omfg,katatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovokatatonianovo...
Tá, tirando a empolgação inicial da notícia, vamos falar mais sobre a tal banda: Katatonia foi formado, oficialmente, no ano de 1991 pelos amigos de longa data Jonas Resnke (aka Blakkheim) e Anders Nyström (aka Lord Seth), inspirados pelas bandas do cenário extremo do Metal que estava em pleno surgimento e ebulição no momento, como Morbid Angel, e o Doom Metal que teve ponto de partida na década de 80. Seu primeiro trabalho oficial lançado foi a demo Jhva Elohim Meth, produzida pelo Dan Swanö, esgotada em questão de pouquíssimo tempo. Devido à esse fato, um selo holandês relançou essa mesma demo como um mini-EP, recebendo atenção ainda maior do que antes, espalhando o nome da banda pelo underground europeu na época a velocidade da luz. Porém, não foi até o primeiro full-length da banda, vindo a luz (ou as trevas, muwuhahaa) no fim de 1993 sob o nome de... Dance Of December Souls! Bem condizente, com a época, não?
Este álbum é considerado, por muitos, como um divisor de águas do Doom Metal e do Metal extremo como um todo, até. Além de ter sido um dos pioneiros a unir a estética gélida e estéril do Black Metal num vestido Doom, é um álbum primoroso do começo ao fim. Todas as músicas são conduzidas e compostas com uma destreza difícil de se imaginar para uma banda tão jovem como era na época, imersas numa melancolia lancinante e angustiante em cada átomo sonoro que o compõe. Praticamente 11 entre 10 bandas de DSBM clamam ter influências deste álbum, fato não mais do que merecido. Depois dele, vieram o EP For Funerals To Come (1995) e o full-length Brave Murder Day (1996), apresentando um certo rompimento com a proposta original. Neles, percebe-se uma maior influência de Death Metal nas músicas, bem como um direcionamento temático ligeiramente diferente dos trabalhos anteriores, apresentando já uma renovação em seu universo sonoro. Neste último, o vocalista Jonas Renske se afasta também da função original, alegando "problemas de saúde" , impedindo assim de fazer os vocais rasgados das músicas mais antigas, tanto que a voz nele foi a do velho conhecido nosso Mikael Akerfeldt (Opeth).
Mas rompimento mesmo veio com os trabalhos subsequentes, especialmente o EP Saw You Drown (1997) e o álbum Discouraged Ones (1998). Neles, a banda remodela completamente, mais uma vez, o seu universo sonoro, abandonando de vez as veias metálicas que corriam por ele, deixando espaço assim para um Rock limpo e soturno, constituído de uma essência melancólica esmagarodamente desoladora, fazendo jus mais do que nunca ao nome que a banda carrega (catatonia vem do grego kata + tónos, relacionada a um sintoma da esquizofrenia no qual a pessoa sofre severas reduções motoras sem consciência disso). É um álbum impossível de ouvir inteiro e ainda manter-se sorrindo e contente, mesmo que você tenha ganho na mega-sena (tá, estou exagerando). Após esse álbum, o Katatonia abandona cada vez mais suas raízes e vai aprimorando cada vez mais sua nova estética, fazendo um Rock soturno com referências diretas a Anathema, Paradise Lost e The Gathering mas ainda assim extremamente grudento e cativante, do tipo em que a música fica ressoando na sua cabeça por horas a fio, tal qual hipnose.
Até que, então, chegamos ao último trimestre de 2009, época em que sai o mais novo trabalho da banda. Intitulado Night Is The New Day, a banda, mais uma vez, produz um CD que difere de seus antecessores ainda que siga uma linha razoavelmente parelha com eles. Nele, percebem-se que as músicas são um pouco menos grudentas, porém mais trabalhadas e intricadas. Nada que chegue a merecer a alcunha de Progressivo, claro, mas nota-se um trabalho técnico mais bem elaborado nele. Trata-se, inclusive, de um álbum de mais difícil digestão e assimilação em relação aos outros, mas, cara, negar a qualidade latente e gritante que ecoa de cada póro sônico é uma heresia das mais gigantescas e dignas de punição severa que existem! Eu ainda não consegui formar uma opinião mais sólida sobre esse novo CD, mas ele não tardará a figurar bem alto no meu ranking anual, ou, se bobear, no ranking de favoritos da banda.
É, enfim, um álbum maduro e conciso do começo ao fim (pelo menos o que consegui ouvir até o momento), tecido por uma das bandas mais instigantes e características do cenário musical da atualidade, na minha singela opinião. Excelente, brilhante, e qualquer outro adjetivo que bem couber aqui, é o que este CD é. Nem preciso recomendar para ninguém em especial, pois isso já é indispensável. Aproveitem-o!
Tá, tirando a empolgação inicial da notícia, vamos falar mais sobre a tal banda: Katatonia foi formado, oficialmente, no ano de 1991 pelos amigos de longa data Jonas Resnke (aka Blakkheim) e Anders Nyström (aka Lord Seth), inspirados pelas bandas do cenário extremo do Metal que estava em pleno surgimento e ebulição no momento, como Morbid Angel, e o Doom Metal que teve ponto de partida na década de 80. Seu primeiro trabalho oficial lançado foi a demo Jhva Elohim Meth, produzida pelo Dan Swanö, esgotada em questão de pouquíssimo tempo. Devido à esse fato, um selo holandês relançou essa mesma demo como um mini-EP, recebendo atenção ainda maior do que antes, espalhando o nome da banda pelo underground europeu na época a velocidade da luz. Porém, não foi até o primeiro full-length da banda, vindo a luz (ou as trevas, muwuhahaa) no fim de 1993 sob o nome de... Dance Of December Souls! Bem condizente, com a época, não?
Este álbum é considerado, por muitos, como um divisor de águas do Doom Metal e do Metal extremo como um todo, até. Além de ter sido um dos pioneiros a unir a estética gélida e estéril do Black Metal num vestido Doom, é um álbum primoroso do começo ao fim. Todas as músicas são conduzidas e compostas com uma destreza difícil de se imaginar para uma banda tão jovem como era na época, imersas numa melancolia lancinante e angustiante em cada átomo sonoro que o compõe. Praticamente 11 entre 10 bandas de DSBM clamam ter influências deste álbum, fato não mais do que merecido. Depois dele, vieram o EP For Funerals To Come (1995) e o full-length Brave Murder Day (1996), apresentando um certo rompimento com a proposta original. Neles, percebe-se uma maior influência de Death Metal nas músicas, bem como um direcionamento temático ligeiramente diferente dos trabalhos anteriores, apresentando já uma renovação em seu universo sonoro. Neste último, o vocalista Jonas Renske se afasta também da função original, alegando "problemas de saúde" , impedindo assim de fazer os vocais rasgados das músicas mais antigas, tanto que a voz nele foi a do velho conhecido nosso Mikael Akerfeldt (Opeth).
Mas rompimento mesmo veio com os trabalhos subsequentes, especialmente o EP Saw You Drown (1997) e o álbum Discouraged Ones (1998). Neles, a banda remodela completamente, mais uma vez, o seu universo sonoro, abandonando de vez as veias metálicas que corriam por ele, deixando espaço assim para um Rock limpo e soturno, constituído de uma essência melancólica esmagarodamente desoladora, fazendo jus mais do que nunca ao nome que a banda carrega (catatonia vem do grego kata + tónos, relacionada a um sintoma da esquizofrenia no qual a pessoa sofre severas reduções motoras sem consciência disso). É um álbum impossível de ouvir inteiro e ainda manter-se sorrindo e contente, mesmo que você tenha ganho na mega-sena (tá, estou exagerando). Após esse álbum, o Katatonia abandona cada vez mais suas raízes e vai aprimorando cada vez mais sua nova estética, fazendo um Rock soturno com referências diretas a Anathema, Paradise Lost e The Gathering mas ainda assim extremamente grudento e cativante, do tipo em que a música fica ressoando na sua cabeça por horas a fio, tal qual hipnose.
Até que, então, chegamos ao último trimestre de 2009, época em que sai o mais novo trabalho da banda. Intitulado Night Is The New Day, a banda, mais uma vez, produz um CD que difere de seus antecessores ainda que siga uma linha razoavelmente parelha com eles. Nele, percebem-se que as músicas são um pouco menos grudentas, porém mais trabalhadas e intricadas. Nada que chegue a merecer a alcunha de Progressivo, claro, mas nota-se um trabalho técnico mais bem elaborado nele. Trata-se, inclusive, de um álbum de mais difícil digestão e assimilação em relação aos outros, mas, cara, negar a qualidade latente e gritante que ecoa de cada póro sônico é uma heresia das mais gigantescas e dignas de punição severa que existem! Eu ainda não consegui formar uma opinião mais sólida sobre esse novo CD, mas ele não tardará a figurar bem alto no meu ranking anual, ou, se bobear, no ranking de favoritos da banda.
É, enfim, um álbum maduro e conciso do começo ao fim (pelo menos o que consegui ouvir até o momento), tecido por uma das bandas mais instigantes e características do cenário musical da atualidade, na minha singela opinião. Excelente, brilhante, e qualquer outro adjetivo que bem couber aqui, é o que este CD é. Nem preciso recomendar para ninguém em especial, pois isso já é indispensável. Aproveitem-o!
//Aproveitando a deixa para postar-lhes o novo EP da banda, batizado de The Longest Year. Como o nome já diz, eis a faixa-tema do EP, mas nela ainda encontramos uma faixa inédita, Sold Heart, música em slow-tempo e climinha melancólico, lembrando um pouco o passo da Unfurl (do single July, de 2007), assim como duas versões remixadas, também slow-tempo, de Day And Then The Shade e Idle Blood. Não é, claro, algo que irá revolucionar a carreira do Katatonia, mas rende uma ouvida muito agradável e é mais do que digno de ser compartilhado aqui, neste espaço virtual. ;)
- Review by Carlos.
[official site] | [myspace] | [last.fm]
[2010] The Longest Year (EP)
01 - The Longest Year
02 - Soldd Heart
03 - Day And Then The Shade (FRank Default Remix)
04 - Idle Blood (Linje 14)
[purchase]
[download]
ps: To be released in March 30th.
[2009] Night Is The New Day
01 - Forsaker
02 - The Longest Year
03 - Idle Blood
04 - Onward Into Battle
05 - Liberation
06 - The Promise Of Deceit
07 - Nephilim
08 - New Night
09 - Inheritance
10 - Day & Then The Shade
11 - Departer
[purchase]
(320 kbps, complete version!)
6 comentários:
"vamos falar mais sobre a TAL banda"
bastardo :~
essa manda é legalzinha.. assim, dá pra ouvir.
Galhere, tem um link no musik factory com as duas musiquetas que faltavam D:
"essa manda"
im burning, im burning
boa, cibelas.
;-;
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