Porcupine Tree é o nome da banda que posto agora. Nome que deve soar bem familiar, pelo menos, a muitos de vocês que frequentam e passeiam pelo blog, mas que nunca ganhou um post exclusivo para ela ao longo desses 13 meses em que estamos na ativa. Até esse dado momento, no qual surgiu a oportunidade ideal para isso! Vou falar, primeiro, um pouco sobre a história da banda e a evolução que ela realizou com a linha do tempo...
Surgida em 1987, Porcupine Tree fruto da mente do Steven Wilson, tendo sido criada originalmente como uma pseudo-banda, no qual o Steven era seu único integrante real e todos os outros eram apenas imaginários. Nesse formato, foram lançados seus primeiros trabalhos, e foi assim até o primeiro full-length intitulado On The Sunday Of Life. Seu som, originalmente, era um Rock Progressivo permeado de influências psicodélicas, ambientes e emprestando aqui e acolá alguma coisa de rock alternativo, remetendo principalmente à Pink Floyd. A partir do álbum seguinte, Voyage 34 (1992) e principalmente do Up The Downstairs (1993), o Porcupine refinou a sua essência sonora e partiu para uma abordagem um tanto menos experimental, mas conservando ainda o espírito lisérgico e delirante de outrora. A partir desse último álbum que mencionei, inclusive, passou a se tornar uma banda de fato.
Com o seguir do tempo, o Porcupine passou a aprimorar e redefinir cada vez mais sua sonoridade, até que no álbum Stupid Dream (1999), parece haver um rompimento maior com a sonoridade e proposta original da banda, ao incorporar elementos que tangem o Metal e outros que a aproximam mais do Alternative Rock. Talvez justamente por isso, a partir dessa época a banda começou a ganhar bem mais atenção de público e mídia, o que culimou de vez com o álbum In Absentia (2002), no qual a fusão de Prog Rock atmosférico com nuances metálicas parece ter alcançado seu apogeu e, a partir daí, o nome Porcupine Tree começou a borbulhar em cada vez mais bocas pelos vários cantos do globo a fora.
Focando mais, agora, no motivo que me levou a escrever esse post, falarei sobre o trabalho recém-saído do forno do Porcupine, que será lançado ao mundo sob a alcunha The Incident. Neste álbum, não há exatamente uma história a ser contada ou uma tema central bem definido, mas uma variedade de temas que podem vir de uma única idéia. As letras todas giram sob a idéia de algo que "pode mudar sua vida a tal ponto de as coisas nunca mais serão as mesmas", daí o nome Incident. Então, cada música e fragmento do CD tenta construir essa idéia de algum diferente modo, do tipo um grupo de pescadores que perderam-se em alto mar, pessoas que aterrorizaram as vizinhanças, ou mesmo acontecimentos dessa magnitude na própria vida do SW.
Já sobre a música em si, é mais um CD que, de certo modo, dá mais um passo adiante na estrada trilhada pela banda há 22 anos. Existe uma certa atmosfera à la Lightbulb Sun em várias músicas, bem como passagens e nuances que remetem logo ao Fear Of A Blank Planet e outras a outro projeto do SW, chamado Blackfield.
Ele é, de fato, o trabalho mais intricado e complexo que a banda já fez até o dado momento, esbanjando criatividade em cada nota, letra, acorde e até nos títulos de cada música. Um álbum primoroso, sem sombra, penumbra e umbra de dúvida, candidato fortíssimo a melhor álbum do ano desde agora para mim. Por se tratar de um álbum duplo e o tamanho do arquivo total ultrapassar os 200 MB, resolvi dividi-lo em duas partes. A Parte I tem a música the Incident, em suas 14 partes, enquanto a Part II contém as outras 4 faixas do álbum. Mas, enfim, independente de qualquer demoninação musical, rótulo, gênero, número e grau, este CDzinho aqui merece estar em qualquer prateleira (ou disco rígido) de qualquer ser que se diga admirador de boa música, quiçá daqueles entusiastas e experts do gênero que eles trabalham!
Surgida em 1987, Porcupine Tree fruto da mente do Steven Wilson, tendo sido criada originalmente como uma pseudo-banda, no qual o Steven era seu único integrante real e todos os outros eram apenas imaginários. Nesse formato, foram lançados seus primeiros trabalhos, e foi assim até o primeiro full-length intitulado On The Sunday Of Life. Seu som, originalmente, era um Rock Progressivo permeado de influências psicodélicas, ambientes e emprestando aqui e acolá alguma coisa de rock alternativo, remetendo principalmente à Pink Floyd. A partir do álbum seguinte, Voyage 34 (1992) e principalmente do Up The Downstairs (1993), o Porcupine refinou a sua essência sonora e partiu para uma abordagem um tanto menos experimental, mas conservando ainda o espírito lisérgico e delirante de outrora. A partir desse último álbum que mencionei, inclusive, passou a se tornar uma banda de fato.
Com o seguir do tempo, o Porcupine passou a aprimorar e redefinir cada vez mais sua sonoridade, até que no álbum Stupid Dream (1999), parece haver um rompimento maior com a sonoridade e proposta original da banda, ao incorporar elementos que tangem o Metal e outros que a aproximam mais do Alternative Rock. Talvez justamente por isso, a partir dessa época a banda começou a ganhar bem mais atenção de público e mídia, o que culimou de vez com o álbum In Absentia (2002), no qual a fusão de Prog Rock atmosférico com nuances metálicas parece ter alcançado seu apogeu e, a partir daí, o nome Porcupine Tree começou a borbulhar em cada vez mais bocas pelos vários cantos do globo a fora.
Focando mais, agora, no motivo que me levou a escrever esse post, falarei sobre o trabalho recém-saído do forno do Porcupine, que será lançado ao mundo sob a alcunha The Incident. Neste álbum, não há exatamente uma história a ser contada ou uma tema central bem definido, mas uma variedade de temas que podem vir de uma única idéia. As letras todas giram sob a idéia de algo que "pode mudar sua vida a tal ponto de as coisas nunca mais serão as mesmas", daí o nome Incident. Então, cada música e fragmento do CD tenta construir essa idéia de algum diferente modo, do tipo um grupo de pescadores que perderam-se em alto mar, pessoas que aterrorizaram as vizinhanças, ou mesmo acontecimentos dessa magnitude na própria vida do SW.
Já sobre a música em si, é mais um CD que, de certo modo, dá mais um passo adiante na estrada trilhada pela banda há 22 anos. Existe uma certa atmosfera à la Lightbulb Sun em várias músicas, bem como passagens e nuances que remetem logo ao Fear Of A Blank Planet e outras a outro projeto do SW, chamado Blackfield.
Ele é, de fato, o trabalho mais intricado e complexo que a banda já fez até o dado momento, esbanjando criatividade em cada nota, letra, acorde e até nos títulos de cada música. Um álbum primoroso, sem sombra, penumbra e umbra de dúvida, candidato fortíssimo a melhor álbum do ano desde agora para mim. Por se tratar de um álbum duplo e o tamanho do arquivo total ultrapassar os 200 MB, resolvi dividi-lo em duas partes. A Parte I tem a música the Incident, em suas 14 partes, enquanto a Part II contém as outras 4 faixas do álbum. Mas, enfim, independente de qualquer demoninação musical, rótulo, gênero, número e grau, este CDzinho aqui merece estar em qualquer prateleira (ou disco rígido) de qualquer ser que se diga admirador de boa música, quiçá daqueles entusiastas e experts do gênero que eles trabalham!
[last.fm] | [myspace] | [official homepage]
[2009] The Incident
01 - The Incident
i - Occam's Razor
ii - The Blind House
iii - Great Expectations
iv - Kneel And Disconnect
v - Drawing The Line
vi - The Incident
vii - Your Unpleasant Family
viii - The Yellow Windows Of The Evening Train
ix - Time Flies
x - Degree Zero Of Liberty
xi - Octane Twisted
xii - The Se'ance
xiii - Circle Of Manias
xiv.I Drive The Hearse
02 - Flicker
03 - Bonnie The Cat
04 - Black Dahila
05 - Remember Me Lover
[purchase] (pre-order to September 15th)
[download] (part I)
[download] (part II)
5 comentários:
oh my fucking Deus! ahsuehausehausehasuea
linda essa bagaça *-*
VI - The Incident: NIN-ish total.
Excelente texto sobre o Porcupine e melhor ainda sobre o The Incident que com certeza é um dos melhores, se não o melhor da banda!
Muito bom!!! PT figura entre as minhas bandas favoritas. Pena que essa versão que vazou esteja dando algumas clipadas no som... logo aparecerá uma sem falha nenhuma. Valeu!
Postar um comentário