Yuck tem suas origens na famosa e cosmopolita cidade de London, Inglaterra, em algum momento de 2009, das cinzas do Cajun Dance Party. Depois de lançar alguns EPs e demos durante o ano passado, resolveram investir num full-length, self-titled, lançado a aproximadamente seis meses atrás (21/2). Desde então, o perfil da banda já aparece com mais de 85 mil ouvintes (até 4/9/11), com pelo menos 2000 ouvintes por faixa em cada semana. Sacaram o que tá acontecendo?
Entoces, os rapazes (e a mocinha baixista) estouraram, pode-se dizer assim, e tem se tornado objeto de culto mundial. Não me admiraria de estar pipocando nas rádios e MTVs pelo mundo a fora (não vejo/escuto nenhum dos dois a séculos, daí estou totalmente desinformado) e isso seria mais do que merecido. Assim que o CD começa a rodar, fazemos a pergunta: "Esse CD é mesmo de 2011? Jura que não é algum K7 perdido e remasterizado de alguma banda dos early-90 que nunca chegou a ver a luz da fama e algum fã fanático resolveu jogá-la na net, dizendo que é coisa nova, com uma trollface estampada no lugar do rosto?!". Pois é. A inspiração noventista deles é mais do que latente, sorvendo o que havia de melhor naqueles idos já tão remotos e encobertos de flanelas e VCRs mofados. Pixies, Dinosaur Jr., Sonic Youth, Pavement, Nirvana, Sebadoh, Yo La Tengo, My Bloody Valentine, dentre muitos outros, certamente estariam orgulhosos desse "filhote". Mas seria um erro dizer que é um plágio puro e descarado desse pessoal citado acima. É notável também uma forte dosagem Post-Rocker ressoando em toda faixa, bem como ecos Shoegazers deliciosamente microfonados, conferindo aquele sabor introspectivo e nebuloso que muitos adoram até hoje, e torço que continuem a gostar.
Claro que existem arestas a serem aparadas, mas o talento deles é reverberantemente incandescente e pulsante. Tem tudo pra ser um dos melhores nomes "alternativos" dos anos 10s, se souberem como desenvolver esse poderio como devem. A falta de uma originalidade mais marcante e a "datação" de sua sonoridade incomodará alguns, sei bem, mas quem é realmente original/transcendental atualmente, afinal? Ao menos aqui existe um grande potencial de cresciment. Deixo um destaque para as três primeiras faixas e especialmente para a última, Ruber. Se alguém não pensar em jesu assim que ouvi-la, devem estar com problemas nos tímpanos, só pode. São as mesmas guitarras densas e lentas carregadas de melancolia e introspecção abissal lançando flechas de agonia para tudo quanto é canto, premiada inclusive um com (belo) clipe.
Por isso não pude deixar de postar essa belezinha aqui para vós.
Enjoy!
Entoces, os rapazes (e a mocinha baixista) estouraram, pode-se dizer assim, e tem se tornado objeto de culto mundial. Não me admiraria de estar pipocando nas rádios e MTVs pelo mundo a fora (não vejo/escuto nenhum dos dois a séculos, daí estou totalmente desinformado) e isso seria mais do que merecido. Assim que o CD começa a rodar, fazemos a pergunta: "Esse CD é mesmo de 2011? Jura que não é algum K7 perdido e remasterizado de alguma banda dos early-90 que nunca chegou a ver a luz da fama e algum fã fanático resolveu jogá-la na net, dizendo que é coisa nova, com uma trollface estampada no lugar do rosto?!". Pois é. A inspiração noventista deles é mais do que latente, sorvendo o que havia de melhor naqueles idos já tão remotos e encobertos de flanelas e VCRs mofados. Pixies, Dinosaur Jr., Sonic Youth, Pavement, Nirvana, Sebadoh, Yo La Tengo, My Bloody Valentine, dentre muitos outros, certamente estariam orgulhosos desse "filhote". Mas seria um erro dizer que é um plágio puro e descarado desse pessoal citado acima. É notável também uma forte dosagem Post-Rocker ressoando em toda faixa, bem como ecos Shoegazers deliciosamente microfonados, conferindo aquele sabor introspectivo e nebuloso que muitos adoram até hoje, e torço que continuem a gostar.
Claro que existem arestas a serem aparadas, mas o talento deles é reverberantemente incandescente e pulsante. Tem tudo pra ser um dos melhores nomes "alternativos" dos anos 10s, se souberem como desenvolver esse poderio como devem. A falta de uma originalidade mais marcante e a "datação" de sua sonoridade incomodará alguns, sei bem, mas quem é realmente original/transcendental atualmente, afinal? Ao menos aqui existe um grande potencial de cresciment. Deixo um destaque para as três primeiras faixas e especialmente para a última, Ruber. Se alguém não pensar em jesu assim que ouvi-la, devem estar com problemas nos tímpanos, só pode. São as mesmas guitarras densas e lentas carregadas de melancolia e introspecção abissal lançando flechas de agonia para tudo quanto é canto, premiada inclusive um com (belo) clipe.
Por isso não pude deixar de postar essa belezinha aqui para vós.
Enjoy!
[last.fm] | [myspace]
[2011] Yuck
01 - Get Away
02 - The Wall
03 - Shook Down
04 - Holing Out
05 - Suicide Policeman
06 - Georgia
07 - Suck
08 - Stutter
09 - Operation
10 - Sunday
11 - Rose Gives A Lilly
12 - Rubber
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