Absu foi formado em 1990, nos Texas, USA, sob o nome de Dolmen, mas tendo mudado o nome para Absu logo no ano seguinte, e cujos membros fundadores são Prospictor (Bateria/Vocal/Letras), Shaftiel (Guitarra) e Equitant (Baixo), sendo que só o primeiro ainda permanece na banda. Tendo terminado uma trilogia com o álbum Tara, de 2001, a banda passou por um hiato silencioso, ainda mais com a saída de dois integrantes de longa data, retornando só agora no comecinho de 2009.
Sua música era inicialmente calcada no Death Metal que estava acabando por tomar proporções gigantescas e se espalhar pelo mundo a fora, mas foi evoluindo com o passar dos anos numa mistura bem interessante (na época, única) de Black e Thrash Metal, com uma temática voltada a Mitologia Celta e Suméria/Mesopotâmia com algumas interseções de Ocultismo e um clima meio teatral em suas músicas, o que foge um pouco do padrão lírico Black Metal e dá um sabor meio esotérico e exótico a coisa em si e a torna (ainda) mais instigante.
Se aprofundando um pouco mais na questão sonoridade, algo que é de encher os olhos (ou melhor, os ouvidos) é a técnica apuradíssima da banda, mais especialmente do Prospictor. O cara tem a manha de tocar numa velocidade vertiginosa mas com ritmos bem alternados e muitíssimos bem marcados, fugindo da "retidão" seca e por muitas vezes sacal que bandas de Metal Extremo normalmente fazem. E ele não é o único a esbanjar técnica, pois todos os instrumentos e os vocais também são muito bem compostos e inseridos dentro do contexto, sabendo não somente como despejar fúria através de suas harmonias, mas também construir texturas atmosféricas com muita destreza e uma naturalidade quase inimaginável para o gênero, o que torna a audição ainda mais acessível e prazerosa.
Devo dizer que eu sempre tive uma certa "resistência" com bandas de Black Metal, devido as atitudes polêmicas e intolerantes de várias pessas envolvidas no meio, a má produção, músicas muitas vezes mal tocadas e mal feitas, etc. mas é bom ver que existem bandas que apostam no gênero e conseguem transformá-lo em algo criativo e de muito bom gosto, na qual a técnica apurada não serve apenas como um exercício de virtuosismo ou egolatria, mas com o propósito de construir músicas de ótima qualidade e sob uma perspectiva diferente do usual, e o Absu é mais uma dessas bandas que contribuem positivamente para esse cenário. Imagino que fãs de Melechesh, Lux Occulta, The Firstborn, o último CD do Sigh e fãs de Metal extremo em geral vão apreciar muito esse CD
Sua música era inicialmente calcada no Death Metal que estava acabando por tomar proporções gigantescas e se espalhar pelo mundo a fora, mas foi evoluindo com o passar dos anos numa mistura bem interessante (na época, única) de Black e Thrash Metal, com uma temática voltada a Mitologia Celta e Suméria/Mesopotâmia com algumas interseções de Ocultismo e um clima meio teatral em suas músicas, o que foge um pouco do padrão lírico Black Metal e dá um sabor meio esotérico e exótico a coisa em si e a torna (ainda) mais instigante.
Se aprofundando um pouco mais na questão sonoridade, algo que é de encher os olhos (ou melhor, os ouvidos) é a técnica apuradíssima da banda, mais especialmente do Prospictor. O cara tem a manha de tocar numa velocidade vertiginosa mas com ritmos bem alternados e muitíssimos bem marcados, fugindo da "retidão" seca e por muitas vezes sacal que bandas de Metal Extremo normalmente fazem. E ele não é o único a esbanjar técnica, pois todos os instrumentos e os vocais também são muito bem compostos e inseridos dentro do contexto, sabendo não somente como despejar fúria através de suas harmonias, mas também construir texturas atmosféricas com muita destreza e uma naturalidade quase inimaginável para o gênero, o que torna a audição ainda mais acessível e prazerosa.
Devo dizer que eu sempre tive uma certa "resistência" com bandas de Black Metal, devido as atitudes polêmicas e intolerantes de várias pessas envolvidas no meio, a má produção, músicas muitas vezes mal tocadas e mal feitas, etc. mas é bom ver que existem bandas que apostam no gênero e conseguem transformá-lo em algo criativo e de muito bom gosto, na qual a técnica apurada não serve apenas como um exercício de virtuosismo ou egolatria, mas com o propósito de construir músicas de ótima qualidade e sob uma perspectiva diferente do usual, e o Absu é mais uma dessas bandas que contribuem positivamente para esse cenário. Imagino que fãs de Melechesh, Lux Occulta, The Firstborn, o último CD do Sigh e fãs de Metal extremo em geral vão apreciar muito esse CD
[last.fm] | [myspace]
[2009] Absu
01 - Between The Absu Of Eredu And Erech
02 - Night Fire Canonization
03 - Amy
04 - Nunbarshegunu
05 - 13 Globes
06 - ...Of The Dead Who Never Rest In Their Tombs Are The Attendance Of Familiar Spirits Including: A.) Diversified Signs Inscribed B.) Our Earth Of Black C.) Voor
07 - Magic(k) Square Cipher
08 - In The Name Of Auebothiabathabaithobeuee
09 - Girra's Temple
10 - Those Of The Void Will Re-Enter
11 - Sceptre Command
12 - Ye Uttuku Spells
13 - Twix Yesterday, The Day & The Morrow
[review in english]
[purchase] (To be released officially in February 24th)
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