer protocolo e rótulo musical inventado até o dia de hoje. Recomendado, e muito, para qualquer fã de prog music ou os ditos apreciadores de boa música sem fronteiras. Aproveitem-o!
Quanto a música em si, fica difícil colocá-la em alguma definição ou mesmo em algum conjunto delas. Ela foge, e muito, das definições mais comuns e mesmo as não-tão-comuns que já conheci e vim a escutar ao longo de todo esse tempo. Pelo que consegui perceber, a base fica enraizada (mas não de forma absoluta e inflexível) num rock progressivo conduzido acusticamente, mas de tal modo que permite suas geodésicas sonoras viajarem e tomarem formas mais exóticas, digamos, flertando muitas vezes com ambient e world/ethnic music sob um forte tempero oriental, remetendo então (mas de longe) ao álbum do Lunatic Soul que saiu há aproximadamente um ano atrás, os álbuns do meio de carreira do Dead Can Dance e as passagens mais etéreas e introspectivas do Gazpacho. Mas devo salientar que essas são somente e tão somente referências distantes, não possuindo na maioria dos momentos um link e ressemblância mais forte com os trabalhos de tais artistas.
Indepentemente de qualquer rótulo, definição ou limite no qual a banda pode vir a se encaixar, seu trabalho é, realmente, capaz de deixar apreciador de boa música maravilhado. Cada faixa é um pequeno fragmento de uma obra-prima, construídas e talhadas com imenso esmero e bom gosto, de tal modo a transcenderem o plano puramente sonoro onde normalmente habitam e poderem, assim, construírem experiências visuais e tácteis ao ouvinte que as experimenta, criando verdadeiras atmosferas sonoras e permitindo que o ouvinte mergulhe diretamente nela e sinta as suas cores, seu sabor e sua textura.
Profundo, encantador, obscuro, enigmático são alguns dos adjetivos que consegui buscar para definir esse álbum, e penso que eles o fazem melhor do que qualquer protocolo e rótulo musical inventado até o dia de hoje. Recomendado, e muito, para qualquer fã de prog music ou os ditos apreciadores de boa música sem fronteiras. Aproveitem-o!
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[2009] A Backward Glance On A Travel Road
01 - Regular Barbary
02 - Falling
03 - Johnny Got His Gun
04 - In Absentia Part I
05 - In Absentia Part II
06 - Hier Régnant Desert
07 - Approximativement Moi
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