Audrey Horne




Audrey Horne é um caso interessante no cenário atual. Sua fundação data de 2002 e sua origem, da cidade norueguesa de Bergen. Até aí, nada de extra-ordinário. Porém, uma banda formada por (ex)membros de bandas de Black Metal famosas pelo globo a fora como e Enslaved, Gorgoroth e que se dedica ao Hard rock da primeira metade dos anos 90 certamente não pode ser considerado algo comum. Aliás, diria eu que eles soam praticamente como um tributo àquela época, tanto que seu nome vem de uma personagem de uma série de TV famosa naquele período, Twin Peaks. E é sobre isso que falarei mais a seguir...

Desde o seu primeiro álbum, lançado no álbum de 2005 sob o nome de No Hay Banda, eles vem se dedicando a resgatar o que houve de melhor no Rock dos 90's. Ou seja, prepare-se para ouvir toneladas de ecos vindos de nomes como Faith No More, Alice In Chains, Soundgarden, Helmet, Tool, entre outros menos cotados, sendo jorrados de cada uma de suas músicas. Original? não, definitivamente não. Mas ótima qualidade musical nem sempre vai acompanhada de originalidade, como muitos que passam por esse blog já devem ter em mente. E este é um exemplo clássico de algo feito com extrema finesse e destreza e que, mesmo soando intencionalmente retrô, consegue soar interessante e fresco (sem trocadilhos infames, dessa vez) aos nossos planos auditivos.

Sem mais delongas, deixo-lhes aqui seu novíssimo álbum auto-intitulado. Em especial, a edição limitada, que contem 6 músicas bônus em relação à original. Um excelente trabalho, diria eu, um fã particular dessa geração musical. Enjoy it! ;)


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[2010] Audrey Horne

01 - These Vultures
02 - Charon
03 - Circus
04 - Down Like Suicide (Song preview)
05 - Blaze Of Ashes
06 - Sail Away
07 - Bridges & Anchors
08 - Pitch Black Mourning
09 - Firehose
10 - Darkdrive
11 - Godspeed
12 - Desert Song
13 - Carrie
14 - Bright Lights
15 - Nowhere to run
16 - Rearview Mirror
17 - Halo


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Type O Negative




Type O Negative, ou simplesmente TON, é uma banda que teve origem nos arredores de Brooklyn, NYC, USA, no já longíquo ano de 1990, tendo ela surgido das cinzas da Carnivore, banda de Thrash Metal/HC que rondava por lá nos meados dos anos 80. Seu líder é o famigerado Peter Steele, conhecido pelo tom irônico e recheado de humor mórbido que imprime nas suas letras e por ter posado nu para alguma revista masculina (cof cof) lá nos meados dos 90, bem como seu envolvimento com substânicias ilícitas e drogadiças.

Pois bem, à parte as fanfarronices do Mr. Steele, muito pode ser dito sobre o trabalho do TON. Pode-se dizer, acima de tudo, que eles foram influências marcantes para boa parte dessa onda neo-gótica (sic) que surgiu da segunda metade dos 90's até agora, em cojunto com nomes como Paradise Lost, Moonspell, Tiamat e Theatre Of Tragedy. Se isso é uma boa coisa, bom, tenho lá minhas dúvidas, já que muito do pessoal que surgiu dessa geração tem uma qualidade pra lá de duvidável, mas é claro que muitos nomes interessantes saíram dessa onda também.
Sua sonoridade, vagarosa e pesada, onde camadas atmosféricas encobrem uma base metálica pulsante, reminescente da época do Carnovire, sem no entanto deixar de lado alguma influência do bom e velho rock setentista, foi algo inovador e, por que não, revolucionário lá pelos idos de 1993, quando veio a luz o álbum chamado de Bloody Kisses.

Ele, junto com o October Rust (1996), são considerados por muitos - incluido este quem vos escreve - como a quintessência do Tipo O Negativo. Este CD realmente sintetiza tudo que havia de melhor nos ingredientes sônicos que constituem seu trabalho, soando pseudo-romântico, irônico, denso, profundo e sem medo de explorar diferentes orientações musicais e tendo ainda o mérito de, com tudo isso, ainda soar bastante homogêneo e palatável. Algo raro de se ver por aí, e que infelizmente não foi encontrado com tanta maestria em seus trabalhos subsequentes, selando praticamente um hiato definitivo da banda logo após o lançamento de seu último álbum, o Dead Again (2007).

Agora, para fechar de vez a tampa do caixão do TON (literalmente), eis que o Mr. Steele passa dessa para melhor no dia 14/4, vítima de uma parada cardíaca devido à uma injeção de cocaína na corrente sanguínea, segundo dizem algumas fontes. É complicado conceber algo desse tipo, ainda mais de forma tão repentina e aparentemente banal como foi a morte, mas as coisas infelizmente acontecem desse jeito por aí a fora. Sei que é clichezaço aproveitar a morte de algum artista para promovê-lo, mas eu, particularmente, encaro isso como uma homenagem e tão somente uma homenagem a uma banda influente e que, apesar dos pesares, compôs dois álbuns maravilhosos e dignos não só de antologia, mas de figurar aqui neste espaço virtual.


Bom, creio que não resta muito mais a dizer. Somente enjoy it. ;)



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[1996] October Rust

01 - Bad Ground
02 - Untitled
03 - Love You to Death
04 - Be My Druidess
05 - Green Man
06 - Red Water (Christimas Mourning)
07 - My Girlfriend's Girlfriend
08 - Die With Me
09 - Burnt Flowers Fallen
10 - In Praise Of Bacchus
11 - Cinnamon Girl
12 - The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinnland By The…
13 - Wolf Moon (Including Zoanthropic Paranoia)
14 - Haunted
15 - Bye From Band


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Mescaliner




Após um hiato de quase sete dias, resolvi postar aqui neste humilde recanto virtual. Alguns fatores (entre eles, inclui-se doença, faculdade, mais também as famosas procrastinação e preguicite crônicas), impediram de que postasse antes, mas enfim, resolvi me mexer um pouco mais. Mescaliner é o nome do conjunto que posto aqui nesse momento, indicação feita por alguém (que esqueci agora o nome, sorry) no noso shoutbox e, como achei muito interessante, resolvi postar sobre ele agora. Acerca dos detalhes informativos do Mescaliner, infelizmente, pouco tenho, pois eles não parecem falar muito de si mesmos, se preocupando mais com o seu trabalho em si do que os agentes que o realizam. O que eu posso dizer é que eles pareceu oriundos de terras holandesas e seu debut album, intitulado Eye, saiu no ano passado, e é sobre ele que pretendo falar-lhes agora.

Procurando mais detalhes sobre a banda, encontrei uma resenha no The Silent Ballet que rasga a banda de elogios incomensuráveis (a resenha inteira se encontra logo depois da paylist do CD), na qual colarei aqui um trecho:

"Thus, Mescaliner brings a new approach to the instrumental music scene, one that benefits from live performance and diverse styles yet avoids the musical bombast of instrumental live performance. Album art also shapes the aesthetic of the work, and Norah Dantchev’s “Eye” adds an important visual element to the experience of the album. With a black tree rising, disappearing, and reappearing inside and outside the pupil, with branches as eyelashes and plants as veins, all inside a bucolic eye, the band continues to shift and examine the nature of sound and styles, much like the album’s namesake. Always cohesive yet cathartic, simple yet sinister, Mescaliner offers a stunning model for the changing musical templates of instrumental rock bands and comes strongly recommended to fans and musicians alike."

Lendo assim, parece algo de outro mundo, não? Pois bem, vamos com calma, pois ainda não se trata de algo que virá a mudar o mundo do (pós)rock por toda a eternidade. Porém, fechar os olhos a qualidade latente que jorra pelos fones de áudio é uma ofensa das maiores proporções! A banda, ainda que iniciante, faz um som bem coeso e bastante maturo e criativo, de fato. Ainda que não se distancie muito do que a maioria das bandas de Post-rock vem fazendo nos últimos 4-5 anos, certamente há elementos diferenciais ao longo deste álbum, como, por exemplo, algumas pinceladas mais fortes de Rock Progressivo em seu plasma sonoro e sua estrutura interna, além de algumas passagens que fazem lembrar o que de melhor foi feito na passagem dos 80's para os 90's em termo de Shoegaze, sem contar algumas outras que me remeteram a nomes de Anathema (fase contemporânea), Autumblaze, dentre outros similares. Dentro do Post-rock, usaria o This Will Destroy You, Parhelia, Collapse Uner The Empire (em sua face mais ambiente) como maiores guias (mas somente isso, não são referências diretas de forma nenhuma). Daí, pode-se ter uma idéia mais límpida do quadro geral do Mescaliner e o que eles nos apresentam em si.

Claro que a banda ainda precisa de mais tempo de estrada e aparar algumas lacunas, mas nada de grave, devo salientar. Digo que é uma banda muito promissora e talentosa, assim como algumas ainda bem desconhecidas que tive a sorte de conhecer e postei nesse espaço nos últimos tempos (Kerretta e Kokomo, dois exemplos), não ficando nada a dever para nenhuma dessas duas (diria que é até melhor do que elas, na verdade). Por fim, acho que já fiz aqui meu dever. Espero que aproveitem-o bem!


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[2009] Eye

01 - Intro
02 - Elyon
03 - I Am The Air You Are The Wind
04 - Metropolis
05 - Those Who Flee From The Sun
06 - All Forbidden Colors
07 - Street Chalkers Drawing
08 - Cloak Of Roses
09 - Outro


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Cecilia::Eyes



Cecilia::Eyes, ou simplesmente C::E, é um quinteto belga fundado no ano de 2004. Segundo palavras dos próprios integrantes, seu trabalho pode ser descrito como:

"Listening to cecilia::eyes, is above all being ready to penetrate the oneiric universe that it calls upon. Rather comparable universe, in its evolution and its emotions, to the one of Mono, Mogwai or Godspeed You! Black Emperor. Having itself gradually freed from its references, the group managed to give breadth to its instrumental music, which sometimes escapes from the rigid contours of post-rock and deals enough with the shoegazer scene of the Nineties (Slowdive, My Bloody Valentine, Cocteau Twins,…), but with a sophisticated sound representative of the recent productions. It results in a majestic and mysterious unity, oscillating between melancholy and hope..."

Sei que auto-descrições, ainda mais de bandas de Post-Rockm, soam bem pretensiosas(para não dizer verborrágicas e até enganadoras), mas posso garantir que, eloquência a parte, representa bem o que a banda se propõe a fazer. Enquanto seu primeiro CD, Mountain Tops Are Sometimes Closer To The Moon apresenta um Post-Rock pincelado com matizes obscuros e melancólicos de Shoegaze e Ambient, profundo, gris e ainda assim relaxante e reconfortante. Neste novo trabalho, Here Dead We Lie (2010), parece que o C::E leva a proposta do debut a um nível ainda mais profundo e gélido, perdendo um pouco mais de seu tom substancial e tornando-se ainda mais etéreo, tornando sua audição uma experiência praticamente onírica e trance-like. Para efeitos de comparação, este álbum lembrou-me bastante o último do Blueneck, bem como nomes tais quais My Beloved, Destroyalldreamers e Escape The Day, ainda que nenhuma delas se pareça exatamente com o C::E a não ser pelo aspecto "líquido", soturno e gélido de suas composições.

Bom, acho que já é o necessário. Soa perfeito para um dia fechado e saturnino de outono, como tem sido ultimamente. Degustem-o!


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[2010] Here Dead We Lie

01 - Like Wolves
02 - For The Fallen
03 - Anthem For The Doomed Youth
04 - Four Lost Soldiers
05 - The Departure
06 - Fifty Years Under The Tent
07 - No Prayers, No Bells, No Homeland
08 - Death For Reason


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Nadja



Nadja é o projeto musical criado por Aidan Baker e Lea Buckareff oriundos de Toronto, Canadá, isso em meados de 2002. Desde a época de sua criação, o Nadja vem se mostrando bastante prolífico e consolidando o seu público, bem como seu nome na própria cena (se é que pode ser vista ou considerada uma cena de fato) do chamado Drone Metal, através de seus constantes lançamentos e os splits com bandas que flertam com o gênero, de algum modo, como o Methadrone, Atavist, Moss e mais recentemente o A Storm Of Light, sem contar os trabalhos solos do próprio Aidan e Lea, o que viria a somar ainda mais ícones ao seu já extenso catálogo.

Sendo mais específico sobre o trabalho do Nadja, o som deles baseia-se no Drone e Dark Ambient como disse anteriormente, e logicamente emana influências dos nomes mais famosos do gênero como o EARTH e o Sunn O))), porém podemos encontrar grandes diferenciais do Nadja em relação a essas bandas. Assim como elas, o Nadja constrói em suas músicas um vórtice sônico amorfo, denso e reverberante, algo que chega quase a "sufocar" aqueles mais desavisados ou desacostumados com o gênero, porém, é notável que o duo canadense possui uma preocupação bastante intensa com a melodia em si, bem como os ritmos e o modo como as experimentações são feitas e transpostas sob a forma de música, o que faz de sua música mais palatável e interessante, ao meu ver, nos deixando com vontade de mergulharmos de cabeça em seu oceanos de distorção e catarse para ver que tipo de algas, corais e criaturas exóticas moram lá no fundo.

Além do split com o A Storm of Light, lançado recentemente, o Nadja lançou um CD só contendo covers das mais variadas bandas, de A-ha até Slayer (!) e passando por Cure e My Bloody Valentine. Fica difícil julgar um álbum contendo somente composições de outras bandas que não eles, mas é, sem sombras de dúvidas, muitíssimo inusitado e interessante acompanhar a tradução dessas músicas para o universo sônico nadjiano, tanto pela sua criatividade quanto pela viagem em si que elas nos proporcionam. Bem, isso é tudo, espero que aproveitem-o muito bem e fritem deliciosamente seus neurônios! ;)

*Aproveitando a deixa para postar mais um trabalho do Nadja, sob a alcunha de Clinging To The Edge Of The Sky. Só tem uma música que dura por volta de 17 minutos, que parece ser na verdade uma criação somente do Aidan Baker. Isso é notável pelo enfoque mais Ambient dela, fazendo-me lembrar inclusive Bohren & Der Club Of Gore em sua textura e atmosfera. Um belo trabalho, devo dizer. Music for headphones and darkness. Enjoy it!


//Update 2: Novo full-length da dupla Aaron & Lea, chamado Autopergamene. Nele, encontram-se tantos faixas mais calcadas no Dark Ambient quanto o lado mais pesado e direto do Nadja, soando como uma boa síntese desses dois universos que constituem sua única sonosfera. Recomendado altamente, como sempre!


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[2010] Autopergamene

01 - You Write Your Name In My Skin
02 - You Write My Name In Your Head
03 - You Write Your Name In My Blood


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[2009] Clinging To The Edge Of The Sky

01 - Clinging To The Edge Of The Sky


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[2009] When I See The Sun Always Shines On TV

01 - Only Shallow (My Bloody Valentine cover)
02 - Pea (Codeine cover)
03 - No Cure For The Lonely (Swans cover)
04 - Dead Skin Mask (Slayer cover)
05 - The Sun Always Shines On TV (A-ha cover)
06 - Needle In The Hay (Elliott Smith cover)
07 - Long Dark Twenties (Kids In The Hall cover)
08 - Faith (The Cure cover)


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Jónsi



Jón Þór Birgisson, aka Jónsi, is the guitarist and vocalist for the Icelandic band Sigur Rós and also makes music with Alex Somers as Jónsi & Alex. His solo album, Go, will be released in April 2010.

Acho que isso já é o suficiente para terem uma idéia de quem se trata o post que escrevo agora sobre, né? Sim, é sobre o carinha da, talvez, mais famosa banda de Post-Rock do planeta e uma das maiores responsáveis pela difusão do gênero pelos quatro cantos do globo, o Sigur Rós.

Segundo algumas fontes que li pela internet a fora, parece que o SR entrou em hiato indefinido. Como todos sabemos como essas histórias terminam, (ou seja, RIP Sigur Rós), Jónsi resolveu lançar um álbum totalmente solo, que deve vir a luz de fato em forma no dia 6 de abril. Porém, enquanto esse dia não chega, podemos desfrutar do single promocional. Apesar de conter apenas 3 faixas, ele nos dá uma boa amostra do que pode vir pela frente. O single é recheado de melodias nostálgicas, celestiais e deliciosas, lembrando muito o trabalho do próprio Sigur nos dois últimos álbuns, embora perceba aqui um approach mais direto e simplório, sem que isso diminua em nenhum ponto o nível de qualidade que este single possui em relação ao trabalo da banda "original".

Ficarei aqui no aguardo do álbum full-length. Qualquer sinal que tiver, estará vindo diretamente para cá, neste post. Por enquanto, façam bom proveito! ;)


//Postando agora o full-length do Jónsi, com direito a algumas faixas bônus. Como já adiantei na postagem do single, sua sonoridade não se distancia muito do que ele fez no Sigur Rós, só apresenta-se sob uma embalagem um pouco mais pop e simples, sem muita margem aos experimentalismos criativos que marcaram a carreira de sua banda. Pois bem, a parte disso, é um álbum delicioso e encantador, perfeito para fins de tardes serenos de domingo. Aproveitem-o. ;)


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[2010] Go

01 - Go Do
02 - Animal Arithmetic
03 - Tornado
04 - Boy Lilikoi
05 - Sinking Friendships
06 - Kolnidur
07 - Grow Till Tall
08 - Around Us
09 - Hengilas
10 - Around Us (Acoustic)
11 - Boy Lilikoi (Acoustic)
12 - Go Do (Acoustic)
13 - Go Do (Radio Edit)


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[2010] Go Do (single)

01 - Go Do
02 - Kolniður
03 - Grow Till Tall


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ef



As origens da banda ef remetem a cidade de Gotemburgo, Suécia, datando de maio de 2003, quando cinco rapazes se reuniram num porão a fim de criarem suas próprias músicas. Não tardou muito para que elas começassem a ganhar forma, corpo e essência, transformando-se no que hoje conhecemos dela. Lançaram seus primeiros trabalhos nos anos de 2004 e 2005, até então culminarem no que eu considero sua obra-prima até então, o álbum sob a alcunha de Give me beauty... or give me death! lançado na virada de 2005 para 2006, álbum esse que vos postarei aqui.

Falando mais sobre esse álbum, posso dizer com segurança que é um dos álbuns mais intensos de Post-Rock que já tive a chance de ouvir até o dia de hoje. Sua música é calcada firmemente nas bases instrumentais, lógico, mas quase todas elas possuem letras e vocais, algo não muito usual neste universo post-roqueiro. Além disso, todas as canções possuem uma carga emocional bem raras de serem encontradas nesse mesmo universo, sendo pinceladas por uma beleza melancólica envolvente, ainda que totalmente natural em sua condução e intensidade, criando uma atmosfera levemente etérea e sonhadora, mas deliciosa, ao longo dos 52 minutos que constroem a tela sonora do CD. Além disso, todas elas são muito bem arquitetadas e tecidas, de forma que mesmo as músicas que marcam mais de 10 minutos de duração não soam cansativas nem forçadas ao ouvido de qualquer um, sendo inclusive de fácil absorção e assimilação até para os não-tão iniciados no gênero.

Enfim, entendo que a minha opinião sobre esse álbum é um tanto parcial, já que admiro e aprecio demais este CD. Mas tenho certeza que eu não sou o único que tenho essas opiniões. Não sou, não fui e nem virei a ser. Por isso, ele merece seu lugar aqui, tendo a divulgação que sua qualidade merece. Então, espero que apreciem-o! ;)

//Separo um pequeno trecho desse post aqui para fazer seu update. Saiu há não muitos dias um leak do terceiro full-length do ef, intitulado Mourning Golden Morning. Apesar de não alcançar a veia sublime e envolvente do CD postado aqui antes, ele certamente mostra-se mais inspirado que seu antecessor, retomando aquelas influências sinfônicas e vocais quase sussurrados que constroem uma atmosfera de grande densidade emocional, a ponto de sensibilizar o ouvinte e deixá-lo pronto para deliciar-se e deixar-se velejar naturalmente ao longo de suas sete faixas.

Melhor presente de páscoa, no momento, acho impossível. Enjoy it!


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[2010] Mourning Golden Morning

01 - Escapade #1
02 - Sons Of Ghosts
03 - K-141 KYPCK
04 - Longing For Colors
05 - Fyra
06 - 401 Lwa
07 - Alp Lugens And Beyond


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[2006] Give Me Beauty... Or Give Me Death

01 - Ett
02 - Hello Scotland
03 - Final Touch/Hidden Agenda
04 - He Came, He Stayed, He Fell
05 - Tomorrow My Friend...
06 - ...We'll Meet At The End


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Jex Thoth




O nome da banda que vos posto agora, Jex Thoth, tem como inspiração nada menos do que o nome da vocalista e principal integrante do conjunto, chamada Jessica Thoth (cujo nome artístico leva o nome da própria banda). Junto com James Jackson Thoth (aka Grim Jim), baixista, eis o núcleo do Jex Thoth, surgido inicialmente sobre o nome Totem, que chegou a lançar um mini-álbum que só veio a ser lançado em 2009 sob o nome do JT.

Enfim, falando mais sobre o trabalho em si do JT, tenho certeza que muitos que colocarem os ouvidos em suas músicas perguntarão a si mesmos se é, de fato, uma banda nova, surgida no final dos 00's ou não se trata de algum conjunto dos anos 80 que foi esquecido na poeira do tempo e só agora teve a chance de aparecer para nós. Isso porque é impossível não ser nostálgico quando se ouvem suas músicas, todas remetendo diretamente às eras já remotas no qual o Black Sabbath ainda tinha o Mr. Osbourne em seu line-up com um primor que fica difícil não pensar que a banda vem diretamente daqueles aeons estranhos e psicodélicos. Aliás, falando em psicodelia, também é possível reparar uma influência latente de nomes que gravaram a música dos 70's nesse subnicho, como Amon Düül II, Popol Vuh, Camel, Pink Floyd (Syd Barret-era), conferindo assim um sabor ainda mais colorido as suas linhas harmônicas e composições como um todo.

Pode não ser o álbum mais original e nem inovador dos tempos modernos, mas que é um verdadeiro deleite para os ouvidos, disso não tenho a menor sombra de dúvida. Um álbum delicioso, do começo ao fim!


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[2008] Jex Thoth

01 - Nothing Left To die
02 - The Banishment
03 - Obsidian Night
04 - Separated At Birth
05 - Son Of Yule
06 - Warrior Woman
07 - Equinox - Suit A - The Poison Pit
08 - Equinox - Suit B - Thawing Magus
09 - Equinox - Suit C - Invocation Pt. 1
10 - Equinox - Suite D - Damned And Divine
11 - Damned And Divine
12 - Stone Evil


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