Lis Er Stille é o nome da banda. Fundada no ano de 2004 na Dinamarca pelo vocalista Martin Byrialsen, como um projeto cujo intuito é o de transformar as pinturas surrealistas de um artista chamado Vindril em música. Com o passar do tempo, esse projeto tornou grandioso e poderoso o suficiente para transformar-se numa banda de fato, e suas músicas ganharem novos, maiores contornos e essência.
Sua música em si transborda influências latentes de Post-Rock (especialmente Mogwai), porém flertando com o Shoegaze e Indie em alguns momentos, relembrando o trabalho dos conterrâneos do Mew. No entanto, seu trabalho não fica preso aos clichês e protocolos do gênero. Quase todas as músicas (se não todas elas) possuem vocal, algo não muito usual no post-rock, mas sem deixar de lado o poderio instrumental que as bandas post-roqueiras apresentam com muita competência, soando doce e sereno ao mesmo tempo que esfuziante, transbordando galões de energia por todos os póros sem que, para isso, soe desnecessariamente violento ou brutal. Suas músicas fluem com uma naturalidade incrível, a ponto de suas longas durações (em torno de 8-12 minutos) nem serem percebidas. Diria, inclusive, que este é o ponto mais forte da banda e que mais me chamou a atenção: ela é capaz de construir músicas épicas e muito bem trabalhadas e tecidas de modo a não soar, em nenhum momento, tedioso e maçante.
É isso, principalmente, que a torna especial em meio ao oceano infindável de bandas do estilo que vem surgindo nos últimos 5 anos. Existem sim, bandas excelentes em meio a esse oceano, mas poucas apresentam a fluência e feeling que a Lis quieta apresenta. Por causa disso, reservei um lugar especial para eles aqui, neste blog. Também tenho que agradecer ao Neviton Santana, que deixou um shout há algum tempo recomendando a banda e me fez voltar os olhos a ela.
Bom, acho que isso é tudo. Posto aqui o debut álbum, The Construction Of The Amp-Train, junto com seu sucessor Aphatobvious. Espero que gostem!
Sua música em si transborda influências latentes de Post-Rock (especialmente Mogwai), porém flertando com o Shoegaze e Indie em alguns momentos, relembrando o trabalho dos conterrâneos do Mew. No entanto, seu trabalho não fica preso aos clichês e protocolos do gênero. Quase todas as músicas (se não todas elas) possuem vocal, algo não muito usual no post-rock, mas sem deixar de lado o poderio instrumental que as bandas post-roqueiras apresentam com muita competência, soando doce e sereno ao mesmo tempo que esfuziante, transbordando galões de energia por todos os póros sem que, para isso, soe desnecessariamente violento ou brutal. Suas músicas fluem com uma naturalidade incrível, a ponto de suas longas durações (em torno de 8-12 minutos) nem serem percebidas. Diria, inclusive, que este é o ponto mais forte da banda e que mais me chamou a atenção: ela é capaz de construir músicas épicas e muito bem trabalhadas e tecidas de modo a não soar, em nenhum momento, tedioso e maçante.
É isso, principalmente, que a torna especial em meio ao oceano infindável de bandas do estilo que vem surgindo nos últimos 5 anos. Existem sim, bandas excelentes em meio a esse oceano, mas poucas apresentam a fluência e feeling que a Lis quieta apresenta. Por causa disso, reservei um lugar especial para eles aqui, neste blog. Também tenho que agradecer ao Neviton Santana, que deixou um shout há algum tempo recomendando a banda e me fez voltar os olhos a ela.
Bom, acho que isso é tudo. Posto aqui o debut álbum, The Construction Of The Amp-Train, junto com seu sucessor Aphatobvious. Espero que gostem!
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[2007] Apathobvious
01 - Præludium
02 - Land Mítt
03 - Hvalfangeren
04 - Transition
05 - Lys Over Tid
06 - Spurven
07 - Fyri Framman
[english review]
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[2006] The Construction Of The Amp-Train
01 - Styrke
02 - Forsyn
03 - Løbetid
04 - End Credits
[review in english]
[download]
Um comentário:
Olá. Saberia me dizer onde conseguir letras das músicas dessa banda (Lis Er Stille)?
Já rodei a internet e não achei.
Até.
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