Arctic Plateau é o projeto musical fruto da mente do italiano Gianluca Divirgilio. Não se sabe muito sobre quando ele iniciou o projeto e qual foi a história dele até o dado momento, mas acho que isso não importa muito quando se põe o seu trabalho para ecoar nos auto-falantes (ou headphones) do seu media player.
Seu primeiro álbum, lançado sob o nome de On A Sad Sunny Day e pelo selo The Prophecy, é intitulado por seu próprio criador como Dream Rock. Sei que esses rótulos e definições são, por muitas vezes, dúbios e de difíceis compreensão, soando mais como uma jogada de marketing para atrair o ouvinte a eles em vária ocasiões, mas desta vez ela faz jus, realmente, a música que carrega consigo. Valendo-se de elementos de Post-Rock, Shoegaze e New Wave, Gianluca cria uma atmosfera envolvente e deliciosa em cada uma de suas canções que, mesmo não sendo exatamente virtuosas, conseguem impressionar por toda a sinceridade e densidade emocional que trazem em seu núcleo. Essas mesmas canções nos são apresentadas sob uma espécie de melancolia sutil e serena, ainda que penetrante, como sua força motriz, mas tendo lá no fundo lampejos radiantes e ressonantes de esperança e de alegria que, por vezes, aparecem-nos mescladas com uma euforia tímida mas contagiante. Em vários momentos, pode-se perceber influências de nomes como Destroyalldreamers, Alcest e até mesmo Anathema (era Judgement) em alguns fragmentos de suas músicas, embora eu deva salientar que estas são apenas referências, pois não há (ou pelo menos, eu não vejo) muitas bandas parecidas com o AP pela Terra a fora.
Em suma, trata-se de um álbum extremamente aprazível e prazeroso de se ouvir de cabo a rabo e deixá-lo no repeat por várias horas. Um deleite para fins de semanas calmos e introspectivos, ou para qualquer um que diga apreciar os gêneros pelos quais o platô ártico passeia. Muito bom, mesmo e mesmo!
Seu primeiro álbum, lançado sob o nome de On A Sad Sunny Day e pelo selo The Prophecy, é intitulado por seu próprio criador como Dream Rock. Sei que esses rótulos e definições são, por muitas vezes, dúbios e de difíceis compreensão, soando mais como uma jogada de marketing para atrair o ouvinte a eles em vária ocasiões, mas desta vez ela faz jus, realmente, a música que carrega consigo. Valendo-se de elementos de Post-Rock, Shoegaze e New Wave, Gianluca cria uma atmosfera envolvente e deliciosa em cada uma de suas canções que, mesmo não sendo exatamente virtuosas, conseguem impressionar por toda a sinceridade e densidade emocional que trazem em seu núcleo. Essas mesmas canções nos são apresentadas sob uma espécie de melancolia sutil e serena, ainda que penetrante, como sua força motriz, mas tendo lá no fundo lampejos radiantes e ressonantes de esperança e de alegria que, por vezes, aparecem-nos mescladas com uma euforia tímida mas contagiante. Em vários momentos, pode-se perceber influências de nomes como Destroyalldreamers, Alcest e até mesmo Anathema (era Judgement) em alguns fragmentos de suas músicas, embora eu deva salientar que estas são apenas referências, pois não há (ou pelo menos, eu não vejo) muitas bandas parecidas com o AP pela Terra a fora.
Em suma, trata-se de um álbum extremamente aprazível e prazeroso de se ouvir de cabo a rabo e deixá-lo no repeat por várias horas. Um deleite para fins de semanas calmos e introspectivos, ou para qualquer um que diga apreciar os gêneros pelos quais o platô ártico passeia. Muito bom, mesmo e mesmo!
[myspace] | [last.fm]
[2009] On A Sad Sunny Day
01 - Alive
02 - On A Sunny Day
03 - Lepanto
04 - Ivory
05 - In Epica Memories
06 - Amethyst To #F
07 - Iceberg Shoegaze
08 - Coldream
09 - Eight Years Old
10 - Aurora In Rome
11 - In Time
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