Menace Ruine




Menace Ruine,
ao que consta, trata-se de um duo de Québec, Canadá, fundado no outono de 2006 mas que só no início de 2008 nasceu o primeiro fruto do seu trabalho, uma demo batizada singelamente de In Vulva Infernum. Ainda no mesmo ano, vieram a tona seus dois full-lengths sob os nomes de Cult Of Ruins e The Die Is Cast, nesta ordem, e sendo o segundo deles o que vos deixarei aqui, no momento.

É certo que definir o trabalho deles é uma tarefa árdua, para não dizer impossível de se realizar com precisão. Pode-se dizer, então, que os alicerces e a espinha dorsal de seu universo sonoro está devidamente enraizada no Black Metal, mas existe muito mais do que os já conhecidos e batidos elementos negro-metálicos em seu macro e microcosmos. Existe também uma grande influência de Noise e Drone, de modo a encobrir suas músicas em camadas e mais camadas de reverberância, sem contar elementos muito bem inseridos de neofolk a la Death In June, World Music na cortesia de um Dead Can Dance juntopsicodelia progressiva e kraut-roqueira, conferindo um tempero exótico e transcendental a cada uma de suas músicas e sendo ele ainda mais ampliados devido aos ritmos que regem essas suas músicas, ora caindo na velocidade gélida e mecânica já tradicional do BM, ora caindo em pulsos cadentes com sabores tribais (?!). Então, combine esse plasma sônico todo com um vocalista cujo timbre remete, imediatamente, a um Brian Molko (Placebo) demonizado (?!?!), e voilà, temos então o kit Menace Ruine!

Sim, penso que a maioria das pessoas que leram essa resenha terão dificuldades em visualizar todos esses elementos reunidos e combinados num único universo tri (ou quadri)-dimensional, fato que não há nada de condenável. É aquele tipo de experiência que só mesmo ouvindo para se crer e compreender, caso contrátio, impossível de assimilar tudo isso e digerir devidamente.
Para aqueles que estão naquela vibe (sic) do chamado Psychedelic Black Metal, mais precisamente de bandas como A Forest Of Stars e Njiqahdda (bem como outras não tão similares, como The Angelic Process), é certo que este álbum será um prato cheio e motivo de diversão e alegria (sic) por muito tempo. Enjoy it!

/Vazou o quarto e muito aguardado novo álbum dos canadenses do Menace Ruine. Ainda estou na primeira audição, mas já deu pra perceber que a qualidade dos anteriores está presente nesse novo trabalho também.

"The Montreal duo MENACE RUINE will release their fourth opus in May 2010 on Aurora Borealis. Entitled "Union of Irreconcilables" the album builds on their previous great work, the alchemical collision of Black Metal, noise, mysticism, martial rhythms, and a Medieval sense of melody leaving the listener with a sense of unforgettable originality." [edited: pedro]


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[2010] Union of Irreconcilables

01 - The Upper Hand
02 - Not Only A Break In The Clouds But A Permanent Clearing Of The Sky
03 - Corrido De Perdition
04 - There Will be Blood
05 - Nothing Above Or Below
06 - Primal Waters In Bed
07 - ...Collapse

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[2008] The Die Is Cast

01 - One Too Many
02 - This Place of Power
03 - The Die Is Cast
04 - Surface Vessel
05 - Dismantling
06 - Utterly Destitute
07 - The Bosom of the Earth


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Dale Cooper Quartet And The Dictaphones




Emergindo da França, taí algo um tanto diferente do usual para apresentar-lhes hoje. Trata-se de Dale Cooper Quartet And the Dictaphones, ou só DCQATD (pois abreviar é sempre preciso), um quarteto (oh) que se dedica a um novo subgênero que vem ganhando força, seguidores e mão-de-obra nos últimos tempos, alcunhado por Doom Jazz.

Muitos aqui já devem conhecer o nome Doom Jazz devido ao Bohren & Der Club Of Gore, praticamente o artista que consolidou o estilo e o nome que ele leva. Pois então, parece que já vem surgindo por aí (ou então, simplesmente decidiram sairam da toca) os seus discípulos, caso que corresponde exatamente aos Dictaphones do Dale Cooper. Claro que ainda não encontramos aqui a maestria sublime do supra-citado, ou mesmo do Kilimanjaro Darkjazz Ensemble, mas fechar os olhos ao potencial pulsante dos rapazes (ou não tão rapazes assim...) seria, no mínimo, ignorante e pouco inteligente.

Sua música, embora minimalista, é bastante rica e permeada de detalhes que só mesmo os ouvintes mais atentos munidos de bons headphones são capazes de perceber, sendo capaz de mesclar com equilíbrio maestral a esfera acústica com um certo ar vintage com a esfera eletrônica de perfume pós-moderno, fazendo evocar atmosferas não menos que enigmáticas, densas e vertiginosas. É quase como mergulhar de cabeça num filme do David Lynch, ou passear por pubs obscuros e subversivos nas altas horas da noite em alguma parte abandonada de uma megalópole sob efeito etílico a procura de fantasmas, acalanto, Marlboro e uma pílula de neosaldina. (?!)

Viagens caleidoscópicas a parte, taí algo que foge totalmente do usual e capaz de satisfazer não só a galerë mais chegada ao lado experimental e vanguardista da força mas também aqueles ávidos por curiosidades bizarras e desejam requintar ainda mais seu repertório musical. Aproveitem! (;


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[2007] Parole De Navarre

01 - Ta Grenier
02 - Une Celier
03 - La Boudoir
04 - Aucun Cave
05 - Ma Dressing
06 - Ma Couloir
07 - Sa Vestibule
08 - Mon Bibliotheque
09 - Eli Corridor
10 - Lui Hall


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The Pineapple Thief



The Pinapple Thief, banda inglesa oriunda de Somerset no já longíquo ano de 1999, inicialmente como um holograma do mundo musical interno de Bruce Soord. Após lançar seu debut Abducting The Unicorn, conseguindo uma base de fãs e críticas positivas, Mr. Soord resolve consolidar seu projeto como uma banda, de fato em forma, lançando assim seu segundo álbum intitulado 137 no ano de 2002 e projetando o nome da banda nos headphones, discos rígidos e CD players de uma quantidade razoável de pessoas pela Terra à fora. Lógico que não foi algo a ponto de pipocar nas FM's worldwide, mas conseguiram chamar a atenção dentro do seu nicho. Fato esse ampliado pelo álbum subsequente, o Variations Of A Dream (2003), considerado por muitos o melhor de sua carreira até o momento.

Tendo lançado ainda 10 Stories Down (2005), Little Man (2006), What We Have Sown (2007), Tightly Unwound (2008) e o recém-saído do forno Someone Here Is Missing (2010) - o álbum a figurar nesse post - a banda já tem posse de uma bela base de fãs em cada esquina do planeta e seguidores que, ainda que não muito numerosos, são fiéis e parecem ter um carinho muito especial por cada um de seus trabalhos.

Definir a linha sonora que os ladrões de abacaxi seguem não é uma tarefa lá muito simples, devo adiantar. Apesar da espinha dorsal se estruturar muito bem nos terrenos progressivos, a banda incorpora uma gama bem interessante de novos elementos, principalmente aqueles vindo do Rock Alternativo dos 90's (Radiohead, Smashing Pumpkins, Placebo, etc.) e alguma coisinha do Post-Rock da última década, mais precisamente do Sigur Rós, com músicas que sabem dosar muito bem a profundidade emocional com técnica instrumental e permeadas de atmosferas ricas e belas. Ou seja, seguindo muito bem a trilha traçada e seguida por nomes como Porcupine Tree, Tool, A Perfect Circle, Riverside, Gazpacho, Oceansize, além de outros mais que vem criando uma espécie de nova geração (sim, o termo é brega e talvez inapropriado, mas foi o que melhor pensei aqui) do Rock Progressivo, renovando e remodelando o legado que foi deixado há pelo menos 40 anos pelos grandes pilares do gênero.

Neste novo álbum, a banda afrouxa um pouco o lado Prog e faz algo um pouco mais relaxado e simples em sua estrutura técnica, porém, não menos excelente e cativante por isso. Quem conhece e curte o Deadwings do Porcupine Tree ou o D-Letion do Abigail's Ghost, lançado há quase um ano, não vai encontrar nenhuma dificuldade em apreciar desse cedê aqui. Ainda rpeciso ouvi-lo mais vezes, mas não hesitaria em colocá-lo no posto de top 20 ou top 10 de 2010, dependendo do andar da carruagem. Bem... acho que isso é tudo. Aproveitem!


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[2010] Someone Here Is Missing

01 - Nothing At Best
02 - Wake Up The Dead
03 - The State We're In
04 - Preparation For Meltdown
05 - Barely Breathing
06 - Show A little Love
07 - Someone Here Is Missing
08 - 3000 Days
09 - So We Row


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Hammock



Hammock
é um duo norte-americano constituído por Marc Byrd e Andrew Thompson, em meados de 2004. Tendo lançado seu debut album Kenotic, que vos postarei em 2005, o duo alcançou quase de imediato o reconhecimento do público e mídia através deste álbum que já estava recheado de composições maduras e envolventes, ainda mais para uma banda iniciante como a deles, e logo foi expandindo sua fama através dos seus seguintes trabalhos, sendo o Maybe They Will Sing for Us Tomorrow o último deles, lançado em Maio de 2008.

Sobre o trabalho do Hammock em si, seu som passeia calmamente pelas paisagens celestes e serenas do Post-rock, Shoegaze e Ambient, muitas vezes unindo-as numa só e formando um amálgama encantador de mistério, tranquilidade e uma certa melancolia nostálgica capaz de trazer lágrimas aos olhos dos seres mais insensíveis e impassíveis, como se nos fizesse meditar sobre tudo que há de profundo entre o céu, a terra e muito além das estrelas e também o que há de mais querido em nós mesmos, como são nossos pensamentos e sentimentos mais profundos, nossas lembranças mais essenciais e os sonhos que nutrimos.

De fato, já existem algumas bandas que seguem a mesma trilha que o Hammock e muitas delas são excelentes ou até mais do que isso, mas devo confessar que nenhuma delas traduz melhor a essência sonora dos gêneros citados acima como o Hammock e nem é tão capaz de despertar tantos sentimentos ocultos e nos fazer divagar sobre a vastidão da natureza, do cosmos e de como estamos inseridos nessa grande roda como eles. Por isso, achei que merecia um lugar aqui neste blog. Para quem ainda não o conhece, digo que é altamente recomendável para quem aprecia o álbum () do Sigur Rós, Eluvium e os trabalhos do Brian Eno. Enjoy it. ;]


//Ressucitando o post aqui para deixar o mais novo álbum da banda, batizado de Chasing After Shadows, Living With Ghosts. Para mim, é o melhor trabalho que eles fizeram desde o Kenotic, trazendo sempre o melhor dos universos Shoegaze, Post-Rock e Ambient mas dessa vez, estando mais inspirado do que nunca. São 12 peças deliciosas e perfeitas para observações astronômicas, ou mesmo viagens astrais por entre os domínios ocultos do próprio Self. Quem já está familiarizado com seus trabalhos anteriores, pode ir na fé. Quem não estiver, não há melhor hora de conhecê-lo. Enjoy it. ;)


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[2010] Chasing After Shadows... Living With Ghosts

01 - The Backward Step
02 - Tristia
03 - Little Fly/Mouchette
04 - Breathturn
05 - In the Nothing of a Night
06 - Andalusia
07 - The Whole Catastrophe
08 - The World We Knew As Children
09 - Dust in the Devil’s Snow
10 - How Can I Make You Remember Me?
11 - You Lost the Starlight in Your Eyes
12 - Something Other Than Remaining


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[2005] Kenotic

01 - Before The Celebration
02 - The air Between Us
03 - Through A Glass Darkly
04 - Blankets Of Night
05 - Winter Light
06 - Miles To Go To Sleep
07 - Wish
08 - Overcast/Sorrow
09 - Glacial
10 - Kenotic
11 - Stars In The Rearview Mirror
12 - You May Emerge From This More Dead Than Alive
13 - What Heaven Allows
14 - The Silence
15 - Dawn Begins To Creep
16 - Rising Tide


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Cynic




Cynic foi formado em 1987 na Florida, EUA, numa época em que várias bandas começaram a explorar o Thrash Metal de maneira mais extrema e mórbida e vieram a formar a tão famosa cena de Death Metal da Florida, reconhecida hoje pela importância histórica e musical que ela representou para o estilo, ao praticamente colocá-lo em evidência para o mundo.

Diferente de bandas dessa mesma geração (Death, Obituary, Malevolent Creation, etc.), o Cynic começou a explorar nuances diferentes em sua música, como mudanças constantes de compassos musicais e elementos marcantes de música Progressiva e até Jazz, aliadas a uma técnica incrível e bem acima da média comparado com outras bandas de Death Metal, se tornando praticamente únicos em seu estilo, naquela época. Talvez só. Pode-se dizer que foi um dos pioneiros a explorar essa dimensão musical de fato e assim se tornaram uma grande influência para bandas como maudlin of the well, Canvas Solaris, Behold... The Arctopus, Gordian Knot (banda que um ex-integrante do Cynic faz parte, inclusive) e todas as bandas que aliam a agressividade sonora do Metal à técnica, psicodelia e versatilidade do Prog e Jazz.

Focus é então o primeiro full-length da banda, lançado em 1993. Depois disso, enquanto gravavam já seu segundo trabalho, a banda veio a se separar devido às famigeradas "diferenças musicas" entre os integrantes. Mas tiveram a cínica (sic) idéia de se reunirem em 2007 para alguns shows, e como eles tiveram uma repercussão acima do esperado pela banda, resolveram se reunir para então gravar um novo trabalho, chamado Traced In Air, que já se encontra rodando pelos meios cibernérticos de todo o cosmo, mas será oficialmente lançado só no final de outubro.

Sobre o álbum Focus que vos posto, confesso que, quando mais novo, não consegui digerir bem essa versatilidade e abrangência de nuances e texturas musicais que o Cynic explora, talvez por falta de maturidade mesmo. Mas hoje, sinto-me muito impressionado com a desenvoltura com que tecem e constroem sua música, esbanjando técnica por todos os poros mas de uma forma natural e fluida, muito mais do que se poderia imaginar de gêneros tão esparsos e aparentemente imiscíveis como Jazz-Fusion e Death Metal. Como se o Zappa e Pink Floyd se reunisse com o Death e ambos embarcassem numa viagem cósmica rumo aos recantos musicais mais profundos e impalpáveis que nossas mentes podem conceber... ou além disso!

Ainda pretendo postar o Traced In Air, se minha conexão colaborar (o que não vem acontecendo nos últimos tempos), aguardem! For now, enjoy it. ;)


//Deixando aqui um link atualizado do Focus, sem contar um do Traced In Air e outro do novíssimo EP da banda, intitulado Re-Traced. Na verdade ele não é tão novo assim, pois a maioria de suas músicas são releituras do Traced. Percebe-se que a banda abandona de vez sua veia metálica de outrora, dedicando-se a um Prog Rock refinadíssimo e pincelado com várias camadas atmosféricas com sabor celestial. Criativo e vanguardista, como sempre. Fico no aguardo do novo CD desde então. Enjoy 'em all!


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[2010] Re-Traced
01 - Space
02 - Evolutionary
03 - King
04 - Integral
05 - Wheels Within Wheels


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[2008] Traced In Air

01 - Nunc Fluens
02 - The Space For This
03 - Evolutionary Sleeper
04 - Integral Birth
05 - The Unknown Guest
06 - Adam's Murmur
07 - King Of Those Who Know
08 - Nunc Stans


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[1993] Focus

01 - Veil Of Maya
02 - Celestial Voyage
03 - Eagle Of Nature
04 - Sentiment
05 - I'm But A Wave To...
06 - Urboric Forms
07 - Textures
08 - How Could I


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My Sleeping Karma




"It’s rock. It’s mixed emotions. It’s three dudes (previously four) from the middle of nowhere doin’ their thing. Rock music with charming character. Retro, psychedelic, groovy, organic. Simple as it can be. Guitar, bass, drums in love with a “soundboard”. Transporting their emotions, voiceless but with lots of messages. Take your time and get your trip…chill and rock is one family!"

Essa é a descrição do artista que vos posto agora, My Sleeping Karma (ou simplesmente MSK, pois abreviar é preciso) no seu last.fm. Parece simples e pueril, mas ela não poderia descrever melhor a verdade, neste caso. Não encontrei muitas informações sobre seu lugar de nascimento, paradeiro, etc., mas sei bem que o seu primeiro full-length veio à luz em meados de 2006, auto-intitulado. Nele, já percebe-se claramente a veia que a banda decidiu explorar e se aprofundar com desenvoltura invejável, algo que fica transitando entre os universos do Stoner Rock, do Prog e do Post-Rock, lembrando bastante o trabalho dos Yawning Man/Sons, onde esses ingredientes são mesclados com desenvoltura, eficiência e naturalidade e tornam seu molho sônico algo difereciado em relação à repetição infinita que vemos por aí no Post-Rock a fora.

Com a vinda de seu segundo álbum (Satya, 2008) e do recém-saído do forno Tri (2010), a banda refina ainda mais a sua verve, tornando-se cada vez mais difícil identificar qual universo a banda realmente pertence, já que eles aparecem cada vez mais condensados um no outro, onde uma influência desemboca na outra e vice-versa. Para conferir um matiz ainda mais especial ao quadro todo, os rapazes evocam elementos da cultura hindu tanto na sua arte sonora quanto na arte visual, o que se encaixa perfeitamente na proposta que fazem. Afinal, todas as músicas são muito bem equilibradas e orgânicas, como se eles realmente tivessem passado por um grande período de meditação e, com isso, fossem capaz de encontrar as linhas harmônicas ideais para cada instante de suas obras.

Bom, sem mais delongas, logo abaixo encontra-se o link do Tri, seu mais novo release. Deliciem-se!


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[2010] Tri


01 - Brahama
02 - Parvarti
03 - Tamas
04 - Sattva
05 - Shiva
06 - Vishnu
07 - Lakshmi
08 - Rajas
09 - Sarasvati


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Rome




Rome nasceu como um projeto musical experimental de Jerome Reuter, oriundo de Luxemburgo, no final de 2005. Tendo lançado seu primeiro trabalho em 2006, um EP chamado Berlin, começou a chamar uma certa atenção do público especialmente através da internet e divulgação boca-a-boca por ela, angariando o público que aprecia o trabalho de bandas como Ordo Rosarius Equilibrio, Spiritual Front, Derinère Volanté e afins, e conseguiu chamar ainda mais atenção a partir do lançamento do primeiro full-length, chamado Nera, lançado ainda em 2006.

Tendo lançado mais dois full-lengths até então, o Confessions D'un Voleur D'ames (2007) e o Masse Mensch Material (2008) - que é o que vos postarei agora - e sendo um duo a partir do começo de 2008 com a entrada de Patrick Damiani, pode-se dizer que o Rome já tem o mesmo respeito e carinho dos admiradores do gênero e da mídia quanto as bandas citadas.
Quanto a sonoridade do Rome em si, penso que as pessoas que acompanharam a resenha até agora e são familiarizados com as bandas citadas já imaginam do que se trata. A base sonora é calcada fortemente atmosferas provindas do Post-Punk/Darkwave, algo bastante obscuro mas permeado de um tempero apocalíptico que confere um gosto especial a coisa toda, cortesia das influências de Neofolk (ou Dark Folk, Apocalyptic Folk, whatever-you-wanna-name-it) e de Martial Industrial no "background" de sua esfera musical de atuação. Porém, essa união de diferentes estilos e universos sonoros (mesmo que correlacionados em vários momentos) soa extremamente grudenta aos nossos ouvidos, provavelmente devido a aura pop que suas melodias carregam, o que permite que essa união de vários universos e esse tom apocalíptico nos pareça bem agradável e palatável.
Fiquei em dúvida sobre que álbum postar, pois os três álbuns são maravilhosos e equivalentes em nível de qualidade técnica, mas decidi postar o último por ainda estar mais "fresco" aos ouvidos da maioria (penso eu) e porque apresenta uma maturidade ainda maior em suas composições. Então, recomendo este álbum não somente para os admiradores do gênero e das bandas que citei acima, mas para todos que apreciam música de (excelente) qualidade e tem a mente aberta e disposta a se adentrar em esferas musicais diferentes das habituais. ;)

- Aproveitando o post do nosso querido amico c.arlos, venho aqui postar o mais novo albúm do Rome, Flowers From Exile lançado nessa semana. Ainda não posso fazer uma review detalhada sobre o mesmo, mas assim que tiver uma opinião concreta falarei a respeito, ou o próprio c.arlos fará isso. [edited: pedro]

- Outro edit, dessa vez pra postar o novo EP intitulado L´assassin. Fui pego de surpresa hoje sobre esse lançamento, que tenho que admitir, nem sabia da existência. Claro que a primeira coisa que fiz foi garimpar pela net em busca do mesmo, e agora compartilho com todos os leitores do nosso querido blog.
Composto por 4 faixas, a sonoridade ainda é basicamente a mesma, mas com uma pegada mais sentimental, o que pode deixar os mais aficionados do estilo com uma coceira na orelha.
Eu sinceramente acho genial essa pegada mais "romântica" e melancíolica que algumas músicas do Rome tem, e sendo assim, esse EP caiu como uma luva aos meus ouvidos (?) [edited: pedro]

- Editando o post de novo, e dessa vez para postar o novo full-lenght do Rome, Nos Chants Perdus. Muitos achavam que esse álbum não seria lançado esse ano, devido a alguns boatos que começaram a rolar na internet a respeito de uma paralisação das atividades musicais do grupo.
Graças a Odin os boatos não eram verdadeiros, e finalmente vazou o novo cd do Rome.
Na minha opinião, o Rome é a melhor banda do estilo na atualidade e já a algum tempo é uma das bandas que mais tenho ouvido. Comecei a ouvir o cd agora, por isso não posso dar uma opinião 100 % formada sobre, mas pela primeira audição posso dizer que os caras não decepcionam nunca. A veia mais "romântica" que o ep anterior já apresentava, se confirma nesse cd e no meu ponto de vista ficou maravilhoso.
Chega de lero-lero, ouçam o cd e tirem suas próprias conclusões. [edited: pedro]


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[2010] Nos Chants Perdus

01 - L'Homme Revolte
02 - Les Deracines
03 - Le Chatiment du Traitre
04 - L'Assassin
05 - Le Vertige du Vide
06 - Les Exigences de la Foi
07 - La Commune
08 - Sous la Dague
09 - Les Isles Noires
10 - Un Adieu a la Folie
11 - La Rose et la Hache
12 - Chanson de Gestes

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[2010] L´Assassin

01 - L´assassin
02 - Der Brandtaucher (Stringed Version)
03 - One Flesh
04 - Der Erscheinungen Flucht (Stringed Version)


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[2009] Flowers From Exile

01 - To A Generation Of Destroyers
02 - The Accidents Of Gesture
03 - Odessa
04 - The Secret Sons Of Europe
05 - The Hollow Self
06 - A Legacy Of Unrest
07 - To Die Among Strangers
08 - A Culture Of Fragments
09 - We Who Fell In Love With The Sea
10 - Swords To Rust - Hearts To Dust
11 - Flowers From Exile
12 - Flight In Formation



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[2008] Masse Mensch Material

01 - Sonnengötter
02 - Der Brandtaucher
03 - Das Feuerordal
04 - Der Tote Spielmann
05 - Wit Gotter Der Stadt
06 - Die Nelke
07 - Der Eischnenung Flucht
08 - Die Brandstifter
09 - Der Kriegsgötter
10 - Wir Moorsoldaten
11 - Neue Erinnerung
12 - Nachklang


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Pyramids with Nadja



“It starts in the upper atmosphere, in that rarefied air where silence sings and time is little more than an abstraction. As it makes its way down through the tree line, to sea level, to the ear canals, elliptical windows and auditory nerves of the great unwashed, the shapes begin to shift. The sine waves become more distinct: swarming, swirling guitars, drums like a churning steam press, a chorus of celestial voices. Instru- ments collude and collide in a roiling shoal and then dissipate, leaving a cavernous hole, a ghost town, the vestiges and echoes of a brief terres- trial existence. Out in Denton and “other parts of the country,” where seemingly mild psychotropic disturbances can have vast and sinister implications for certain elements within the local populaces, Pyramids conjure the cacophonies of the great unknown, one song at a time.”

Essa é a singela descrição do projeto que postarei-lhes agora, nomeado Pyramids (que não é a banda de screamo que muitos podem pensar, pelamor). Este Pyramids, na verdade, é oriundo do Texas, EUA, e faz parte do Hydra Head Record, gravadora do mastermind do Isis, Aaron Turner.

Por aí, já percebe-se que vem coisa boa por aí, certamente, o que não frusta as expectativas de ninguém. Seu som é baseado, principalmente, num esqueleto Drone/Shoegaze, que não por poucas vezes é revestido por toques de Alternative Rock, Post-punk e Industrial, fazendo lembrar em vários momentos nomes como Have a Nice Life, jesu (pós-Conqueror), Nadja, e, puxando mais pela memória, My Bloody Valentine (na fase pré-Loveless), Jesus And Mary Chain e o experimentalismo industrialóide do Swans. Suas músicas são geralmente surreais e um tanto amorfas, teceleadas por harmonias estranhas, embora bonitas, que ocultam-se sob mantos sônicos de distorção cognitiva em estágio agudo.

Depois da banda ter lançadoum álbum auto-intitulado em 2008, eles surgem de novo a cena com um trabalho feito em colaboração com o já citado Nadja. Nele, encontram-se 4 faixas que apresentam um Drone/Ambient cuidadosamente elaborado e desenhado em seu aparente minimalismo e amorfismo sonoro, de modo a fazer-nos imaginar numa viagem pelos recantos mais profundos e incogniscíveis de um oceano, onde seres de origem estranha e aparência ainda mais incomum passeiam errantes aqui e acolá e tudo parece revestido numa desolação esmagadora, ainda que extremamente serena e envolvente. Apesar de ter a mãozinha do Nadja envolvida neste álbum, junto com alguns nomes de respeito como Simon Raymonde (Cocteau Twins) e Albin Julius (Der Blutharsch), o álbum é praticamente todo cortesia do Pyramids e uma boa amostra do que ele é capaz de produzir. Uma amostra excelente, por sinal.

Quanto ao álbum em si, destaco a primeira e últimas faixas, onde, nesta última, o Drone/Ambient acaba convergindo para um Black Metal denso e atmosférico nos melhores moldes de um WITTR /Drudkh, o que surpreende os ouvidos de qualquer um (inclusive surpreendeu e muito o meu), mas de uma forma muito positiva e não menos que agradável. É um álbum mais do que recomendável para os admiradores das duas bandas envolvidas e para os que apreciam esse universo Droneiro e Ambientista (e não Ambientalista, tipo a galerë da pazverde) de um modo geral. E só um adendo, o CD ainda vem com um "Pyramids And Nadja packet", para a pessoa cultivar seu próprio jardim em casa (?!). Interessante, não?

Well, this is it, folks. 'Til next time! ;)

/Hora de editar o post do c. com o tão aguardado remix da faixa Into The Silent Waves , faixa do self-titled do ano passado, álbum este que figurou na minha lista de melhores do ano. Essa é uma das poucas parcerias que realmente fez algo espetacular.
Uma música remixada por dois artistas: o primeiro deles é o Lustmord, famoso pelos apreciadores de Dark Ambient e coisas do tipo, já o segundo são uns Noruegueses que atendem pelo nome de Ulver, e acho que só de citar a palavra Ulver, muita coisa fica clara.
Enjoy !

[edit by: Pedro]

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[2010] Pyramids with Nadja Remix 12″

01 - Into The Silent Waves (Lustmord Remix)
02 - Into The Silent Waves (Ulver Remix)


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[2009] Pyramids With Nadja

01 - Into The Silent Waves
02 - Another War
03 - Sound Of Ice And Grass
04 - An Angel Was Heard To Cry Over The City Of Rome



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Rosetta




Acho que o que melhor define esse post é a frase: PORRA! MELHOR CD DO ANO.
Nada mais a declarar.


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[2010] A Determinism of Morality

1 - Ayil
2 - Je N'en Connais Pas la Fin
3 - Blue Day for Croatoa
4 - Release
5 - Revolve
6 - Renew
7 - A Determinism of Morality


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Anathema




Bem... por onde começar? Que os caras são simplesmente geniais é mais do que clichê. Que os caras são um dos meus artistas favoritos e mais queridos entre todos, senão o mais de todos, também é clichê do maior expoente, já que são muitos que tem o Anathema como sua banda de cabeceira. Mas é claro que é minimamente recomendável que faça uma apresentação sobre os rapazes e diga por que esse post veio a vida.

Suas raízes remotam dos idos de 1990, na histórica cidade de Liverpool, sob o nome de Pagan Angel, quando os irmãos Vincent e Daniel Cavanagh se juntaram ao seu outro irmão James, o baixista Duncan Patterson e o batera John Douglas para se dedicar ao metal extremo que eclodia em ambos os lados do hemisfério naquela época. Mas na mesma Inglaterra havia também uma outra verve, essa seguindo uma sonoridade mais densa, lenta e melancólica, derivada do Candlemass e Black Sabbath, e foi para esses outros caminhos que o Anathema foi se dirigindo com o passar dos meses, criando o protótipo do que viria a se tornar seu majestoso trabalho.

Pode-se dizer que o seu primeiro trabalho mais a sério, de fato, foi o EP the Crestfallen, lançado no ano de 1992. Nele, torrentes corrosivas de melancolia e peso sonoro são jorrados sem dó sobre os tímpanos do "pobre" ouvinte, trazendo um mundo sombrio e tortuoso, mas intrinsecamente belo, às suas mentes. Não tardou muito para seu primeiro full-length, Serenades, vir a tona também, auxiliado ele pelo sucesso de nomes como My Dying Bride, Paradise Lost e Cathedral que já bombavam na cena britânica naqueles idos. Este álbum segue mais ou menos a mesma linha do EP antecessor, talvez um pouquinho mais polido, e dele veio um dos clássicos da banda, a música Sleepless.

A partir de 1994 e 1995, repara-se a primeira (ou segunda) das curvas no direcionamento da banda. Seu som, outrora sujo e pestilento, torna-se mais melodioso e refinado, embora ainda mais melancólico e excruciante. Se o EP Pentecost III já foi um prelúdio dessa mudança (culminando, inclusive, com a saída do vocal Darren, deixando as cordas vocais totalmente a cargo do Vincent agora), ela veio a se metamorfosear por completo no seminal The Silent Enigma. Raras vezes eu vi (ou melhor, ouvi) um álbum que conseguisse transmitir melancolia, peso, soturnidade e romantismo de forma tão sincera, pulsante e valendo-se de todos os seus clichês com uma maestria que só pode ser explicada pelas mãos, puramente, do talento!

Falando em curvas de evolução, este CD também assinala uma delas. Talvez a de maior raio e ângulo entre todas de sua carreira. O sucessor do TSE, o Eternity, já mostra uma veia muito distante daquilo que a banda fazia. Abrandando o peso metálico que permeou seus 6 primeiros anos de estrada, a banda começa a caminhar por uma floresta ainda escura, só que mais psicodélica e envolvente, imersa numa atmosfera asfixiante mas que lhe envolve calmamente e docemente até tragar-lhe para um void (referência não-intencional a nossa querida cibs, oi) de agonia sem qualquer sinal de luz ou alento. E é nessa trilha que segue o que, talvez, seja a melhor sequência de álbuns já lançados na história, constituídos ele pelo próprio Eternity, Alternative 4 (1998) e Judgement (1999). Vale lembrar ainda que, após o lançamento do Alternative 4, o baixista Duncan Patterson deixa a banda alegando as famigeradas "razões pessoais" para isso. Esta parece ter sido uma grande perda para a banda, sentida até hoje, ainda mais se pensarmos que a maioria das suas composições desde a saída do Darren foram traçadas por suas mãos. Creio ainda que isso acarretou mais ainda na mudança de sua sonoridade, fato que falarei a seguir:

A partir de 2001, o Anathema retorna em grande forma com seu álbum intitulado A Fine Day To Exit. Quem começa a ouvi-lo logo repara que as veias doom-metálicas do passado foram cortadas de vez, não tendo mais nenhum elo, praticamente, entre seu histórico e seu presente. Mas em seu lugar percebe-se um Rock Prog/Alternativo da mais fina qualidade, remetendo diretamente a nomes como Radiohead e Pink Floyd e, por que não, já alguma coisa de Post-Rock que vinha começando a tomar vida e se desenvolvendo pelo mundo a fora. Este álbum mostra-se menos obscuro que os antecessores, e é perceptível uma temática comum nas suas letras. Todas elas parecem ser um retrato da decepção com a vida cotidiana e consigo mesmo e o desejo do escapismo, de pegar uma estrada empoeirada ou ir para uma praia deserta e se livrar de tudo que o assola. Logo depois, veio o A Natural Disaster, álbum esse que segue uma linha próxima do anterior embora, essencialmente, diferente. Nele temos alguns clássicos "modernos" da banda, como a heart-crying Are You There?, a instigante Pulled Under At 2000 Meters A Second e a bela voz da Lee Douglas, irmã do baterista John, conduzindo as linhas líricas da faixa-título.

Tá, mas... de 2003 a 2010, passaram-se 7 anos. O que aconteceu nesse meio tempo? Difícil definir sucintamente, mas a banda parece ter perdido o contrato com a gravadora e passou por séries dificuldades, lançando algumas músicas novas em seu website nos idos de 2006/2007 a fim de levantar grana para gravarem seu CD novo independentemente. Desde então, várias músicas inéditas circularam pelos guetos virtuais, vindas de bootlegs e programas de rádio, dentre fontes ainda mais obscuras. Embora alguns fãs - dentre eles, eu mesmo - já estivessem perdendo a fé que algum álbum novo deles viria mesmo a vida, eis que, então, ele nasceu!!

Batizado de "We're Here Because We're Here", nele residem 10 faixas belíssimas, maduras e inteligentes. Sua sonoridade parece ter tomado um rumo ligeiramente diferente em relação aos demais CD's, pois nota-se que a melancolia cortante de outrora parece aliviada e tratada, e matizes de Post-Rock são usados mais frequentes do que nunca. Apesar de estar ainda na segunda ouvida do álbum, é indiscutível sua qualidade estratosférica e ver que, apesar de tantos problemas e 20 anos já de estrada, a banda ainda tem motivação e talento para se renovar e revitalizar, vindo isso na forma de nomes como da doce Everything, da viajante A Simple Mistake, da encantadora Dreaming Light e da inspiradíssima Hindsight, que fecha o CD com chave d'ouro.

Bem, já falei até demais. Escrevi praticamente tudo de brainstorm, dada a falta de tempo e a empolgação suprema com o CD que, depois de tantos éons, finalmente veio a luz! Sem mais delngas, aproveitem-o!

[edit by: Carlos]


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[2010] We're Here Because We're Here

01 - Thin Air
02 - Summernight Horizon
03 - Dreaming Light
04 - Everything
05 - Angels Walk Among Us
06 - Presence
07 - A Simple Mistake
08 - Get Off, Get Out
09 - Universal
10 - Hindsight


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God is an Astronaut




O God is an Astronaut é uma banda de Post-Rock que nasceu em Glen of the Downs, Irlanda, terra de outras ótimas bandas de Post-Rock, entre elas o Parhelia, que poderá ser postada aqui em breve. É a minha banda preferida de post-rock e este álbum em questão é o meu preferido. Se trata de um som instrumental, com pitadas de rock progressivo.
Atenção para a faixa "Fire Flies And Empty Skies" que é a melhor para mim :)


God is an Astronaut também é o título do último álbum lançado pela banda e conta com a arte de Dave King, além de dez faixas inéditas belíssimas que emocionam bastante e não decepcionam quem esperou pelo lançamento. Surpreendeu minhas expectativas, sem dúvida um dos melhores álbuns do ano, senão o melhor. [edited: by void]


Aproveitando a deixa da void e do borges para postar aqui a discografia da banda. Esta é, como disse nos comentários, minha banda favorita de post-rock, e mesmo ela sendo bastante conhecida penso que todos os seus trabalhos deveria figurar nos arquivos do ets. :)

E, agora, edito mais uma vez esse post para divulgar o novo single do GIAA, chamado In The Distance Fading, como uma palhinha do novo álbum que virá no meio do ano, Age Of Fifth Sun. A música apresenta aos nossos ouvidos a qualidadade já conhecida e admirada por muitos da banda, deixando-me já sedento para ouvir o novo trabalho. Só me resta, agora, esperar que ele não demore muito a sair. Enjot it.

[edited by: Carlos]

Olá vocês!
Vou deixar uma versão "meia boca" do novo cd da melhor banda de post-rock do mundo, mas mesmo com essa versão já da pra sentir o amor presente no cd. Pra quem não tem paciência (assim como eu) de esperar uma versão melhor, fica aqui o link pra download e assim que uma versão melhor vazar por ai, troco o link imediatamente.

Como prometido, segue abaixo o novo link com qualidade de 320 kbps.

[edited by: Pedro]



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[2010] Age Of The Fifth Sun

01 - Worlds In Collision
02 - In The Distance Fading
03 - Lost Kingdom
04 - Golden Rift
05 - Drak Rift
06 - Parallel Highway
07 - Shining Through
08 - Age Of The Fifth Sun
09 - Paradise Remains

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[2010] In The Distance Fading

01 - In The Distance Fading


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[2008] God is An astronaut

01 - Shadows
02 - Post Mortem
03 - Echoes
04 - Snowfall
05 - First Day of Sun
06 - No Return
07 - Zodiac
08 - Remaining Light
09 - Shores of Orion
10 - Loss


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[2007] Far From Refuge

01 - Radau
02 - Far From Refuge
03 - Sunset In Aries
04 - Grace Descending
05 - New Year's End
06 - Darkfall
07 - Tempus Horizon
08 - Lateral Noise
09 - Beyond The Dying Light
10 - Sunny Banks Of Sweet Deliverance
11 - Empyrean Glow
12 - Radau (Live)


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[2006] A Moment Of Stillness

01 - Frozen Twilight
02 - A Moment Of Stillness
03 - Forever Lost (reprise)
04 - Elysium Fields
05 - Crystal Canyon


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[2005] All Is Violent, All Is Bright

01 - Fragile
02 - All Is Violent, All Is Bright
03 - Forever Lost
04 - Fire Flies and Empty Skies
05 - A Deafening Distance
06 - Infinite Horizons
07 - Suicide by Star
08 - Remembrance Day
09 - Dust and Echoes
10 - When Everything Dies

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[2002] The End Of The Beginning

01 - The End of the Beginning
02 - From Dust to the Beyond
03 - Ascend to Oblivion
04 - Coda
05 - Remembrance
06 - Point Pleasant
07 - Fall From the Stars
08 - Twilight
09 - Coma
10 - Lost Symphony


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