Mount Eerie é fruto da mente de Phil Elverum, oriundo de Anacortes, WA, USA, tendo sido criado como uma evolução de seu antigo projeto The Microphones (tendo, inclusive, levado o nome de seu último álbum) no final do ano de 2003, levando as trajetórias de seu universo musical a novos horizontes e contornos. Após a mudança de nome, Phil lançou vários EPs e três full-lengths até então, sendo o último deles o que darei mais destaque.
Wind's Poem é o nome do seu novo trabalho. Nele, o que se percebe é que sua música certamente vai muito além do comum e do esperado, mesmo para fãs habituados a esquisitices e experimentalismos sonoros. Sob uma superfície indie, existem camadas e mais camadas duma atmosfera drone (sem, no entanto, se aproximar exatamente do shoegaze), permeadas por fragrâncias folk em texturas melódicas doces e sussurradas, conduzida por um ritmo sereno e por vezes melancólico, onde as letras conferem ainda mais essência a essas fragrâncias e fazem jus ao nome que o álbum carrega.
É uma experiência musical deveras estranha, especialmente na primeira viagem. Mas, depois que conhecemos melhor suas paisagens e percalços, tudo nos parece mais tangível e palatável, e mesmo a densidade sônica que paira sob algumas músicas não parecem mais sufocar, mas sim envolver o ouvinte em seu mundo levemente surreal e exótico. Caso alguém queira alguma referência para esse CD, digo que o trabalho do Have A Nice Life se aproxima um pouco do que temos aqui, e até mesmo trabalhos de bandas americanas de Black Metal tipo WITTR e Velvet Cacoon vem a mente, mesmo que distantes, quando ele rola pelo media player. Mas essas são referências um tanto vagas demais, pois nada que eu conheci se assemelha de fato ao que ouvi. Em suma, é um álbum delicioso para se ouvir em dias frios, solitários e nublados. Enjoy it!
Wind's Poem é o nome do seu novo trabalho. Nele, o que se percebe é que sua música certamente vai muito além do comum e do esperado, mesmo para fãs habituados a esquisitices e experimentalismos sonoros. Sob uma superfície indie, existem camadas e mais camadas duma atmosfera drone (sem, no entanto, se aproximar exatamente do shoegaze), permeadas por fragrâncias folk em texturas melódicas doces e sussurradas, conduzida por um ritmo sereno e por vezes melancólico, onde as letras conferem ainda mais essência a essas fragrâncias e fazem jus ao nome que o álbum carrega.
É uma experiência musical deveras estranha, especialmente na primeira viagem. Mas, depois que conhecemos melhor suas paisagens e percalços, tudo nos parece mais tangível e palatável, e mesmo a densidade sônica que paira sob algumas músicas não parecem mais sufocar, mas sim envolver o ouvinte em seu mundo levemente surreal e exótico. Caso alguém queira alguma referência para esse CD, digo que o trabalho do Have A Nice Life se aproxima um pouco do que temos aqui, e até mesmo trabalhos de bandas americanas de Black Metal tipo WITTR e Velvet Cacoon vem a mente, mesmo que distantes, quando ele rola pelo media player. Mas essas são referências um tanto vagas demais, pois nada que eu conheci se assemelha de fato ao que ouvi. Em suma, é um álbum delicioso para se ouvir em dias frios, solitários e nublados. Enjoy it!
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[2009] Wind's Poem
01 - Wind’s Dark Poem
02 - Through The Trees
03 - My Heart Is Not At Peace
04 - the Hidden Stone
05 - Wind Speaks
06 - Summons
07 - Mouth of Sky
08 - Between Two Mysteries
09 - Ancient Questions
10 - (something)
11 - Lost Wisdom pt. 2
12 - Stone’s Ode
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