Imagino que o nome Sprinkler não seja familiar na mente da maioria dos passantes aqui, nem de leve. Pudera, pois pelo que pesquisei, a banda possui apenas 646 ouvintes no last.fm até a data de 9 de julho de 2011. E isso porque existem pelo menos mais dois artistas compartilhando o mesmo nome com eles! Pois bem, algumas bandas simplesmente não emplacam ou nem sequer alcançam um reconhecimento cult enquanto vivem, e taí um exemplo claro e gritante disso. Falemos mais sobre o dito cujo...
Sprinkler formou-se no ano de 1992, mais precisamente na cidade de Portland. Talvez pela "proximidade" com Seattle, o quarteto encabeçado pelos irmãos Susarenko, Steven Birch e Emrick Swaine embarcou na maré Grunge que assolava os EUA, América Latina, Europa, Ásia, Lua, Saturno, e tudo mais, naqueles aeons. Assim, lançou seu primeiro e único full-length, More Boy Less Friend ainda em 92 e um EP, Peerless, já em 93 - ambos figurando logo abaixo - pelo famoso selo Sub-Pop, responsável pela divulgação da maioria das bandas emergentes de Seattle enquanto a tal "cena Grunge" não passava de um bando de moleques flanelados bêbados brincando com suas guitarras e amplificadores baratos. Talvez pela explosão ensandecida que tornou-se o tal Grunge naquele ano, o selo acabou por auto-implodir-se e a banda ficou com pouquíssima a nenhuma divulgação, afundada no oblívio da poeira do tempo e das estrelas, sem nenhum conhecimento e reconhecimento. Triste isso, pois, se não tinha o nível das superestrelas da época ou mesmo bandas de culto como Mudhoney, Tad, Gruntruck, dentre outros, possuía sim um potencial mais do que notável e tudo para agradar os fãs ávidos da época: guitarras distorcidas até o lépton, recheadas de tons sludge, bateria marcante mas cuidadosamente desleixada, além de toda uma atmosfera "sappy" deliciosa e perniciosa, seguindo aquela fórmula 'quiet/soft verse-loud/hard chorus' tão comum a época e ao gênero. Os vocais remetem logo ao finado Cobain, mas nada que chegue ao nível de um copycat vagabundo, pois tem sim uma boa dose de personalidade e uma perfomance muito boa, tanto em momentos calmos quanto naqueles mais ríspidos.
Pode não ser a 8ª maravilha do mundo, tampouco algo que iria atingir a estratosfera da fama com esses trabalhos, mas os rapazes teriam, sim, capacidade pra chegar muito mais longe sem muita dificuldade, dado o tempo e oportunidade corretas. Mesmo com estes álbuns, faixas como Wide Zero, Jr. Loaded e Landlord mereciam virar hits, e poderiam ter tornado-se sem dificuldades, mas, como já disse nessas páginas antes, nem sempre a vida é justa, coisas ruins acontecem na hora e lugar errado, mimimi. Agora com a internet oferecendo-nos chance de divulgar e conhecer muito mais do que sonharíamos há 19 anos atrás, nada mais justo do que aproveitar, right?
Sprinkler formou-se no ano de 1992, mais precisamente na cidade de Portland. Talvez pela "proximidade" com Seattle, o quarteto encabeçado pelos irmãos Susarenko, Steven Birch e Emrick Swaine embarcou na maré Grunge que assolava os EUA, América Latina, Europa, Ásia, Lua, Saturno, e tudo mais, naqueles aeons. Assim, lançou seu primeiro e único full-length, More Boy Less Friend ainda em 92 e um EP, Peerless, já em 93 - ambos figurando logo abaixo - pelo famoso selo Sub-Pop, responsável pela divulgação da maioria das bandas emergentes de Seattle enquanto a tal "cena Grunge" não passava de um bando de moleques flanelados bêbados brincando com suas guitarras e amplificadores baratos. Talvez pela explosão ensandecida que tornou-se o tal Grunge naquele ano, o selo acabou por auto-implodir-se e a banda ficou com pouquíssima a nenhuma divulgação, afundada no oblívio da poeira do tempo e das estrelas, sem nenhum conhecimento e reconhecimento. Triste isso, pois, se não tinha o nível das superestrelas da época ou mesmo bandas de culto como Mudhoney, Tad, Gruntruck, dentre outros, possuía sim um potencial mais do que notável e tudo para agradar os fãs ávidos da época: guitarras distorcidas até o lépton, recheadas de tons sludge, bateria marcante mas cuidadosamente desleixada, além de toda uma atmosfera "sappy" deliciosa e perniciosa, seguindo aquela fórmula 'quiet/soft verse-loud/hard chorus' tão comum a época e ao gênero. Os vocais remetem logo ao finado Cobain, mas nada que chegue ao nível de um copycat vagabundo, pois tem sim uma boa dose de personalidade e uma perfomance muito boa, tanto em momentos calmos quanto naqueles mais ríspidos.
Pode não ser a 8ª maravilha do mundo, tampouco algo que iria atingir a estratosfera da fama com esses trabalhos, mas os rapazes teriam, sim, capacidade pra chegar muito mais longe sem muita dificuldade, dado o tempo e oportunidade corretas. Mesmo com estes álbuns, faixas como Wide Zero, Jr. Loaded e Landlord mereciam virar hits, e poderiam ter tornado-se sem dificuldades, mas, como já disse nessas páginas antes, nem sempre a vida é justa, coisas ruins acontecem na hora e lugar errado, mimimi. Agora com a internet oferecendo-nos chance de divulgar e conhecer muito mais do que sonharíamos há 19 anos atrás, nada mais justo do que aproveitar, right?
Enjoy!
[last.fm]
[1994] Peerless
01 - Peerless
02 - Kent
03 - Drag
04 - Landlord
[download]
[1992] More boy Less Friend
01 - Wide Zero
02 - Jr. Loaded
03 - Blind
04 - Ulcer
05 - Doyle
06 - Flood
07 - Sandbox
08 - Personality Doll
09 - Sibling
10 - Landlord
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