“It starts in the upper atmosphere, in that rarefied air where silence sings and time is little more than an abstraction. As it makes its way down through the tree line, to sea level, to the ear canals, elliptical windows and auditory nerves of the great unwashed, the shapes begin to shift. The sine waves become more distinct: swarming, swirling guitars, drums like a churning steam press, a chorus of celestial voices. Instru- ments collude and collide in a roiling shoal and then dissipate, leaving a cavernous hole, a ghost town, the vestiges and echoes of a brief terres- trial existence. Out in Denton and “other parts of the country,” where seemingly mild psychotropic disturbances can have vast and sinister implications for certain elements within the local populaces, Pyramids conjure the cacophonies of the great unknown, one song at a time.”
Essa é a singela descrição do projeto que postarei-lhes agora, nomeado Pyramids (que não é a banda de screamo que muitos podem pensar, pelamor). Este Pyramids, na verdade, é oriundo do Texas, EUA, e faz parte do Hydra Head Record, gravadora do mastermind do Isis, Aaron Turner.
Por aí, já percebe-se que vem coisa boa por aí, certamente, o que não frusta as expectativas de ninguém. Seu som é baseado, principalmente, num esqueleto Drone/Shoegaze, que não por poucas vezes é revestido por toques de Alternative Rock, Post-punk e Industrial, fazendo lembrar em vários momentos nomes como Have a Nice Life, jesu (pós-Conqueror), Nadja, e, puxando mais pela memória, My Bloody Valentine (na fase pré-Loveless), Jesus And Mary Chain e o experimentalismo industrialóide do Swans. Suas músicas são geralmente surreais e um tanto amorfas, teceleadas por harmonias estranhas, embora bonitas, que ocultam-se sob mantos sônicos de distorção cognitiva em estágio agudo.
Depois da banda ter lançadoum álbum auto-intitulado em 2008, eles surgem de novo a cena com um trabalho feito em colaboração com o já citado Nadja. Nele, encontram-se 4 faixas que apresentam um Drone/Ambient cuidadosamente elaborado e desenhado em seu aparente minimalismo e amorfismo sonoro, de modo a fazer-nos imaginar numa viagem pelos recantos mais profundos e incogniscíveis de um oceano, onde seres de origem estranha e aparência ainda mais incomum passeiam errantes aqui e acolá e tudo parece revestido numa desolação esmagadora, ainda que extremamente serena e envolvente. Apesar de ter a mãozinha do Nadja envolvida neste álbum, junto com alguns nomes de respeito como Simon Raymonde (Cocteau Twins) e Albin Julius (Der Blutharsch), o álbum é praticamente todo cortesia do Pyramids e uma boa amostra do que ele é capaz de produzir. Uma amostra excelente, por sinal.
Quanto ao álbum em si, destaco a primeira e últimas faixas, onde, nesta última, o Drone/Ambient acaba convergindo para um Black Metal denso e atmosférico nos melhores moldes de um WITTR /Drudkh, o que surpreende os ouvidos de qualquer um (inclusive surpreendeu e muito o meu), mas de uma forma muito positiva e não menos que agradável. É um álbum mais do que recomendável para os admiradores das duas bandas envolvidas e para os que apreciam esse universo Droneiro e Ambientista (e não Ambientalista, tipo a galerë da pazverde) de um modo geral. E só um adendo, o CD ainda vem com um "Pyramids And Nadja packet", para a pessoa cultivar seu próprio jardim em casa (?!). Interessante, não?
Well, this is it, folks. 'Til next time! ;)
/Hora de editar o post do c. com o tão aguardado remix da faixa Into The Silent Waves , faixa do self-titled do ano passado, álbum este que figurou na minha lista de melhores do ano. Essa é uma das poucas parcerias que realmente fez algo espetacular.
Uma música remixada por dois artistas: o primeiro deles é o Lustmord, famoso pelos apreciadores de Dark Ambient e coisas do tipo, já o segundo são uns Noruegueses que atendem pelo nome de Ulver, e acho que só de citar a palavra Ulver, muita coisa fica clara.
Enjoy !
[edit by: Pedro]Essa é a singela descrição do projeto que postarei-lhes agora, nomeado Pyramids (que não é a banda de screamo que muitos podem pensar, pelamor). Este Pyramids, na verdade, é oriundo do Texas, EUA, e faz parte do Hydra Head Record, gravadora do mastermind do Isis, Aaron Turner.
Por aí, já percebe-se que vem coisa boa por aí, certamente, o que não frusta as expectativas de ninguém. Seu som é baseado, principalmente, num esqueleto Drone/Shoegaze, que não por poucas vezes é revestido por toques de Alternative Rock, Post-punk e Industrial, fazendo lembrar em vários momentos nomes como Have a Nice Life, jesu (pós-Conqueror), Nadja, e, puxando mais pela memória, My Bloody Valentine (na fase pré-Loveless), Jesus And Mary Chain e o experimentalismo industrialóide do Swans. Suas músicas são geralmente surreais e um tanto amorfas, teceleadas por harmonias estranhas, embora bonitas, que ocultam-se sob mantos sônicos de distorção cognitiva em estágio agudo.
Depois da banda ter lançadoum álbum auto-intitulado em 2008, eles surgem de novo a cena com um trabalho feito em colaboração com o já citado Nadja. Nele, encontram-se 4 faixas que apresentam um Drone/Ambient cuidadosamente elaborado e desenhado em seu aparente minimalismo e amorfismo sonoro, de modo a fazer-nos imaginar numa viagem pelos recantos mais profundos e incogniscíveis de um oceano, onde seres de origem estranha e aparência ainda mais incomum passeiam errantes aqui e acolá e tudo parece revestido numa desolação esmagadora, ainda que extremamente serena e envolvente. Apesar de ter a mãozinha do Nadja envolvida neste álbum, junto com alguns nomes de respeito como Simon Raymonde (Cocteau Twins) e Albin Julius (Der Blutharsch), o álbum é praticamente todo cortesia do Pyramids e uma boa amostra do que ele é capaz de produzir. Uma amostra excelente, por sinal.
Quanto ao álbum em si, destaco a primeira e últimas faixas, onde, nesta última, o Drone/Ambient acaba convergindo para um Black Metal denso e atmosférico nos melhores moldes de um WITTR /Drudkh, o que surpreende os ouvidos de qualquer um (inclusive surpreendeu e muito o meu), mas de uma forma muito positiva e não menos que agradável. É um álbum mais do que recomendável para os admiradores das duas bandas envolvidas e para os que apreciam esse universo Droneiro e Ambientista (e não Ambientalista, tipo a galerë da pazverde) de um modo geral. E só um adendo, o CD ainda vem com um "Pyramids And Nadja packet", para a pessoa cultivar seu próprio jardim em casa (?!). Interessante, não?
Well, this is it, folks. 'Til next time! ;)
/Hora de editar o post do c. com o tão aguardado remix da faixa Into The Silent Waves , faixa do self-titled do ano passado, álbum este que figurou na minha lista de melhores do ano. Essa é uma das poucas parcerias que realmente fez algo espetacular.
Uma música remixada por dois artistas: o primeiro deles é o Lustmord, famoso pelos apreciadores de Dark Ambient e coisas do tipo, já o segundo são uns Noruegueses que atendem pelo nome de Ulver, e acho que só de citar a palavra Ulver, muita coisa fica clara.
Enjoy !
[last.fm] | [myspace]
[2010] Pyramids with Nadja Remix 12″
01 - Into The Silent Waves (Lustmord Remix)
02 - Into The Silent Waves (Ulver Remix)
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[2009] Pyramids With Nadja
01 - Into The Silent Waves
02 - Another War
03 - Sound Of Ice And Grass
04 - An Angel Was Heard To Cry Over The City Of Rome
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