Aproveitando a onda dos "Wolf" (Wolves Like Us, Ulver, et cetera), deixo aqui uma belezinha que conheci recentemente e nocauteou meus ouvidos, Wolf People. Trata-se de uma banda formada em 2006, na Inglaterra. O last.fm diz que são baseados em London, Bedford e North Yorkshire, logo, parece que cada integrante vem de um lugar diferente da terra da rainha e se reunem quando podem para fazer massas sonoras por aí.
Enfim, minha surpresa positiva com os rapazes é a fidelidade e desenvoltura com que constroem suas músicas, enquanto comparadas com a mais pura quintessência psicodélica setentista. Certamente eles devem ter ouvido muito Floyd, Camel, Van Der Graaf Generator, Caravan, Can, Amon Düll II, Jefferson Airplane, dentre outros nomes que fogem a minha mente agora, e sintetizam o que houve de melhor naqueles anos lisérgicos em cada faixa que completa o álbum que vos posto, Steeple. Se alguém me dissesse que se trata de algum álbum perdido/esquecido na poeira, naftalina, páginas amareladas e kombis multicoloridas daqueles aeons, eu não discordaria. Isso pode render perguntas, vindas de alguns mal humorados "beleza, mas cadê a originalidade e o status quo da arte em si, da constante necessidade de criação de algo novo, mimimi?", e eles tem um ponto, realmente. Mas e daí? É arte pura, crua e brilhante que transpira de cada nota aqui presente, evocando junto ao ouvint aquele sorriso meio torto em nossos lábios, abastecido por toda essa nostalgia, bucolismo, sinestesia incandescentes e assombrados pelos monstros alados e mosquitos cintilantes gerados por um vetor de bad trip. Tem como ser ruim? E mais, não é muito mais divertido do que os salvadores do rock que borbulham em profusão dos 00s em diante e nunca se tornaram o novo Nirvana?
Então, acho que o recado já foi dado. Para aqueles vidrados nessa vibe retrô movimentada por gente tipo Dead Meadow, Black Mountain (ambos já figurados aqui nessas páginas), Assemble Head In Sunburst Sound, The Black Angels, Tame Impala, e por aí vai, vão se deliciar com a galera-lobo.
Bon voyage!
Enfim, minha surpresa positiva com os rapazes é a fidelidade e desenvoltura com que constroem suas músicas, enquanto comparadas com a mais pura quintessência psicodélica setentista. Certamente eles devem ter ouvido muito Floyd, Camel, Van Der Graaf Generator, Caravan, Can, Amon Düll II, Jefferson Airplane, dentre outros nomes que fogem a minha mente agora, e sintetizam o que houve de melhor naqueles anos lisérgicos em cada faixa que completa o álbum que vos posto, Steeple. Se alguém me dissesse que se trata de algum álbum perdido/esquecido na poeira, naftalina, páginas amareladas e kombis multicoloridas daqueles aeons, eu não discordaria. Isso pode render perguntas, vindas de alguns mal humorados "beleza, mas cadê a originalidade e o status quo da arte em si, da constante necessidade de criação de algo novo, mimimi?", e eles tem um ponto, realmente. Mas e daí? É arte pura, crua e brilhante que transpira de cada nota aqui presente, evocando junto ao ouvint aquele sorriso meio torto em nossos lábios, abastecido por toda essa nostalgia, bucolismo, sinestesia incandescentes e assombrados pelos monstros alados e mosquitos cintilantes gerados por um vetor de bad trip. Tem como ser ruim? E mais, não é muito mais divertido do que os salvadores do rock que borbulham em profusão dos 00s em diante e nunca se tornaram o novo Nirvana?
Então, acho que o recado já foi dado. Para aqueles vidrados nessa vibe retrô movimentada por gente tipo Dead Meadow, Black Mountain (ambos já figurados aqui nessas páginas), Assemble Head In Sunburst Sound, The Black Angels, Tame Impala, e por aí vai, vão se deliciar com a galera-lobo.
Bon voyage!
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[2010] Steeple
01 – Silbury Sands
02 – Tiny Circle
03 – Painted Cross
04 – Morning Born
05 – Cromlech
06 – One By One From Dorney Reach
07 – Castle Keep
08 – Banks Of Sweet Dundee Pt. 1
09 – Banks Of Sweet Dundee Pt. 2
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